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No dia
03 de maio , IV Domingo da Páscoa , mais uma vez levamos o Corpo de Cristo aos
fiéis que não podem comparecer a missa , total de comunhões 193 . Até agora ,
desde do dia 12 de abril mais de 400 paroquianos já comungaram pela Páscoa de
Jesus.
A
Palavra que ouvimos chama atenção para duas comparações que Jesus faz de si
mesmo: compara-se ao pastor e compara-se à uma porta. Na comparação de pastor,
Jesus apresenta três atividades: ele é o condutor do rebanho, é o protetor da
vida das ovelhas e é o doador da vida plena. Em nossos dias, o tema do Bom
Pastor ficou muito poetizado e muitos de nós sequer temos uma ideia do trabalho
do pastor. Era um trabalho sofrido, que exigia passar a noite ao relento para
cuidar do rebanho; uma vida de sacrifícios e até mesmo de sofrimentos
unicamente pelo bem do rebanho. Toda essa atividade pastoral levou os profetas
a comparar Deus a um Bom Pastor: aquele que não mede sacrifícios para que o
rebanho não morra, mas viva plenamente
A
segunda comparação de Jesus, no Evangelho, é com a porta. “Eu sou a porta!” O
contexto do Evangelho ajuda-nos a entender o significado desta comparação com a
atitude protetora de Deus. Jesus é a porta que defende e protege o rebanho
contra os maus pastores. E quem são estes maus pastores. É o contrário do Bom
Pastor; se o Bom Pastor é aquele que oferece a vida, os maus pastores são
aqueles que ameaçam a vida do rebanho com a morte. Maus pastores são aqueles
que assaltam o rebanho e se aproveitam da fragilidade do rebanho
A
primeira palavra da nossa reflexão é “pastor”. A segunda palavra é “porta”. A
terceira palavra é “voz do pastor”. Nós, a Igreja, somos o rebanho. A voz do
pastor, neste momento da história, fala pelo Evangelho. Isto significa que nós
pertencemos ao rebanho de Jesus, pertencemos à sua Igreja, quando escutamos a
voz do Bom Pastor. Esta é a nossa primeira atitude diante do Bom Pastor:
escutar a sua voz. Depois Jesus diz que ele chama as ovelhas e as conduz para
fora. Ouvir a voz do Pastor para ser conduzido para fora, onde se encontra o
caminho do discipulado, onde se ilumina a vida no Evangelho. Pertencer ao
rebanho de Jesus não consiste em ficar dentro do redil, mas ser conduzido “para
fora”, para o meio do mundo e ali viver não dando ouvidos à vozes estranhas,
que prometem vida, mas ouvindo a voz do Bom Pastor, que fala no Evangelho
propondo o caminho da vida plena. Amém!
Também
no dia 02 de maio a comunidade paroquial que esteve na igreja ou mesmo via
internet comemorou os 55 anos de vida do seu pároco , Padre Marcos.