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sexta-feira, outubro 26, 2012

ANO DA FÉ E DOS 500 ANOS DA CAPELA SISTINA.


26 -10 - 2012 -  Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - “Arte e fede. Via Pulchritudinis”.

É o título do filme-documentário que foi projetado na tarde desta quinta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, na presença do Papa Bento XVI, por ocasião das celebrações do Ano da fé e dos 500 anos da Capela Sistina. O filme, uma produção em várias línguas das Edições Museus Vaticanos, foi realizada pela televisão polonesa TBA, pelo Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Direção dos Museus Vaticanos, e a partir do próximo mês de novembro será distribuído em nível mundial. Presentes na projeção do filme os padres sinodais.

No seu discurso na conclusão do filme-documentário o Santo Padre destacou a relação entre arte e evangelização, “um binômio que acompanha a Igreja e a Santa Sé há dois mil anos, um binômio que ainda hoje devemos valorizar mais ainda na tarefa de levar aos homens e às mulheres do nosso tempo o anúncio do Evangelho, do Deus que é Beleza e Amor infinito”.

“A linguagem da arte é uma linguagem parabólica” – disse ainda Bento XVI - dotada de uma especial abertura universal, e a ‘via Pulchritudinis’ - caminho da beleza – “é um caminho capaz de guiar a mente e o coração rumo ao Eterno, de elevá-los até às alturas de Deus”.

Definindo o filme “uma contribuição específica e qualificada dos Museus Vaticanos ao Ano da Fé”, o Papa afirmou que o patrimônio artístico da Cidade do Vaticano constitui uma espécie de grande parábola através da qual o Papa fala aos homens e mulheres de todas as partes do mundo, e, portanto, de culturas e religiões diferentes, pessoas que talvez jamais lerão um seu discurso ou uma sua homilia. Para muitas pessoas, de fato, a visita aos Museus Vaticanos “representa, em sua viagem a Roma, o contato maior, às vezes único, com a Santa Sé” e é, portanto, “uma ocasião privilegiada para conhecer a mensagem cristã”.



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Vista externa da Capela Sistina do alto da Basílica de São Pedro


A CAPELA SISTINA É UMA CAPELA SITUADA NO PALÁCIO APOSTÓLICO, RESIDÊNCIA OFICIAL DO PAPA NA CIDADE DO VATICANO. É FAMOSA PELA SUA ARQUITETURA, INSPIRADA NO TEMPLO DE SALOMÃO DO ANTIGO TESTAMENTO, E SUA DECORAÇÃO EM AFRESCOS, PINTADA PELOS MAIORES ARTISTAS DA RENASCENÇA, INCLUINDO MICHELANGELO, RAPHAEL, BERNINI E SANDRO BOTTICELLI
A CAPELA SISTINA É UM DOS MAIORES TESOUROS ARTÍSTICOS DA HUMANIDADE.


A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.
Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.
Na realização desta grandiloqüente obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.

VIDEO - MUSEO DO VATICANO - CAPELA SISTINA