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terça-feira, novembro 29, 2016

LUTO,CHAPECOENSE


Após o acontecimento envolvendo o avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa rumo à Medellín, na Colômbia, nesta terça-feira, 29 de novembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou carta ao bispo da diocese de Chapecó, dom Odelir José Magri. O texto é assinado pelo secretário geral da entidade, dom Leonardo Steiner.
Na carta, a entidade manifesta pesar a todas as famílias e comunidades da diocese. Além disso, presta solidariedade e oferece preces aos familiares e amigos das vítimas. “Recomendamos a vida dos falecidos à misericórdia de Deus”, lê-se em um trecho. 
Confira, abaixo, a carta na íntegra:

Caro Dom Odelir José Magri,
Recebemos com tristeza a notícia do acontecimento trágico envolvendo o avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa rumo à Medellín, na Colômbia, na madrugada desta terça-feira, 29 de novembro, deixando dezenas de mortos e vários feridos. Em nome da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), manifestamos o nosso pesar.
Queremos transmitir nossa expressão de proximidade espiritual ao senhor e a todos as famílias e comunidades da Diocese de Chapecó. Desejamos uma recuperação rápida e completa dos feridos neste acidente. E, recordamos que, nestes momentos de tristeza e dor, renovamos, juntos, a nossa fé como sinal de consolação e de esperança no Senhor ressuscitado: “Todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,26).
Manifestamos nossa solidariedade, oferecemos as nossas preces pelos familiares e amigos das vítimas e recomendamos a vida dos falecidos à misericórdia de Deus. 
Em Cristo,

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB





Jogadores:




1. Danilo (goleiro)
2. Gimenez (lateral)
3. Bruno Rangel (atacante)
4. Marcelo (zagueiro)
5. Lucas Gomes (atacante)
6. Sergio Manoel (meio-campista)
7. Filipe Machado (zagueiro)
8. Matheus Biteco (meio-campista)
9. Cleber Santana (meio-campista)
10. Alan Ruschel (lateral - sobrevivente)
11. William Thiego (zagueiro)
12. Tiaguinho (meio-campista)
13. Neto (zagueiro - sobrevivente)
14. Josimar (meio-campista)
15. Dener Assunção (lateral)
16. Gil (meio-campista)
17. Ananias (atacante)
18. Kempes (atacante)
19. Follmann (goleiro - sobrevivente)
20. Arthur Maia (meio-campista)
21. Mateus Caramelo (lateral)
22. Aílton Canela (atacante)


Demais convocados e comissão técnica


23. Caio Júnior (técnico)
24. Eduardo de Castro Filho, o Duca (auxiliar técnico)
25. Luiz Grohs, o Pipe (analista de desempenho)
26. Anderson Paixão (preparador físico)
27. Anderson Martins, o Boião (preparador de goleiros)
28. Dr. Marcio Koury (médico)
29. Rafael Gobbato (fisioterapeuta)
30. Cocada
31. Sergio de Jesus, o Serginho
32. Adriano
33. Cleberson Silva
34. Mauro Stumpf, o Maurinho (vice-presidente de futebol)
35. Eduardo Preuss, o Cadu Gaúcho (diretor)
36. Chinho di Domenico (supervisor)
37. Sandro Pallaoro
38. Cezinha
39. Gilberto Pace Thomas, o Giba (assessor de imprensa)


Diretoria


40. Nilson Folle Júnior
41. Decio Burtet Filho
42. Edir de Marco (diretor)
43. Ricardo Porto (diretor)
44. Mauro dal Bello (diretor)
45. Jandir Bordignon (diretor)
46. Dávi Barela Dávi (empresário)


Convidado


47. Delfim Peixoto Filho (vice-presidente da CBF e presidente da Federação Catarinense)


Imprensa


48. Victorino Chermont (Fox Sports)
49. Rodrigo Santana Gonçalves (Fox Sports)
50. Deva Pascovich (Fox Sports)
51. Lilacio Júnior (Fox Sports)
52. Paulo Julio Clement (Fox Sports)
53. Mario Sergio Pontes de Paiva (Fox Sports e ex-jogador)
54. Guilher Marques (Globo)
55. Ari de Araújo Júnior (Globo)
56. Guilherme Laars (Globo)
57. Giovane Klein (repórter da RBS TV de Chapecó)
58. Bruno Mauro da Silva (técnico da RBS TV de Florianópolis)
59. Djalma Araújo Neto (cinegrafista da RBS TV de Florianópolis)
60. Adré Podiacki (repórter do Diário Catarinense)
61. Laion Espindula (repórter do Globo Esporte)
62. Rafael Henzel (rádio Oeste Capital - sobrevivente)
63. Renan Agnolin (rádio Oeste Capital)
64. Fernando Schardong (rádio Chapecó)
65. Edson Ebeliny (rádio Super Condá)
66. Gelson Galiotto (rádio Super Condá)
67. Douglas Dorneles (rádio Chapecó)
68. Jacir Biavatti (comentarista RIC TV e Vang FM)


Tripulação


69. Miguel Quiroga (piloto)
70. Ovar Goytia
71. Sisy Arias
72. Romel Vacaflores (assistente de voo)
73. Ximena Suarez (aeromoça - sobrevivente)
74. Alex Quispe
75. Gustavo Encina
76. Erwin Tumiri (técnico da aeronave - sobrevivente)
77. Angel Lugo



COMUNIDADE DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CELEBRA SUA PADROEIRA


Comunidade da Capela de Nossa Senhora das Graças celebra sua padroeira.  
No dia 28 de novembro de 2016 houve uma concentração na Creche da Tia Maura onde se deu inicio a recitação do terço e a procissão em honra de Nossa Senhora das Graças. Durante a caminhada a imagem de Nossa Senhora foi levada para dentro da capela São José de Anchieta onde foi feita a consagração ao Imaculado Coração de Maria e foi proclamada Nossa Senhora das Graças a segunda padroeira da capela. 
Após a visita ocorreu a celebração Eucarística em uma das praças da comunidade de Vila Canoas. 



Considera com que justa disposição refulgiu, já antes da assunção, o admirável nome de Maria por toda a terra. Sua fama extraordinária por toda a parte se espalhou antes que sua magnificência fosse elevada acima dos céus. Pois convinha que a Virgem Mãe, em honra de seu Filho, primeiro reinasse na terra, em seguida,fosse recebida gloriosa nos céus. Fosse amplamente conhecida na terra, antes de entrar na santa plenitude. Levada de virtude em virtude, fosse assim exaltada de claridade em claridade pelo Espírito do Senhor. 

Presente na carne, Maria antegozava as primícias do reino futuro, ora subindo até Deus com inefável sublimidade, ora descendo até os irmãos com inenarrável caridade. Lá recebia os obséquios dos anjos, aqui era venerada pela submissão dos homens. Servia-lhe Gabriel com os anjos; ao lado dos apóstolos servia-lhe João, feliz por lhe ter sido confiada a Virgem Mãe a ele, virgem. Alegravam-se aqueles por vê-la rainha; estes por sabê-la senhora. Todos a obedeciam de coração. 

E ela, assentada no mais alto cume das virtudes, repleta do oceano dos carismas divinos, do abismo das graças, ultrapassando a todos, derramava largas torrentes ao povo fiel e sedento. Concedia a saúde aos corpos e às almas, podendo ressuscitar da morte da carne e da alma. Quem jamais partiu de junto dela doente ou triste ou ignorante dos mistérios celestes? Quem não voltou para casa contente e jubiloso, tendo impetrado de Maria, a Mãe do Senhor, o que queria? 

Ela é esposa repleta de tão grandes bens, mãe do único esposo, suave e preciosa nas delícias. Ela é como fonte dos jardins inteligíveis, poço de águas vivas e vivificantes, que correm impetuosas do Líbano divino, fazendo descer do monte Sião até às nações estrangeiras vizinhas rios de paz e mananciais de graças vindas do céu. E assim, ao ser elevada a Virgem das Virgens por Deus e seu Filho, o rei dos reis, no meio da exultação dos anjos, da alegria dos arcanjos e das aclamações de todo o céu, cumpriu-se a profecia do Salmista que diz ao Senhor: Está à tua destra a rainha recoberta de bordados a ouro, em vestes variadas (Sl 44,10).








































I DOMINGO DO ADVENTO



Um outro olhar para a realidade

Iniciamos com esta celebração um Novo Ano Litúrgico. Um início que coloca a importância da vigilância em nossas vidas. Coloca igualmente um questionamento: como será o encontro definitivo com o Senhor? É uma pergunta que sempre foi feita na Igreja e entre os cristãos. As respostas foram as mais variadas. Tantas delas e, talvez, as que mais impressionaram, falavam de medo, de trevas, de terror e da ira do Senhor. Mas, como isto pode acontecer se Deus é bom e é amor? Será que Jesus voltará à terra para castigar as pessoas. Não é esta a visão que se contempla na 1ª leitura. Isaias fala do final de um tempo; de um tempo sem a presença da luz divina. Um tempo que termina para dar lugar a outro tempo, iluminado por novos relacionamentos, fundamentados na paz, a ponto de que a única destruição será aquela das armas promotoras da morte. Serão destruídas para serem transformados em arados; tanques de guerra que se transformarão em tratores para produzir alimento e partilhar a paz. Isaias não fala de destruição, mas de um olhar diferente da realidade para que a paz, o grande dom messiânico, aconteça entre nós. 


Um novo modo de viver

O Evangelho que ouvimos neste início de novo Ano Litúrgico indica uma direção da vida: caminhar ao encontro do Senhor, mas na rotina de nossas vidas. Os dias e os costumes das pessoas são sempre os mesmos: casam-se, almoçam e jantam, brincam e se divertem, cantam e choram... nada de extraordinário. É no ordinário da vida que damos passos ao encontro do Senhor que um dia virá. Cada dia é um passo ao encontro do Senhor. Importa que ele não seja um passo em falso. Daí a necessidade de estar sempre vigilante. Daí a necessidade de avaliar o modo como vivemos nossa vida. São Paulo, na 2ª leitura, coloca algumas luzes para avaliarmos nosso modo de viver, orientando a viver de modo honesto, sendo transparentes no que fazemos, como em pleno dia, sem esconder nada. Paulo orientando também a fugir de festanças, de bebedeiras, de orgias e de imoralidades. Orientando a evitar as brigas e a viver em paz com todos. O melhor modo para que isso aconteça conosco é revestindo-se de Jesus Cristo, coisa que acontece através do discipulado. 


Vigilância no ordinário da vida

Através do discipulado, tornando-nos discípulos e discípulas de Jesus, vivendo iluminados pela luz do Evangelho, nós começamos a compreender que nas coisas simples da nossa vida, estamos caminhamos ao encontro do Senhor. Repito: nada acontece no extraordinário, mas sempre na ordinariedade, na rotina da vida. Esta é uma caminhada que exige vigilância para perceber a presença do Senhor em nossas vidas através dos acontecimentos corriqueiros de nossa existência. Nada de extraordinário, nada de mágico ou de extremamente místico. Ao contrário, simplicidade. A vigilância acontece assim. Através da simplicidade. A vigilância é melhor vivida quanto maior for a simplicidade. Jesus, no Evangelho, faz referência ao tempo de Noé. Não está se referindo ao desastre do dilúvio, à catástrofe, mas à surpresa daqueles que não dedicaram seu tempo à vigilância e viveram despreocupados, sem se preparar para o encontro com o Senhor. Viviam como se nada fosse acontecer. Quem não estiver vigilante será tirado, diz Jesus no Evangelho. 


Atitude vigilante e esperançosa

Nada de medo, portanto. Menos ainda, nada de pavor, de pânico com as coisas que acontecem e que podem nos assustar. Nada disso deve ser considerado como sinal do fim dos tempos. Em vez de medo, é preciso se esforçar para viver no Senhor, aprender a ler os acontecimentos da vida para perceber a presença do Senhor, para compreender onde e como o Senhor nos fala. Nada de ficar procurando oráculos, profecias ou sonhos exóticos. O Senhor nos fala pela simplicidade da vida e nos acontecimentos da vida. É preciso lembrar sempre que os grandes profetas não provocavam pânico nem medo nos seus ouvintes. Denunciavam a falta de amor e o não cumprimento da vontade divina. Quem usa a Bíblia para assustar não merece ser ouvido. A Palavra de Deus é para propor um tempo novo e quem for capaz de acolher este tempo novo, como diz o Evangelho, será deixado na vida e o outro desaparecerá da vida. Nada de pânico, mas sim muita vigilância. Amém! 









segunda-feira, novembro 28, 2016

FESTA DE SÃO CONRADO



Estamos diante das narrativas de aparições do ressuscitado que segundo os exegetas seriam (16,9-20) acréscimos posteriores, feitos pela Igreja estruturada, provavelmente já no segundo século, a qual achou por bem reforçar neste Evangelho a dimensão do Cristo glorioso.

Glorioso porque? A razão é simples. Os Apóstolos estavam angustiado por não poder realizar o seu sonho de levar o Evangelho a todos os povos conforme Jesus os havia mandado. Pois, eles enviados pelo poder que Jesus recebeu do Pai, os apóstolos deveriam partir, dispostos a caminhar por todas as estradas do mundo, e a anunciar a Boa Nova da salvação a quantos encontrassem. Ninguém podia ser deixado de lado, pois a salvação é um direito de todos. Assim como hoje também os discípulos muitas vezes vacilaram. Tiveram medo de anunciar e pregar o Evangelho com viva voz. E então ressurge Jesus e os confirma na fé dando-lhes a certeza da sua presença entre eles.

Para que eles não ficassem duvidando dá-lhes sinais visíveis e concretos. O primeiro sinal é o de adesão. Assim, Jesus envia-lhes soprando sobre eles afim de que recebam a Força do Espírito Santo. Portanto, o sinal de adesão a Jesus se dá no batismo feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Ele é a forma de vincular toda a humanidade com o Pai, por meio de Jesus, na força do Espírito Santo. Desta comunhão de amor deveria surgir uma humanidade nova, fundada na filiação divina e na fraternidade.

Por sua vez os apóstolos têm como tarefa levar os novos discípulos a pautar suas vidas pelos ensinamentos do Mestre. Bastaria ensinar os batizados a observar tudo quanto Jesus lhes havia ensinado: nada mais do que amar a Deus e ao próximo, como fora explicitado no Sermão da Montanha.

Uma certeza deveria animar os apóstolos: o Ressuscitado estaria para sempre junto deles, incentivando-os a serem fiéis à missão. Portanto, nada de se deixarem abater pela grandiosidade e pelas exigências da tarefa recebida.

Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Ou seja, tornai-vos a esperança dos homens, vós que sois, para vós mesmos, causa de desespero. Descobrireis a extensão de vossa incredulidade quando virdes o mundo crer em vossa palavra, vós que sequer confiastes no testemunho de vossos olhos. Sabereis qual a dureza de vosso coração, quando virdes no mundo inteiro os povos mais selvagens proclamarem meu nome sem jamais me terem visto, enquanto vós me renegastes quando vivi entre vós.

Vereis pela terra homens divididos, homens encerrados em ilhas, encravados em rochedos, perdidos no deserto, mágicos, gregos tagarelas, romanos bem-falantes, procurarem a fé pela própria fé, que vós procurastes com a mão e com o dedo no fundo de minhas chagas.

Assim Jesus enviou os Apóstolos ontem, assim faz com você. Ele está enviando hoje a você meu irmão, minha irmã como testemunha de Sua Paixão, de Sua Morte e Ressurreição; aceite que olhe mais de perto esses mistérios. Não deixe que a sua lentidão se serva de obstáculos para os seus irmãos e irmãs. Não tenha medo. Ele está com você. Nada acontecerá com você durante a sua missão. Saiba que a sua disponibilidade em aceitar o convite do anúncio do Evangelho vai fortificar a fé daqueles que hão de crer por meio de você. Quem crer e for batizado será salvo (Mc 16, 16), diz o Evangelho.

Como batizado, batizada saiba que, a fé é para o Batismo o que a alma é para o corpo. Assim, aquele que nasce da água vive da fé: O justo, diz S. Paulo, viverá pela fé (Rm 1, 17). Portanto, aceite o convite, não tenha medo, coloque-se ao serviço do Senhor, servindo os seus irmãos. Seja testemunha do Senhor Ressuscitado.


Carreata
Avenida Niemeyer e Estrada da Gávea








Chegada da imagem na Igreja








Homenagem das crianças da catequese













Inicio da Missa em Honra de São Conrado



























Comunidade Paroquial abençoa com gesto de paz o bairro de São Conrado