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terça-feira, março 01, 2016

SÃO CONRADO E OS 451 ANOS DO RIO DE JANEIRO


A cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro" foi fundada por Estácio de Sá em 1° de março de 1565, quando desembarcou num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, erguendo uma paliçada defensiva.


A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio, ameaçando o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação portuguesa foi refundada no alto do Morro do Castelo (completamente arrasado em 1922), no atual Centro da cidade. O novo povoado marca, de fato, o começo da expansão da cidade fundada pelos portugueses.


Durante quase todo o século XVII, a cidade teve um desenvolvimento urbano lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasciam as principais ruas do atual centro. Porém, com a invasão holandesa no Nordeste brasileiro, a produção de açúcar é aumentada a partir dos vários engenhos que se espalham pela cidade. Com cerca de 30 mil habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.


Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.


O Rio de Janeiro foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo foi transferido para Brasília. Atualmente é a segunda mais populosa cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815, foi a capital do "Reino Unido de Portugal e dos Algarves", como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil a parte integrante do Reino Unido.


Nos séculos XVIII e XIX, muitas casas e fazendas tinham nascentes e poços em seus terrenos. Também havia chafarizes, fontes e bicas, nas quais os moradores buscavam água e a carregavam em potes, barris ou baldes. Outra forma de se conseguir água era comprá-la dos "aguadeiros", escravos que percorriam as ruas em carroças vendendo água de casa em casa. Segundo relatos do professor alemão Hermann Burmeister em seu livro "Viagem ao Brasil", publicado em 1853:
O aqueduto da Carioca termina no morro de Santo Antônio, no chafariz da Carioca, ao lado de um logradouro que tem o mesmo nome, oferecendo, pelas suas bicas metálicas, o líquido aos pretos carregadores d'água que constantemente o ocupam.




No dia 01 de março de 2016 na missa das 7h30min um grupo de paroquianos e Padre Marcos celebraram e rezaram pelos 451 anos da Cidade.





Inspirados pelo cântico do Profeta Daniel nosso louvor aos moradores da cidade do Rio de Janeiro