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sexta-feira, novembro 24, 2023

5º DIA DA CELEBRAÇÃO DO JUBILEU DOS 900 ANOS DÁ CANONIZAÇÃO DE SÃO CONRADO DE CONSTANÇA






Conrado nasceu de família de nobres, em Wajngarten, por volta do ano 900.

Recebeu a formação espiritual, como frater adscriptus, no mosteiro de São Galo, onde foi confiado à escola da catedral de Constança.

Em 934, na presença de São Ulric, bispo de Augusta, com quem mantinha relações amistosas, foi eleito bispo de Constança, onde se distinguiu por construir e equipar igrejas e hospitais. Embora não tenha exercido atividade política, parece ter sido muito apreciado por Otão I, com quem provavelmente se encontrou durante a viagem a Roma para a coroação imperial (964).

De acordo com uma fonte desconhecida, ele teria estado três vezes em Jerusalém.

Morreu em 26 de novembro de 975 e foi sepultado na basílica de São Maurício, que ele mesmo havia mandado construir.

O bispo Ulric de Costança (1111-1127) implorou ao Papa Calixto II que canonizasse Conrado: o pontífice respondeu para enviar uma “Vida” do santo a Roma. A que havia sido escrita por Udalscalco foi enviada em nome do próprio Ulric. Calisto II, em carta datada de 28 de março de 1123, dirigida ao bispo, clero e povo de Constança, declarou Conrado santo: no dia 26 de novembro seguinte ocorreu a transferência solene dos restos mortais.

No ano de 1526, na época da Reforma, os restos sagrados foram lançados no lago de Constança; apenas sua cabeça foi salva.

Conrado é um dos patronos de Constança e Freiburg em Breisgau: seu culto é difundido na Suíça germanófona, no mosteiro de São Galo e em Einsiedeln, na Suábia e em Ottobeuren.

Na iconografia, o santo bispo é muitas vezes representado com um cálice no qual caiu uma aranha: a razão se origina do episódio segundo o qual Conrado teria engolido sem hesitação e sem danos uma aranha venenosa caída no cálice durante a missa.