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segunda-feira, setembro 23, 2024

OS OBJETIVOS DA VISITA PASTORAL








OS OBJETIVOS DA VISITA PASTORAL PODEM SER ASSIM DEFINIDOS:

 

Reavivar a comunhão eclesial, o compromisso missionário e a corresponsabilidade pastoral em nossa Arquidiocese;

2. Avaliar a caminhada à luz das orientações, diretrizes, prioridades e projetos pastorais de nossa Arquediocese;

3. Estimular os presbíteros, diáconos e religiosos(as), bem como os cristãos leigos e leigas a assumir a “pastoral de conjunto”, em clima de verdadeira comunhão e participação;

4. Fomentar diálogo com lideranças, organizações e movimentos da sociedade civil. Para que a Visita Pastoral produza os frutos desejados, é preciso que ela seja bem preparada, com a devida antecedência.

A Visita Pastoral é um momento propício para maior encontro e convivência do Bispo com o Pároco. Sejam aproveitados todos os momentos para o contato pessoal e fraterno do Pastor com os outros Presbíteros, Diáconos e Religiosos(as) onde houver; Além das celebrações litúrgicas, devem constar do programa:

Encontro Paroquial com a participação do Conselho Pastoral Paroquial, conselhos das comunidades, equipes de serviço, ministros, pastorais específicas, movimentos apostólicos, associações religiosas e outras entidades eclesiais;

Reunião com o Conselho Econômico Paroquial, para a qual podem também ser convidadas as pessoas ou equipes encarregadas pelas finanças e os responsáveis pelo dízimo das comunidades;

Visita às dependências da Paróquia e à secretaria paroquial para o exame dos livros e arquivos. Fica a critério do Pároco, com o Conselho Paroquial, a programação de encontros (por exemplo, com autoridades, lideranças), ou visitas a lugares, pessoas ou ambientes (Prefeitura, Câmara, Fórum, presídio, hospitais, escolas, fábricas, bairros carentes) ou contatos com alguma experiência pastoral significativa, de acordo com a realidade de cada Paróquia, mediante prévio entendimento com o Bispo.

A Visita Pastoral deve ser um evento marcante na vida da Paróquia e da localidade, como uma das formas privilegiadas de presença pública da Igreja. É recomendável que o encerramento da Visita Pastoral seja com uma grande celebração, envolvendo, sempre que possível, as várias comunidades da Paróquia. Ao final, apresente-se ao Bispo o livro de tombo da Paróquia a fim de que aí seja lavrado o termo da Visita Pastoral.

Após a visita, o Conselho Pastoral Paroquial faça uma avaliação de sua preparação e realização e procure encaminhar as orientações deixadas pelo Bispo. Essa avaliação deverá ser enviada ao Bispo, após a Visita Pastoral. Antes de ser publicado, o programa da Visita Pastoral deve ser submetido à apreciação do Bispo.

 

Fonte: Diocese de São João Del Rei






















quinta-feira, setembro 12, 2024

SANTÍSSIMO NOME DE MARIA










Santíssimo Nome de Maria, Festa do Santo Nome de Maria, ou simplesmente Santo Nome de Maria, é uma festa da Igreja Católica que se celebra no dia 12 de setembro. Foi instituída como festa universal pelo Bendito Papa Inocêncio XI para comemorar a vitória sobre os turcos na Batalha de Viena em 1683. A festa celebra o nome de Maria, mãe de Jesus. Lembro-me bem das festas celebradas em Roma no dia 12 de setembro, numa das duas igrejas gêmeas no Fórum de Trajano que é dedicada ao nome de Maria, e o meu coração se enche de saudade dessas festas.

Inicialmente a festa do Santíssimo Nome de Maria era apenas realizada em Cuenca, na Espanha, quando foi instituída em 1513. Era inicialmente comemorada em 15 de setembro, entretanto em 1587, o Papa Sisto V mudou o dia da celebração para 17 de setembro.

O Papa Gregório XV estendeu a festa para a Arquidiocese de Toledo em 1622. Em 1666 os Carmelitas Descalços receberam a permissão para recitar o Ofício do Nome de Maria quatro vezes por ano (dúplice). Posteriormente, em 1671, a festa foi estendida para toda a Espanha. Após a vitória dos cristãos, conduzida pelo rei Jan III Sobieski da Polônia, sobre os turcos na Batalha de Viena, em 1683, a festa foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Inocêncio XI, e atribuída ao domingo após o Nascimento de Maria e estendeu a festa para toda a Igreja.

Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz “MERY” que na língua egípcia significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: “Mar amargo, Gota do mar; Estrela do Mar; Esperança; Excelsa; ou Sublime”, entre outros. Não importa, contudo, o real significado do nome, mas o que se tornou a partir do momento em que a “Mãe do Redentor” o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre em todas as necessidades.

 


O nome de Maria é um nome de grande força.


O nome de Maria é um nome salvador, sobretudo nos perigos. É também um nome de consolação e de alegria, pois ele dissipa a tristeza na alma que o pronuncia. Pensai em Maria e invocai o seu nome, e não tereis receio de levantar os olhos diante dos vossos semelhantes. Pensai em Maria e invocai seu nome, e sereis aliviado. Temes a morte que rompe e põe fim a tudo? Pensai em Maria e invocai seu nome, e tereis coragem de aceitar esse supremo sacrifício.

O nome de Maria é um nome de grande força. Quaisquer que sejam os inimigos que vos ameaçam, venham eles do Inferno, como o demônio que vos tenta; ou venham do mundo, como os adversários que vos perseguem, invocai o poderoso nome de Maria e a todos vencereis. Quaisquer que sejam vossas próprias fraquezas, provenham elas do orgulho, da inveja, da sensualidade ou da preguiça, confiai vosso coração à solicitude da Virgem, invocai o poderoso nome de Maria, e vos vencereis a vós mesmos.

“Feliz, feliz aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe dulcíssima” – exclamava o redentorista Santo Afonso de Ligório. Também São João Berchmans, da Companhia de Jesus, sempre dizia: “Se amo a Maria, estou certo da minha perseverança e de Deus obtenho tudo o que quiser“.

Maria também é minha Mãe e eu quero amá-la sempre. Ave Maria!

 

Fonte: a12.com


terça-feira, setembro 10, 2024

MISSA DE 7º DIA PELA ALMA DO PADRE DJALMA










O padre é “um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina. Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia. Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer (pelo pecado), quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a Terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a Terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, se não houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá adorar-se-ão as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é o para vós”.

 

Ser padre é expressão de uma convocação particular para uma missão específica a serviço do Povo de Deus. A vocação presbiteral não é mérito pessoal, mas escolha do Senhor: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu é que vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto” (Jo 15,16).

 

Os padres não são padres porque são melhores, mais virtuosos que outros batizados, mas porque escolhidos pelo Senhor para uma missão específica: testemunhar e anunciar o Evangelho. O homem ordenado para o ministério sacerdotal se empenha em viver segundo a forma da Santa Igreja.

 

Reconhecemos e agradecemos a dedicação Mons Djalma  durante 20 anos como Pároco da Paróquia de São Conrado de Constança (1983-2003)

 

 

Padre Marcos Belizário Ferreira

 

Pároco da Paróquia de São Conrado de Constança

 

 

 

Fonte: texto Dom Jaime Spengler

 

Arcebispo de Porto Alegre









quinta-feira, setembro 05, 2024

RECORDANDO HOMENAGEM AO PADRE DJALMA






Jesus foi ao encontro do Pai, depois de uma vida gasta ao serviço do “Reino”; deixou aos seus discípulos a missão de anunciar o “Reino” e de torná-lo uma proposta capaz de renovar e de transformar o mundo. Celebrar a ascensão de Jesus significa, antes de mais, tomar consciência da missão que foi confiada aos discípulos e sentir-se responsável pela presença do “Reino” na vida dos homens.

A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo.

+ Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus – a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor. É claro que o mundo do século XXI apresenta, todos os dias, desafios novos; mas os discípulos, formados na escola de Jesus, são convidados a ler os desafios que hoje o mundo coloca, à luz dos ensinamentos de Dele.

+ No dia em que fui batizado, comprometi-me com Jesus e vinculei-me com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A minha vida tem sido coerente com esse compromisso?

+ É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” (esses valores que, muitas vezes, estão em contradição com aquilo que o mundo defende e que o mundo considera serem as prioridades da vida). Com frequência, os discípulos de Jesus são objeto da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com frequência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida. O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração nos momentos de decepção e de desilusão convém, no entanto, recordar as palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos,

Não poderão mais parar. Devem ir até aos confins da terra. No seguimento dos Apóstolos, os cristãos não podem instalar-se. A Igreja não pode parar nem fixar-se num momento do tempo, muito menos andar para trás. Não basta olhar para o céu para encontrar solução para os problemas. Acabou a nostalgia do passado. Os cristãos devem ser homens do seu tempo, sem medo das novidades. Jesus lança-nos para lá das nossas rotinas, para que inventemos hoje os meios de tornar compreensível a Boa Nova, como os Apóstolos souberam fazê-lo, ao irem para além da Lei de Moisés.