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domingo, janeiro 12, 2014

PAPA FRANCISCO NOMEIA CARDEAL DOM ORANI JOÃO TEMPESTA, ARCEBISPO DO RIO


O Papa Francisco anunciou neste domingo (12) a criação do brasileiro Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, como cardeal.

Durante a cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco anunciou a criação de 19 cardeais, que serão nomeados em fevereiro, no primeiro consistório de seu pontificado.

Os novos cardeais são dos seguintes países: Brasil, Itália, Alemanha, Reino Unido, Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia
É a primeira lista de nomeados ao Colégio Cardinalício feita por Francisco. Dos 19, 16 têm menos de 80 anos e poderão votar no Conclave que elegerá seu sucessor
Anfitrião de Francisco na JMJ, Dom Orani tem perfil
 tímido e conciliador. Anúncio foi feito pelo pontífice 
neste domingo (12), no Vaticano.

Leia a relação dos novos cardeais anunciados pelo Papa neste domingo:
1 – Mons. Pietro Parolin, 
arcebispo titular de Acquapendente, Itália, secretário de Estado.
2 – Mons. Lorenzo Baldisseri
arcebispo titular de Diocleziana, Itália, secretário geral do 
Sínodo dos Bispos. 
3 - Mons. Gerhard Ludwig Műller, 
arcebispo-bispo emérito de Regensburg, Alemanha, prefeito da congregação da doutrina da fé. 
4 – Mons. Beniamino Stella, 
arcebispo titular de Midila, Itália, prefeito da Congregação 
para o Clero.
5 – Mons. Vincent Nichols, 
arcebispo de Westminster, Grã-Bretanha. 
6 – Mons. Leopoldo José Brenes Solórzano, 
arcebispo de Manágua, na Nicarágua.
7 – Mons. Gérald Cyprien Lacroix,
arcebispo de Québec, no Canadá.
8 – Mons. Jean-Pierre Kutwa,
arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim.
9 – Mons. Orani João Tempesta, 
arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil.
10 – Mons. Gualtiero Bassetti,
arcebispo de Perugia-Città della Pieve, Itália.
11 – Mons. Mario Aurelio Poli, 
arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
12 – Mons. Andrew Yeom Soo jung, 
arcebispo de Seul, na Coreia do Sul.
13 – Mons. Ricardo Ezzati Andrello, 
arcebispo de Santiago do Chile.
14 – Mons. Philippe Nakellentuba Ouédraogo,
arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso, na África.
15 – Mons. Orlando B. Quevedo, 
arcebispo de Cotabato, nas Filipinas.
16 – Mons. Chibly Langlois, 
bispo de Les Cayes, no Haiti.
Os três não-eleitores são: 1 – Mons. Loris Francesco Capovilla, 
arcebispo titular de Mesembria, Itália.
2 – Mons. Fernando Sebastián Aguilar, 
arcebispo emérito de Pamplona, Espanha.
3 – Mons. Kelvin Edward Felix,
arcebispo emérito de Castries, Santa Lúcia.
Pontífice celebrou missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Em ocasião da JMJ Rio2013
O pontífice argentino vai reunir em consistório os cardeais do mundo inteiro em 22 de fevereiro, quando os anunciados neste domingo receberão o título.

O consistório vai ser antecedido, nos dias 17 e 18 de fevereiro, por uma reunião do "conselho dos cardeais" restrito encarregado de aconselhar o Papa. O último consistório para a criação de cardeais remonta a novembro de 2012.

O então Papa e hoje Papa Emérito Bento XVI promoveu seis prelados não europeus, para corrigir a tendência manifestada nove meses antes com a criação de 12 cardeais europeus com menos de 80 anos de um total de 18.
Considerados os "senadores" ou "príncipes" da Igreja Católica, os cardeais têm a função de auxiliar o Papa em suas decisões, assumindo por vezes cargos na Cúria Romana, a administração da Igreja.

Eles também participam, até completarem 80 anos, do Conclave, reunião secreta cujo objetivo é escolher um novo Papa quando o pontífice que está no cargo morre ou renuncia.
Adoração Eucarística com Papa Francisco na noite da Vigília JMJ Rio2013

PAPA SUPRIME O TÍTULO DE 'MONSENHOR' NA IGREJA
Medida foi tomada há várias semanas e divulgada nesta quarta-feira (8).
O secretário de Estado do Vaticano enviou uma carta aos núncios (embaixadores) da Santa Sé em todo o mundo, para que informem os bispos sobre a medida.
O único título que os bispos poderão conservar é o de "capelão de Sua Santidade", afirma o texto, que enfatiza que a medida não tem caráter retroativo. 

Por isso, muitos eclesiásticos da Cúria Romana – o governo central da Igreja – continuarão mantendo o título de monsenhor. Em 1968, o Papa Paulo VI, fonte de inspiração para Francisco, reduziu dentro da Igreja Católica o número de títulos honorários, que chegavam a 14 na época. A atual decisão está de acordo com o desejo do Papa jesuíta de reformar gradualmente a Igreja.


Radio Vaticano e 
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro




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