Devido a forte e sadia oposição, inclusive com manifestações
organizadas, - faixas e cartazes com dizeres “Não ao Gênero e sim ao Sexo”,
“Não à ideologia do gênero”, nas mãos de cerca de duzentos jovens, - foi feito
um pedido de vistas e a matéria deve retornar amanhã à pauta da Comissão
Especial.
A ideologia de
gênero quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em dois sexos,
afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma
natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época.
Algo convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que
cada um pode inventar-se a si mesmo e o seu sexo.
O feminismo do gênero, que promove essa ideologia, procede do movimento
feminista para a igualdade dos sexos.
A ideologia de gênero, própria das associações LGBT, baseia-se na
análise marxista da história como luta de classes, dos opressores contra os
oprimidos, sendo o primeiro antagonismo aquele que existe entre o homem e a
mulher no casamento monogâmico.
Daí que essa ideologia procura
desconstruir a família e o matrimônio como algo natural. Em
consequência, promovem a “livre escolha na reprodução”, eufemismo usado por
eles para se referir ao aborto provocado.
Como “estilo de vida”, promovem a homossexualidade, o lesbianismo e
todas as outras formas de sexualidade fora do matrimônio. Entre
nós, querem introduzir essa ideologia, usando o termo “saúde reprodutiva”.
E usam a artimanha de palavras, especialmente “discriminação” e
"luta contra o preconceito”. Sob esse nome sedutor – pois
todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito – querem fazer
passar a ideologia do gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo
uma nova antropologia anticristã, sob o nome de democracia.
O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação estabelece que a
ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente em todas as instituições
escolares públicas, privadas e confessionais nas metas, planos e currículo escolar, inclusive no material
didático sem que os pais ou professores possam ser opor.
Essa campanha é
internacional. Na Itália, por exemplo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem
ensinar a todos os alunos que “a família pai-mãe-filho é apenas um ‘estereótipo
de publicidade’; que os gêneros masculino e feminino são uma abstração;
que a
leitura de romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência;
que a religiosidade é um valor negativo; chega-se ao ridículo de censurar os
contos de fadas por só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além de
se proporem problemas de matemática baseados em situações protagonizadas por
famílias homossexuais”.
VOCÊ TAMBÉM ESTÁ CONVIDADO A REAGIR CONTRA ESSA DITADURA IDEOLÓGICA,
ASSINANDO A PETIÇÃO AOS DEPUTADOS, PEDINDO A NÃO INCLUSÃO DA IDEOLOGIA DE
GÊNERO NO PNE. BASTA CLICAR NO LINK
Dom Fernando
Arêas Rifan
Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
POSIÇÃO DOS JURISTAS CATÓLICOS SOBRE O PNE
A posição da
União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro (UJURCAT-RJ) sobre o Projeto de
Lei do Plano Nacional de Educação – PNE (2011/2020) foi aprovada por
unanimidade durante a reunião plenária realizada na manhã desta segunda-feira,
dia 24 de março, na sede da Arquidiocese do Rio. O arcebispo do Rio, Cardeal
Orani João Tempesta, presidiu a Santa Missa de abertura e participou de todo o
encontro da UJURCAT.
A União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ aprovou
por unanimidade posição contrária a inserção do termo ‘gênero’ e da expressão
‘orientação sexual’ como princípio e/ou diretriz do Plano Nacional de Educação
- PNE.
TRATA-SE DE TERMO E DE EXPRESSÃO CARREGADOS DE AMBIGUIDADE E DE
IDEOLOGIAS, QUE NÃO SE PRESTAM A DEFINIÇÃO DE DIRETRIZ E DE PRINCÍPIO.
A propósito a referência à vedação de discriminação por motivo de sexo,
prevista no Artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, é adequada,
consentânea e legítima e tem o apoio da UJURCAT.
Rio de Janeiro,
24 de março de 2014
União dos
Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ
† Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
“VÊ-SE, PORTANTO, QUÃO ARBITRÁRIA, ANTINATURAL E ANTICRISTÃ É A
IDEOLOGIA DE GÊNERO CONTIDA NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) E QUE POR ESSA
RAZÃO MERECE A SADIA REAÇÃO DOS CRISTÃOS E DE TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE” Cardeal Tempesta
Depois de adiada várias vezes devido à pressão popular, a votação do
Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar nos próximos dez anos como
parâmetro ao sistema educacional brasileiro, esta foi marcada para a próxima
quarta-feira, dia 26 de março.
O documento a ser votado contem, no entanto, uma afronta às famílias
brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no
ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero”
desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e
bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. TAL SUBSTITUIÇÃO NÃO SE
DÁ, PORÉM, COMO UM SINÔNIMO, MAS, SIM, COMO UM VOCÁBULO NOVO CAPAZ DE IMPLANTAR
NA MENTE E NOS COSTUMES DAS PESSOAS CONCEITOS E PRÁTICAS INIMAGINÁVEIS.
Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher
distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano
neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser
homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer.
Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia
de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão
merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim
de pedir que nossos representantes no Congresso Nacional façam, mais uma vez,
jus ao encargo que têm de serem nossos representantes e rejeitem,
peremptoriamente, a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino.
As formas de participação – simples, mas imprescindíveis – são as
seguintes:
a) assinatura em uma plataforma específica no http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado
a) assinatura em uma plataforma específica no http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado
31.484 pessoas
já assinaram esta petição. Ajude-nos a conseguir 50.000 assinaturas.
ACESSE ESSE LINK ACIMA
b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9”
pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.
SÃO JOSÉ, PATRONO DA FAMÍLIA, ROGAI POR NÓS!
Rio de Janeiro, RJ, 22 de março de 2014.
Rio de Janeiro, RJ, 22 de março de 2014.
† Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo
Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
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