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sábado, maio 31, 2014

FESTA DA VISITAÇÃO DE MARIA A SUA PRIMA ISABEL


Maria Santíssima chegando à casa de Santa Izabel saudou-a e qual foi o efeito produzido? Foi a santificação da criança que estava sendo gestada, São João Batista saltou no ventre materno

O MENINO PULOU DE ALEGRIA NO MEU VENTRE
Hoje contemplamos o fato da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.

A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. 


A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria» (Lc 2,10).

Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Freqüentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo.


 As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. 

O Papa João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade».
Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: «Isto é o que o Senhor fez por mim» (Lc 1,25). E Maria dizia: «A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.

VISITA DE MARIA A ISABEL 
 Isabel sente, como toda mulher, o estremecer do filho em seu seio, porém, agora de uma forma diferente, pois com ele se manifesta o Espírito Santo (João é “repleto do Espírito Santo, ainda no seio de sua mãe” Lc 1,15), o qual revela o mistério de que Maria traz em seu seio o filho de Deus. 

Que belíssimas orações nasceram do diálogo das duas mães! A oração da Ave Maria é a afirmação de que Maria é a “Mãe do meu Senhor”, a mãe de Jesus, a mãe de Deus.  
Maria mesmo sabendo ser mãe do messias vai servir a sua prima, mulher idosa que esperava João Batista. Nós fazemos o mesmo? Saímos de nosso conforto, da nossa posição para servir ao próximo?
Que mistério novo e admirável! João não nasceu ainda e já fala através dos seus saltos. Ainda não apareceu e já profere anúncios. Ainda não pode gritar e já se faz ouvir através dos seus atos. Ainda não começou a sua vida e já prega a Deus. Ainda não vê a luz e já aponta para o Sol. Ainda não foi dado ao mundo e já se apressa a agir como precursor. (São João Crisóstomo)

O CÂNTICO DE MARIA 
‘De hoje em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada’. Mesmo assim ela não se envaideceu, mas bendiz o Senhor numa oração conhecida como Magnificat. 

Oração por excelência de louvor a Deus, na qual Maria se humilha e exalta a bondade de Deus para com ela e também para com os pobres, reconhecendo a misericórdia de Deus que os libertará dos poderosos. Deus assume a defesa dos pobres. 

É nosso dever dar sempre louvor a Deus, que nos dá, a todo instante, seu amor, sua misericórdia, sua justiça, e a esperança de que nunca nos há de abandonar. Por Ele nos colocamos nas mãos do Pai. Maria ensina-nos a rezar sempre a oração de louvor, o Magnificat.
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida (Lleida, Espanha)
www.evangeli.net


AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA
O SENHOR É CONVOSCO
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES
BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE, JESUS
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
ROGAI POR NÓS, PECADORES
AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE. AMÉM!



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sexta-feira, maio 30, 2014

MISSA NA RUA SANTA GLAFIRA EM SÃO CONRADO NO CLUBE DOS TRINTA

SANTA GLAFIRA, VIRGEM (324 D.C), DE ORIGEM ITALIANA, NASCEU DE PAIS CRISTÃOS E FOI DEDICADA AO SERVIÇO DA CASA DO IMPERADOR LICÍNIO.

Este irmão de Constantino queria expulsar todos os cristãos do palácio, mas, seduzido pela beleza de Glafira, queria possuí-la. 
 Imperatriz Constancia, sabendo destas tentativas, ajudou Glafira a fugir disfarçando-a de homem e escapou do palácio. Ela foi colocada sob a proteção de Basílio, bispo de Pontus Amasea.
Licínio veio a conhecer o esconderijo de Glafira. Furioso, deu ordens para trazer a menina do bispo Basílio. Mas antes dessa ordem ser executada, Deus havia tirado a vida de seu servo fiel. E Glafira foi executada.
O nome de Santa Glafira está no Martirológio Romano dia 13 de janeiro.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Estando Paulo em Corinto, uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. E Galião mandou-os sair do tribunal. Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.
Evangelho (Jo 16,20-23a)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 
A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada”. 

Guardai, ó Deus, no vosso constante amor, aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor
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SANTA JOANA D'ARC - "A VIRGEM HERÓICA"

EM SUA CURTA VIDA, CONHECEU OS ESPLENDORES DA GLÓRIA E AS HUMILHAÇÕES DA MAIS VIL PERSEGUIÇÃO: A DA CALÚNIA - ÚLTIMO RECURSO DOS INVEJOSOS, ARMA TRAIÇOEIRA DOS INFAMES, QUE POUPA O CORPO E FERE A HONRA.
CONDENADA À MORTE COMO BRUXA, REDUZIDA A CINZAS PELO FOGO, SUA INOCÊNCIA TRIUNFOU NOS ALTARES PARA TODO O SEMPRE: SANTA JOANA D'ARC.

Quis Deus salvar a França do domínio inglês, na Idade Média, e em vez de fazer nascer entre os filhos dessa nação um grande general, chamou para realizar sua obra uma donzela, inocente pastorinha da Lorena.

SURPREENDENTES E VARIADAS SÃO AS VIAS DA PROVIDÊNCIA!
Quis Deus libertar os hebreus do jugo dos egípcios, e suscitou um Moisés, que se apresenta diante do orgulhoso faraó, faz milagres para comprovar sua missão divina, lança pragas sobre o Egito, e ostenta o poder divino, abrindo diante de si as águas do Mar Vermelho, e nelas sepultando para sempre os exércitos inimigos.

Quis Deus salvar a França do domínio inglês, na Idade Média, e em vez de fazer nascer entre os filhos dessa nação um grande general, chamou para realizar sua obra uma donzela, inocente pastorinha da Lorena.
De repente, um país derrotado e decadente, retalhado pela ambição, governado por um príncipe fraco e hesitante, ressuscita ao ouvir a convocação de Joana. Sua voz virginal dá força aos fracos, coragem aos covardes e fé aos descrentes. Sua inocência infunde terror nos inimigos, restaura a pureza dos devassos. Seu nome é um brado de guerra. Sua figura, um estandarte imaculado.
Em sua curta vida, conheceu os esplendores da glória e as humilhações da mais vil perseguição: a da calúnia - último recurso dos invejosos, arma traiçoeira dos infames, que poupa o corpo e fere a honra.
Condenada à morte como bruxa, reduzida a cinzas pelo fogo, sua inocência triunfou nos altares para todo o sempre: Santa Joana d'Arc.

No tempo em que a frança feudal, a França do heroísmo e da cavalheirosidade, encontrava-se sob o pé conquistador da Inglaterra, uma pastorinha foi suscitada por Deus numa aldeia muito humilde, cujo nome soa como toque de sino: Domremy.

Desde muito cedo,tinha o costume de rezar enquanto se achava sozinha no campo, apascentando o rebanho de seus pais. Certo dia ouviu vozes misteriosas, que acabaram por identificar-se como sendo de São Miguel e de duas santas. Urgiram-na a apresentar-se ao rei de França e comunicar-lhe que Deus a enviava a fim de anunciar seu auxílio para expulsar os ingleses do território francês.

AQUELA VIRGEM ENCANTADORA RESOLVEU ENTÃO PARTIR E APRESENTAR-SE AO SOBERANO.
Logo que chegou à corte, passou-se com ela um belíssimo fato que veio provar a autenticidade de sua missão. Numa época como aquela, em que não havia imprensa nem televisão, só restava um modo de se conhecer o semblante do rei: olhá-lo diretamente. Quem nunca o houvesse visto,  não saberia identificá-lo pela fisionomia no meio de muitas pessoas. No dia em que o rei Carlos VII condescendeu em ouvir Santa Joana d'Arc, vestiu-se ele como um simples nobre e, no salão de audiências, repleto de pessoas, retirou-se para um lugar secundário, mandando que outro se colocasse no lugar central, trajado como se fosse monarca.

Santa Joana d'Arc entrou, olhou para todos e, sem titubear, foi em direção àquele que se ocultava num dos cantos, dizendo-lhe: "Ó Rei, eu venho vos falar!"

Na conversa que se seguiu, Carlos VII pôs dificuldades a jovem pastora, contudo ela venceu-as todas. Convencido de sua missão, o monarca colocou-a, frágil e débil, à frente de um dos exércitos mais fortes da Europa. E ela, na sua debilidade virginal e encantadora, comandou-o e empurrou os ingleses quase completamente para fora da França.
Ela pediu uma tropa de soldados para ir a Orleans. O seu pedido foi muito questionado na corte e ela foi enviada para ser examinada por um painel de teólogos em Poities. Após um exame de três semanas os teólogos aconselharam ao rei Carlos que fizesse uso dos seus serviços. 

Diz a tradição que um dos membros do painel de teólogos  era um cardeal que conhecia a verdadeira aparência de Santo Miguel, muito bem guardado nos arquivos de Roma e quando perguntou a Joana como era São Miguel, ela o descreveu exatamente como estava descrito no arquivo secreto em Roma.

A ela foi dada a tropa e um estandarte especial feito para ela com a inscrição "Jesus: Maria" e o símbolo da Santíssima Trindade na qual dois anjos presenteavam a ela uma flor de lis e Joana vestia um armadura branca e sua tropa entrou em Orleans em 29 de abril. Sua presença revigorou a cidade e em 8 de maio as forças inglesas que cercavam a cidade foram capturadas.


Ela foi ferida no peito por uma flecha o reforçou a sua reputação de guerreira.

Ela começou uma campanha em Loire com o Duque d’ Alençon, e eles se tornaram grandes amigos.

A campanha teve grande sucesso em parte graças ao elevado moral das tropas, com a presença de Joana e as tropas britânicas se retiraram para Paty e de lá para Troyes. Joana agora estava tentando fazer com que o rei aceitasse a sua responsabilidade e lutou pela sua coroação em 17 de julho de 1429.

E a missão de Joana, conforme as suas visões, estava completada.

Daí em diante devido ao fato que Carlos não forneceu se nem suporte, nem sua presença conforme prometido, Joana sofreu varias derrotas. O ataque a Paris falhou e ela foi ferida na perna. Durante a trégua de inverno Joana ficou na corte onde ela continuava sendo vista com ceticismo. Quando as hostilidades recomeçaram ela foi para Compiegne onde os franceses estavam resistindo ao cerco dos Burbundians. A ponte movediças foi fechada muito cedo e Joana e suas tropas ficaram do lado de fora. Ela foi capturada e levada ao Duque de Burgundy em 24 de maio. Ela ficou prisioneira até o fim do outono.

O rei Carlos não fez nenhum esforço em libertá-la. Ela havia previsto que o castelo seria entregue ao ingleses e assim aconteceu. Ela foi vendida aos lideres ingleses na negociação. Os ingleses estavam determinados a ficarem livres do poder de Joana sobre os soldados franceses. Como os ingleses não podiam executá-la por estar em uma guerra eles forjaram uma maneira de julgá-la como herege .

Em 21 de fevereiro de 1431 ela apareceu a um tribunal liderado por Peter Cauchon, bispo de Beauvais, o qual tinha esperança que os ingleses o ajudariam a fazê-lo Arcebispo de Rouen. Ela foi interrogada sobre as vozes, sua fé e sua vestimenta masculina. Um sumário falso e injusto foi feito e suas visões foram consideradas impuras em sua natureza, uma opinião suportada pela Universidade de Paris. O tribunal declarou que, se ela se recusasse a retratar, seria entregue aos seculares como um herege.
Mesmo sob tortura ela recusou a se retratar. Quando finalmente ela foi trazida para uma sentença formal no Cemitério de Santo Ouen, diante de uma enorme multidão ela retratou-se apenas um pouco e de forma bastante incerta e foi devolvida a prisão e voltou a vestir as roupas masculinas que havia concordado em abandonar. Ela teve a coragem de declarar que tudo que ela havia dito antes era verdade e que ela havia recuperado a sua coragem e que Deus havia na verdade enviado ela para salvar a França dos ingleses.

Assim no dia 30 de março de 1431 ela foi levada a praça pública do mercado em Rouen e queimada viva. Joana não tinha completado 20 anos. Suas cinzas foram atiradas no Sena. Em 1456 sua mãe e dois irmãos apelaram para a reabertura do caso, com o que o Papa Calistus III concordou.

A Inglaterra, durante este tempo, tornara-se protestante, e Calais se transformara numa cidade herética: era a unha da heresia encravada no solo bendito da França. Mas as vozes não mentiram, e a obra de Santa Joana d'Arc chegara ao fim.

Para Deus não há pressa. Ele é eterno. Passaram-se mais de trezentos anos... Somente em 1908 quis o Altíssimo que São Pio X, numa cerimônia magnífica, em meio a jubilosos repiques de sinos, canonizasse a virgem guerreira de Domremy. O triunfo da santa pastorinha coberta de armadura constituía mais uma cintilação que a Igreja emitia de dentro de si.

O nome de Santa Joana d'Arc permanecerá como uma saga, um mito, um poema, até o fim do mundo: a virgem heróica e débil, que expulsou os ingleses do doce Reino da França e realizou, assim, a vontade de Nossa Senhora, Rainha do Céu e da terra. (Mons. João Clá Dias, EP)

SANTA JOANA D'ARC
O Papa Emérito Bento XVI lembrou que Santa Joana D'Arc viveu num período conturbado da história da Igreja e da França: ela nasceu em 1412, quando existia um Papa e dois anti-papa. Junto com este cisma na Igreja, aconteciam contínuas guerras entre as nações cristãs da Europa. A mais dramática delas foi a "Guerra dos Cem Anos", entre França e Inglaterra.
"A compaixão e o empenho da jovem camponesa francesa diante do sofrimento do seu povo tornou mais intenso o seu relacionamento místico com Deus".

PAZ E JUSTIÇA ENTRE OS CRISTÃOS
O futuro Rei da França, Carlos VII, rendeu-se aos conselhos da camponesa de Domremy, depois de ela passar por exames de teólogos.
A proposta que ela tinha era de uma verdadeira paz e justiça entre os povos cristãos, à luz dos nomes de Jesus e Maria. Esta proposta foi rejeitada e Joana, então, se engaja na luta pela libertação de seu país em 8 de maio 1429.
"Joana vive com os soldados, levando a eles uma verdadeira missão de evangelização. Muitos testemunham sua bondade, sua coragem e sua extraordinária pureza. É chamado por todos, como ela mesma se definia, ‘la pucelle', a virgem"..

CONDENAÇÃO DE UMA SANTA
Em 1430, ela é presa por seus inimigos, que a julgaram. "Os juízes de Joana eram radicalmente incapazes de compreender, de ver a beleza de sua alma, não sabiam que condenavam uma santa".
Na manhã do dia 30 de maio, recebe pela última vez a Comunhão na prisão e, em seguida, é conduzida à praça do velho mercado. Pede a um dos sacerdotes para manter diante dela um crucifixo e, assim, morre "olhando Jesus Crucificado e pronuncia mais vezes e em alta voz o Nome de Jesus".

O NOME DE JESUS, CONFIANÇA E AMOR A DEUS
O Nome de Jesus, invocado por essa santa até os últimos momentos de sua vida terrena, era como o contínuo respirar de sua alma, um hábito do seu coração, o centro da sua vida. O mistério da caridade de Joana D'Arc é aquele total amor de Jesus que está sempre em primeiro lugar na sua vida. Amá-lo, significa obedecer sempre a sua vontade. Ela afirmava com total confiança e abandono: "Confio-me a Deus, meu Criador, amo-o com todo meu coração".

ORAÇÃO: DIÁLOGO CONTÍNUO COM DEUS
Esta santa viveu a oração como um diálogo contínuo com Deus que iluminava também seu diálogo com os juízes e dava paz e segurança. "Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a ‘Igreja triunfante' do Céu, como a ‘Igreja militante' da Terra. Segundo suas palavras, ‘é tudo uma coisa só: Nosso Senhor e a Igreja'.

AMAR A IGREJA
"No amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até o fim, também no momento de sua condenação".
O luminoso testemunho de Santa Joana D' Arc convida a um alto padrão de vida cristã: "fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, tendo plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ele qual for; viver a caridade sem favoritismos, sem limites, e atingindo, como ela, no Amor de Jesus, um profundo amor pela Igreja". 

Na arte litúrgica da Igreja, Santa Joana é mostrada como uma garota numa armadura, com uma espada, ou uma lança e as vezes com uma bandeira com as palavras "Jesus:Maria" e as vezes com um capacete.
Nas pinturas mais antigas, ela tinha longos cabelos caindo nas suas costas, para mostrar que ela era virgem. Ela as vezes é mostrada incentivando o rei, ou seguida de uma tropa ou em roupas femininas com um espada.

Foi declarada oficialmente padroeira da França em 1922.

Sua festa e celebrada no dia 30 de maio.

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quinta-feira, maio 29, 2014

A ASCENSÃO DO SENHOR

A festa cai sempre numa quinta-feira da Ascensão, porque a Ressurreição situa-se no domingo, o domingo de Páscoa.
Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado aos céus e sentou-se à direita de Deus. 
E eles saíram a pregar por toda parte...
(Mc 16,19). 
Depois, levou-os até Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. E enquanto os abençoava, distanciou-se deles e era levado aos céus. Eles se prostraram diante dele e depois voltaram a Jerusalém com grande alegria, e estavam continuamente no Templo, louvando a Deus. (Lc 24,50-53).
A Ascensão é correlativa à descida aos infernos. O filho de Deus feito homem, que desceu, por um momento mais baixo que a terra, vai ser elevado ao mais alto dos céus, segundo a simbologia bíblica do alto e do baixo. Na noite de Natal, os anjos cantavam: “Gloria a Deus mais alto dos céus”. Daí por diante, o Filho é associado à gloria de seu Pai.”
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, no dia de Ramos, profetizava esta entrada de Jesus no santuário celeste. (Sl 23/24).
Esse acontecimento marca a partida terrestre de Jesus, o ressuscitado. Ele foi crucificado, foi morto, ressuscitou no terceiro dia e, no quadragésimo, subiu aos céus sob os olhos de seus discípulos; e está sentado à direita de Deus, onde participa da gloria de seu Pai.
Esse dia é o ultimo dia em que seus discípulos o veem na terra, mas durante os quarenta dias precedentes, Jesus os fortaleceu a fim de transformá-los de discípulos em Apóstolos da Boa-nova da salvação. Além disso, Ele lhes promete o envio de uma força para acompanhá-los, o Espírito Santo, e permanecer com eles até o fim dos tempos:
Mas o Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis, então, minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 1,6).
E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século (Mt 28,20).
A conclusão da vida terrestre de Jesus vai, então, tornar possível sua presença junto aos homens de todos os tempos e de todos os lugares, porque Jesus deixa o mundo, mas não o abandona. Sua ação aí vai permanecer manifesta. Entretanto, para que nós pudéssemos receber o Espírito Santo, Jesus deve deixar o mundo: "No entanto, eu vos digo a verdade: é de vosso interesse que eu parta, pois, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, enviá-lo-ei a vós" (Jo 16,7).
Pode-se notar, aliás, que os discípulos não estão tristes, pois Lucas escreve que eles retornaram a Jerusalém cheios de alegria, e, Marcos, que eles saíram a pregar por toda parte.  
O Espírito Santo já estava agindo neles!
Jesus, desaparecendo fisicamente, permanece presente no mundo sob uma forma nova; cabe a nós saber contatar essa presença que pode ser encontrada nos Sacramentos, de modo particular na Eucaristia, mas também junto de todos os que o invocam rezando de todo coração: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”, tinha ele dito a seus discípulos 
(Mt 18,20).
Essa festa da Ascensão completa a da Páscoa e anuncia a de Pentecostes, porque prepara a vinda do Espírito Santo, que permitirá que a mensagem de Páscoa se propague para além do círculo dos discípulos. Ela prefigura, assim, o nascimento da Igreja de Cristo. Todas essas três festas fazem uma só: a festa da esperança na Ressurreição, para todos os que abrirem seu coração a fim de receber a mensagem da Boa-nova, do Amor misericordioso de Deus e a puserem em prática com a ajuda do Espírito Santo.
Evangelho (Jo 16,16-20): "Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo". Alguns dos seus discípulos comentavam: "Que significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?".
 Diziam ainda: "O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer". Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: "Estais discutindo porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria".
Momméja, Edith "As festas cristãs, Historia, sentido e tradição/Eduth Momméja - Tradução Margarida Maria Cichelli Oliva]. 1ª ed. São Paulo: Paulus 2014 - Retirado das paginas: 119,120,121 e 122.


ANÚNCIO DA VOLTA
 Jesus anuncia sua ida ao Pai, mas nos dá a esperança de sua volta. Os discípulos se abatem com a tristeza pela partida d’Ele. Jesus os reconforta dizendo que sua tristeza se transformará em alegria. Faz a comparação com as dores do parto e a alegria com o nascimento do filho. Acredito na volta de Jesus nos último dia? Espero essa volta? Essa esperança está apenas nessa vinda futura ou acreditamos que Ele está conosco hoje nesta vida? 
Ele não disse que ficará conosco até o final dos tempos? Aí está a nossa alegria já nesta vida, Jesus está conosco até o fim de nossa existência. Ele está comigo e nos dá o Espírito Santo de Deus para vivamos de conformidade com seu desejo: amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo. Ele mantém uma comunhão de vida conosco como disse várias vezes que estará em nós se estivermos com Ele. João não fala da “Parusia”, mas sim da permanência entre nós, numa comunidade de amor.

VOSSA TRISTEZA SE TRANSFORMARÁ 
EM ALEGRIA 
Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». 
Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)». 
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus. 
D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)


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quarta-feira, maio 28, 2014

A CULTURA DO ENCONTRO por Dom Fernando Arêas Rifan

A NOSSA COMUNICAÇÃO SEJA AZEITE PERFUMADO PELA DOR E VINHO BOM PELA ALEGRIA. A NOSSA LUMINOSIDADE NÃO DERIVE DE TRUQUES OU EFEITOS ESPECIAIS, MAS DE NOS FAZERMOS PRÓXIMO, COM AMOR, COM TERNURA, DE QUEM ENCONTRAMOS FERIDO PELO CAMINHO.

Domingo próximo, dia 1º de junho, é o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Como vivemos hoje a cultura do desencontro e do descartável, reflitamos sobre a mensagem do Papa Francisco para esse dia, cujo tema é a cultura do encontro.

Vivemos num mundo que está se tornando cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-nos próximos uns dos outros. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões e conflitos. Os meios de comunicação podem ajudar e particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos.
No entanto, existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão equilibrada e correta de si mesmo. O ambiente de comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos. 

O desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem está mais perto de nós. Estes limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos mass-media; a comunicação é uma conquista mais humana que tecnológica. Devemos recuperar certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio para escutar. 

Então aprenderemos a ver o mundo com olhos diferentes e saberemos apreciar melhor também os grandes valores inspirados pelo Cristianismo, como, por exemplo, a visão do ser humano como pessoa, o matrimônio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade, entre outros.
Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? A resposta está na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto na estrada. E quando falo de estrada penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem. 

Entre estas estradas estão também as digitais, congestionadas de feridos: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança. Também graças à rede, pode a mensagem cristã viajar “até aos confins do mundo” (At 1, 8). Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos. 

Mas o testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros, através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. 

Pensemos no episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas.
“Possa servir-nos de guia o ícone do bom samaritano, que liga as feridas do homem espancado, deitando nelas azeite e vinho. 

A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. 

Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos. 
Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus”. 

  “Baseado na Mensagem do Papa Francisco para o 
48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais
Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”.


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terça-feira, maio 27, 2014

ENCERRAMENTO DO MÊS DE MARIA NO SANTUÁRIO DA PENHA‏


Os frutos da Jornada Mundial da Juventude, as manifestações e até a visita do Papa à Terra Santa foram atenção do cardeal em suas palavras às centenas de fiéis que lotavam a área externa de um dos santuários mais visitados do Rio.

O tema central girou na docilidade de Nossa Senhora a ação do Espírito Santo e o quanto pode agir na vida daqueles que, ao conhecerem o Ressuscitado, confiam em sua promessa e se abrem a essa ação. A transformação que nasce da verdadeira conversão não se limita somente à mentalidade e ao coração do fiel, mas acaba atingindo toda a sua vida e a realidade que o cerca.
“Chegamos nesse clima de Páscoa, olhando o mundo, olhando a nossa história recente e os últimos acontecimentos, para escutar a palavra de hoje. E a palavra é muito clara: o Senhor nos dá o Espírito Santo para que possamos testemunhar o Cristo Ressuscitado.

O Espírito Santo nos faz convertermos o nosso egoísmo, o nosso julgamento, o nosso coração muitas vezes partido, nossas falsidades, nossa vida cheia de maldades. O Espírito Santo faz mudar a nossa mentalidade e o nosso coração”, destacou sobre a conversão daqueles que tiveram um encontro com o Cristo.
O Espírito Santo é promessa para todos, segundo Dom Orani, e impulsiona a fraternidade, a missionariedade, o martírio e o louvor entre os fiéis.

 E Maria acreditou nessa promessa quando visitada pelo anjo. A pergunta de Nossa Senhora na ocasião, ‘Como se fará isso?’, ainda ecoa no coração do fiel que diz sim para a vontade de Deus.
“Como se fará para que a Arquidiocese do Rio de Janeiro seja cada vez mais unida, fraterna? Como se faz para que essa cidade tenha paz, não tenha tanta violência? Como se faz para que esse mundo se entenda cada vez mais?”, questionou Dom Orani.
“Parece impossível. E realmente é impossível para o Homem, devido ao seu egoísmo e a sua vida muitas vezes vivida fora do Evangelho. Mas a resposta é: o Espírito Santo virá e Ele fará”, respondeu.

Além de dizer ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’, Dom Orani reforçou outra mensagem de Maria: “deixem que o Espírito Santo aja em vossas vidas, se abram, não tenham medo!”.
“Estamos aqui, como conta a tradição aqui da Penha, para dizer: Nossa Senhora, valei-me! Nós temos certeza que ela intercede por nós, que ela está junto conosco, que ela nos ensina a ouvir a Palavra de Deus, a estar abertos à ação do Espírito Santo”, afirmou.

O arcebispo ainda citou São José de Anchieta, São João Paulo II e São João XXIII como exemplos de homens dóceis à ação do Espírito Santo em suas vidas e que marcaram a sociedade em que viveram.
Por fim, o Cardeal Tempesta reforçou a mensagem do caminho do tempo litúrgico da Páscoa em direção a celebração de Pentecostes e clamou aos fiéis: “sempre é tempo de um novo pentecostes, de uma nova abertura, de um novo tempo”.
“Cada um de nós voltemos para as nossas casas com o coração mudado, transformado, cheio da graça de Deus, abertos a ação, e prontos para encarar as pessoas ao nosso redor com olhos de amor. 
E quando ver ao nosso redor situação de violência e de morte, que possamos nos perguntar o que devemos fazer para ser sinal de tempos novos. Temos certeza que por toda a nossa vida Maria estará presente como esteve aqui nesse alto da Penha ajudando aqueles que pediam a sua intercessão”, finalizou.

Ao final da celebração houve a coroação da imagem de Nossa Senhora da Penha e apresentação musical da Banda dos Fuzileiros Navais.

ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO
DO RIO DE JANEIRO
Direção e Jornalismo: Carlos Moioli
Imagens: Gustavo de Oliveira


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