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terça-feira, maio 26, 2020

O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA VIVA

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E, porque sois filhos, enviou Deus a nossos corações Espírito de seu Filho que clama: Abbá, Pai” (Gl 4,6)

Deus é um só, mas Nele há Três Pessoas divinas, distintas e de igual majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não foi a Igreja quem inventou isso, foi Jesus mesmo que nos revelou. Falou dele como Deus, falou do Pai e do Espírito Santo. Jamais alguma inteligência humana poderia entender quem é Deus na sua essência.

Jesus cumpriu sua missão de Salvador, voltou para o seio da Trindade e enviou o Espírito Santo para conduzir a Igreja e santificar os fiéis. São Paulo disse: “E, porque sois filhos, enviou Deus a nossos corações Espírito de seu Filho que clama: Abbá, Pai” (Gl 4,6).



São Paulo VI professou a fé da Igreja no Espírito Santo:

“Cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e que com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado. Foi Ele que falou pelos profetas e nos foi enviado por Jesus Cristo, depois de sua ressurreição e ascensão ao Pai. Ele ilumina, vivifica, protege e governa a Igreja, purificando seus membros, se estes não rejeitam a graça. Sua ação, que penetra no íntimo da alma, torna o homem capaz de responder àquele preceito de Cristo: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (cf. Mt 5,48) (Credo do Povo de Deus, 13).

Foi Jesus mesmo quem nos revelou o Espírito Santo e no-lo enviou no dia de Pentecostes. Ele é inseparável do Pai e do Filho. Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o chamou de “Paráclito”, “advocatus”, “consolador”, aquele que está perto. O mundo pecador não pode recebê-lo, mas ele está com os filhos de Deus. Na Última Ceia, na despedida da Igreja, Jesus promete enviá-lo:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós” (Jo 14,15). Ele “vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse” (Jo 14,25). Ele é a memória viva da Igreja sobre tudo o que Jesus lhe ensinou.

“Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13). E é por isso que a Igreja nunca errou o caminho da verdade, embora seus filhos sejam santos e pecadores.




Prof. Felipe Aquino