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segunda-feira, maio 06, 2013

ENCERRAMENTO DA VISITA PASTORAL



(05/05/2013) -  Hoje, antes de celebrar a Ascensão e Pentecostes, voltemos a ler as palavras do chamado sermão da Última Ceia, na que devemos ver diversas maneiras de apresentar uma única mensagem, já que tudo brota da união de Cristo com o Pai e da vontade de Deus de associar-nos a este mistério de amor.
 A Santa Teresinha do Menino Jesus um dia lhe ofereceram diversos presentes para que ela escolhesse, e ela —com uma grande decisão mesmo apesar de sua pouca idade— disse: "Escolho tudo".

Já depois entendeu que este escolher tudo deveria se de concretizar em querer ser o amor na Igreja, pois um corpo sem amor não teria sentido. Deus é este mistério de amor, um amor concreto, pessoal, feito carne no Filho Jesus que chega a dar tudo: Ele mesmo, sua vida e seus atos são a máxima e mais clara mensagem de Deus.
É deste amor que abrange tudo de onde nasce a “paz”. Esta é hoje uma palavra desejada: queremos paz e tudo são alarmes e violências.
Só conseguiremos a paz se nos voltamos a Jesus, já que é Ele quem nos dá a paz como fruto de seu amor total. 
 Mas não nos dá como o mundo faz. "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou" (Jo 14,27), pois a paz de Jesus não é a tranquilidade e a despreocupação, pelo contrário: 
a solidariedade que se transforma em fraternidade, a capacidade de ver-nos e de ver aos outros com olhos 
novos como faz o Senhor, e assim perdoar-nos. 
"Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito" (Jo 14,26). Nestes últimos dias de Páscoa peçamos abrir-nos ao Espírito: O recebemos ao sermos batizados e crismados, mas é necessário que —como dom ulterior —volte a brotar em nós e nos faça chegar lá onde não ousaríamos.
NOSSA REFLEXÃO:
Jo 14,22-24 – Somos templo de Deus – Neste texto Jesus afirma várias vezes que permanecerá conosco e estabelecerá morada em nós.
Como tratamos esse templo, que é o nosso corpo? Cuidamos bem do nosso corpo para que nele possa habitar o Senhor?  
Cristo permanece na Sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua atividade.
De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia. Por isso, a missa é o centro e a raiz da vida cristã.
 Em todas as missas está sempre presente o Cristo total, Cabeça e Corpo.  Cristo vive nos cristãos. A fé diz-nos que o homem, em estado de graça, está endeusado. Somos homens e mulheres; não somos anjos.
Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa. 
A vida de Cristo é a nossa vida, segundo o que prometera aos Seus Apóstolos no dia da Última Ceia: "Se alguém Me tem amor, há-de guardar a Minha palavra; e o Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada" (Jo 14, 23). 
O cristão deve, pois, viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo, de tal modo que possa exclamar com São Paulo: "Não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim" (Gal 12, 20).






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