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segunda-feira, outubro 12, 2020

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

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Deus está preparando uma última festa para todos os seus filhos , pois a todos quer ver sentados, junto com  Ele, em torno de uma mesma mesa , desfrutando para sempre de uma vida plena. Esta foi certamente uma das imagens  mais queridas por Jesus para "sugerir" o desfecho final da história humana .

Por isso Jesus entendeu sua vida como um grande convite em nome de Deus . Não impunha nada, não pressionava ninguém . Anunciava a boa notícia de Deus , despertava a confiança no Pai, acabava com os medos , avivava a alegria e o desejo de Deus. A todos devia chegar seu convite , sobretudo aos mais necessitados de esperança .

Jesus era realista , sabia que o convite poderia ser recusado .São muitos os que já não escutam mais algum convite de Deus , e o risco é sempre o mesmo : viver cada dia mais surdos a todo apelo que possa transformar radicalmente a sua vida .

 A rejeição ao convite e o desprezo aos mensageiros geram consequências muito sérias ; não se trata de castigo , mas de um alerta: fora do Reino , a vida não tem sentido. É esse o significado do fogo, choro e ranger de dentes .

Os últimos convidados , encontrados ao longo da estrada , representam todas as nações da terra, o que significa que o Reino é universal; o convite é feito a todos , sem distinção , incluindo maus e bons. A resposta de cada um é decisiva. O traje da festa é a responsabilidade e o compromisso com a causa do Reino ; é a vivência das bem-aventuranças , a regra de vida dos discípulos de Jesus. Sem esse traje , é impossível permanecer na festa . Por isso , aceitar o convite e não assumir a responsabilidade implicada nele traz consequências tão danosas quanto a rejeição ao convite, ou seja, impede de viver a vida em plenitude , privando-a de sentido .