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quinta-feira, julho 30, 2020

SANTO INÁCIO DE LOYOLA

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SANTO INÁCIO DE LOYOLA

30 de julho de 2020

 

 Paróquia São Conrado







A seguir, alguns dados que todo católico deve saber sobre a vida deste santo:


1. Foi um nobre

 

Iñigo de Loyola (não adotaria o nome “Inácio” até depois de seus estudos em Paris) vinha de uma família nobre e antiga do País Basco.

Dessa família, um cronista escreveria mais tarde: “Os Loyola foram uma das famílias mais desastrosas que nosso país teve que suportar, uma dessas famílias bascas que portava um escudo de armas sobre sua porta principal, para justificar melhor os erros que eram o tecido e o padrão de sua vida”.

 

 

2. Foi libertino

 

A situação sociopolítica no País Basco feudal do século XVI, na parte mais ocidental dos Pirineus, era extremamente violenta. Como alguns nobres da época, Inácio era conflitivo, violento e vivia uma sexualidade irresponsável.

O soldado espanhol convertido em místico pode ser o único santo com antecedentes policiais de brigas noturnas (obviamente antes de sua conversão).

 

 

3. Quase morreu em batalha

 

Em 1519, aos 28 anos, Inácio exigiu que seu pequeno grupo de soldados lutasse contra uma força invencível de 12 mil tropas francesas em Pamplona, Espanha. Seu valor (ou obstinação) lhe rendeu uma bala de canhão nas pernas, que destroçou uma afetou gravemente a outra.

Os valores de cavaleiro que possuía eram tão elevados que resultaram em um longo período de convalescência na casa familiar Loyola. Este período mudou sua vida, e o mundo, para sempre.

 

 

4. Converteu-se ao catolicismo lendo livros espirituais

 

Enquanto convalescência, leu textos sobre a vida de Cristo e dos santos e decidiu imitá-los. Uma noite, apareceu-lhe a Virgem Maria com seu Filho e, desde então, colocou-se a servir ao Rei dos céus.

Um dado curioso é que antes da invenção de marcadores, copiou passagens da vida de Cristo e dos santos: as palavras de Jesus foram inscritas em vermelho e as de sua Santíssima Mãe em azul.

 

 

5. Sua congregação ia se chamar a “Companha de Maria”

 

Depois de sua conversão, a Virgem apareceu a ele em até trinta ocasiões. Foram tantas que Inácio quis chamar sua nova ordem originalmente “A Companhia de Maria”.

Logo que terminou sua convalescência, foi em peregrinação ao famoso santuário da Virgem de Montserrat, onde adotou o sério propósito de dedicar-se a fazer penitência por seus pecados. Mudou suas luxuosas vestes pelos de um mendigo, consagrou-se à Virgem Santíssima e fez confissão geral de toda sua vida.

 

 

6. Tornou-se um mendigo

 

Inácio pensou muito sobre os “espíritos” em sua vida: os espíritos que conduzem a Deus e os espíritos nascidos do diabo. Isso o estimulou a viver de uma maneira que os historiadores chamaram seu período de peregrinação.

Durante este tempo, estava decidido a renunciar aos prazeres mundanos. Vestiu-se com um pano de saco e colocou um sapato com sola de corda.

 

 

7. Quis converter muçulmanos

 

Logo depois de completar os exercícios espirituais, Inácio declarou: “Deus quer que converta os muçulmanos!”. Foi até a Terra Santa em 1523, onde pregava nas ruas energicamente e evangelizava a todos os que podia.

Apesar do entusiasmo, só ficou um ano, porque a presença dos maometanos o enfurecia. Regressou para a Espanha e estudou latim, lógica, física e teologia. Também evangelizava as crianças e organizava encontros.

 

 

8. Seus companheiros foram chamados “Diabos”

 

Os primeiros companheiros que teve na Companhia de Jesus, fundada em 1540, foram descritos como os Sete Diabos Espanhóis, não nesse momento, mas no século XIX por um historiador inglês.

Os companheiros (na verdade eram seis e nem todos eram espanhóis) tinha se encontrado com Inácio durante seus estudos em Paris e se reuniram em Roma para tornar-se o núcleo da futura Companhia. Em menos de um século, Inácio de Francisco Xavier seriam canonizados.

 

 

9. Quando morreu, já havia milhares de jesuítas

 

Inácio viveu seus últimos anos em um pequeno quarto de Roma. Dali, governou a Companhia de Jesus e foi testemunho de seu crescimento: de apenas 6 jesuítas em 1541, passaram a 10 mil em 1556, ano de seu falecimento.

Os jesuítas se espalharam por toda Europa, Índia e Brasil durante esses anos.