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segunda-feira, março 04, 2013

III DOMINGO DA QUARESMA


Ele VIU a aflição, Ele OUVIU o clamor e CONHECE a servidão. “Por isso desci para libertá-lo ( o povo) das mãos dos egípcios”.
“AQUELE QUE É”, muda o significado do verbo “ser', que dever ser entendido aqui, não no sentido de um ser absoluto, mas “EU EXISTO PARA TI”, Javé é aquele que existe para o ser humano, quer que todos nós possamos sentir sua proximidade. Não temas, eu estou contigo.
Ora, se Deus está próximo de mim, de nós, o meu grande pecado é a falta de resposta ao seu amor de Pai. Nós cristãos ainda não assimilamos que, para Jesus, o verdadeiro pecado é a omissão.
 O que ocorre com a figueira estéril é o mesmo que ocorre na parábola dos talentos.

No último dia seremos julgados não pelo mal que tenhamos cometido, mas pelo que “deixamos de fazer” com o faminto, o sedento, o forasteiro, o desnudo, o enfermo, ou o encarcerado
VIA SACRA NO DIA 1º DE MARÇO EM VILA CANOAS
 “Em verdade vos digo: o que deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes”.
Este é o nosso pecado: deixar de fazer, não corresponder, “receber em vão a graça de Deus”(2 Cor 6,1). 
VIA SACRA NA RUA CAMINHO DA CANOA – PEDRA BONITA
Este pecado não é transgressão de uma lei, mas é uma ofensa pessoal a um Pai do qual tudo recebemos, um Pai que espera ser amado “com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças”. (Dt 6,5; Mc 12,30) um Pai que só busca e quer que nos amemos como verdadeiros irmãos.
Quem se considera justo e sem pecado porque não faz mal a ninguém, não sente necessidade de perdão nem conhece sua verdadeira realidade.

Vive na falsa ilusão do fariseu da parábola que se acha santo diante de Deus. Só aquele que reconhece seu pecado exclama como o publicano: “Ó meu Deus. Tem piedade de mim, pecador”( Lc 18,13) .
A maturidade é santidade, e o que fazer diante dos pecados: levantar, pois o “esterco é húmus”, nós nascemos para a felicidade e não devemos nos desviar.
 cf. Pagola, José Antônio , Pai-Nosso orar com o Espírito de Jesus.


EVANGELHO – Lc 13,1-9
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes,
morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém?


Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes,
morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro:
‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro.


Deves cortá-la. Porque há de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandá-la-ás cortar no próximo ano”.

LEITURA I – Ex 3,1-8a.13-15
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 102 (103)