Páginas

segunda-feira, maio 04, 2015

BRASIL SEM ABORTO!


O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil Sem Aborto organizou a terceira edição da Marcha pela Vida, no dia 3 de maio, na Praia de Copacabana.

O movimento defende a aprovação do Projeto de Lei 478/2007, o Estatuto do Nascituro, que tramita pelo Congresso Nacional desde 2007 e garante o direito à vida, desde a concepção até a morte natural, e a criminalização do aborto, inclusive nos casos de abuso sexual.
"Estivemos na rua para expressar a nossa opinião em defesa da vida e pela dignidade da pessoa humana, entendendo que o bebê em gestação é uma pessoa de direito", afirmou a coordenadora do Movimento e membro da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida
 De acordo com ela, o estatuto enfrenta resistência da "bancada feminista", que estaria adiando a sua aprovação. Segundo ela, a bancada é "contrária ao projeto por se tratar da defesa de uma criança inocente".
"Nós precisamos conclamar os governantes para que o direito à vida, garantido na Constituição de 1988, seja assegurado. Na Marcha pela Vida, expressamos essa opinião, que é também da maior parte da população brasileira, defensora da vida até a morte natural", concluiu Maria José.
 A DIGNIDADE INVIOLÁVEL DA VIDA HUMANA INOCENTE, EM TODAS AS SUAS FASES, NÃO É APENAS UM PRINCÍPIO DO EVANGELHO COMO TAMBÉM UM FUNDAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE QUE PROMOVA EFETIVAMENTE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
É com esse pensamento, e com o propósito de atender aos apelos do papa Francisco, como também dos papas anteriores, Bento XVI e S. João Paulo II, que a Comissão em Defesa da Vida  e CNBB veio a público, para refletir sobre esse assunto de vital importância, sem medo de exercer igualmente o papel profético da denúncia, convencida de que calar-se sobre este ponto equivaleria a omitir-se gravemente no cumprimento de sua missão.
 Infelizmente, ao se fazer um balanço sobre a atuação do atual governo na questão da defesa da vida, os resultados obtidos foram indiscutivelmente sombrios.

''QUE O CERNE DE TODA POLÍTICA PÚBLICA SEJA A PESSOA HUMANA, SAGRADA, INTOCÁVEL, DESDE O MOMENTO EM QUE PASSA A EXISTIR''
Dom Dimas
 A ciência tem mostrado, em primeiro lugar, através de seus avanços, para todos e cada vez mais manifestamente, que existe vida humana antes do nascimento. Para que a Cultura da Morte pudesse triunfar, seria necessário ocultar este fato de todos, o tempo todo. Porém isto é algo que, a cada dia, torna-se cada vez mais impossível. A promoção do aborto exige negar os avanços da ciência.
 O aborto, em segundo lugar, agride a natureza da mulher, justamente porque o nascituro é um ser humano, um fato cuja ocultação atualmente tornou-se impossível. A maioria das mulheres que praticaram o aborto arrepende-se amargamente de tê-lo feito, o que mostra que o praticaram enganadas por uma propaganda falsa e que agiram contra si mesmas ao fazê-lo. A promoção do aborto exige negar a natureza da mulher.
Em terceiro lugar, a Igreja Católica, uma instituição milenar, entre as mais antigas da história, jamais abandonará a oposição ao aborto.
 Na questão do aborto, ademais, se a evidência da ciência e a maioria das mulheres estão ao lado da Igreja, a própria insistência na promoção do aborto somente conseguirá fortalecer cada vez mais a posição da Igreja. Para que a Cultura da Morte possa triunfar, seria necessário extinguir a Igreja Católica, um objetivo sonhado por muitos dos maiores ditadores da história, mas até o momento jamais alcançado.
Que o Senhor da Vida inspire nossos governantes para que, o cerne de toda política pública seja a pessoa humana, sagrada, intocável, desde o momento em que passa a existir, no ventre de sua própria mãe. 

CNBB

--