Você já deve ter ouvido falar de “ideologia de
gênero”, uma bandeira de movimentos LGBT, com a qual dizem que ao nascer a
criança não tem a sexualidade masculina ou feminina; é apenas criança. O
sexo que desejar ser, ela escolherá mais tarde. Ou seja, o José e a Maria só
serão José e Maria se quiserem ser José ou Maria, por isso, devem ser educados
como seres assexuados, pois ele poderá escolher ser Josefina e (a) Joana,
poderá escolher ser João, quando assim desejarem.
Bom, isto se tornou projeto de lei, no Brasil, por força do lobby
gay, mas não passou graças à chamada bancada religiosa.Não passou no
Congresso, mas foi reenviada aos municípios, para que seja implantada nos
municípios que conseguirem impor essa ideologia ridícula goela abaixo de seus
munícipes. Por se tratar de uma ideologia sem sentido, além de ser
anti-religiosa, fiquem atentos e façam de tudo para não passar como lei em sua
cidade. Não podemos perder nossas identidades de homem e mulher, pois todos
nascem homem ou mulher.
Comentando em várias oportunidades sobre o assunto, Papa Francisco
refere-se à “ideologia de gênero como um erro da mente humana que provoca muita
confusão”. Provoca confusão com uma finalidade clara, conclui o Papa: atacar a
família. As condenações do Papa Francisco à ideologia de gênero seguem os
passos do Papa Bento XVI, que considera a ideologia de gênero “uma profunda
falsidade”, própria de quem tem em mente fazer ruir os laços familiares dentro
da sociedade deste atual momento histórico.
Bento XVI descreve a ideologia de gênero como uma
ideologia de pessoas opondo-se “à ideia de que elas têm uma natureza,
dada por sua identidade corporal, que serve como um elemento definidor do
ser humano. O Papa está explicando que a ideologia de gênero permanece no corpo
em vez reconhecer que Deus criou as pessoas como homens e mulheres. A ideologia
de gênero, por sua vez, afirma que o ser homem e o ser mulher são construtos
sociais e que cada qual pode decidir se quer ser homem ou mulher; isto não
dependerá mais da natureza. Do ponto de vista de qualquer linha antropológica e
psicológica trata-se de um absurdo.
“Quando a liberdade para ser criativo se torna liberdade para criar a si
mesmo, então necessariamente o próprio Criador é negado e no final das contas
também o homem é despojado de sua dignidade como criatura de Deus, como a
imagem de Deus no núcleo do seu ser”, concluiu Bento XVI. “A defesa da família
tem a ver com o próprio homem. E fica claro que, quando se nega a Deus, a
dignidade humana também desaparece. ”
Existe toda uma política do lobby gay atrás desse projeto, como
revela o ativista gay canadense Bear Bergman em um artigo publicado no
Huffington Post. Todos os materiais e políticas com temática gay inseridos à
força nas escolas de ensino fundamental em toda a América do Norte visam
“doutrinar” crianças para que aceitem incondicionalmente a
homossexualidade. A mesma coisa está acontecendo no Brasil e em outras partes
do mundo. O problema está no fato de atacar diretamente e sem o mínimo respeito
os fundamentos da fé cristã, coisa que a Igreja e nem nós, como cristãos,
podemos aceitar.
(Francisco Régis/Liturgia.pro)
(Francisco Régis/Liturgia.pro)