“Nada
temos; o que nos pertence é apenas o que doamos”.
São
Camilo de Léllis
Um fato que fazia Camilo sofrer era ver, todos os dias, enfermos morrerem sem o sacramento da unção dos enfermos.
Decidiu, então,
abraçar o sacerdócio, a fim de poder ministrar esse sacramento. Dessa forma,
com quase 30 anos, entra no seminário menor para fazer o curso primário.
Camilo via, realmente, no doente a pessoa de Jesus. Certa vez, o Papa Clemente VIII foi conhecer a obra de Camilo; o diretor do hospital mandou alguém chamá-lo com urgência, mas ele respondeu: “Diga ao Santo Papa que irei ter com ele logo que fizer o filho de Deus melhorar das dores”.
Camilo era devoto de Nossa Senhora, e a ela consagra seu trabalho: aos 15 de agosto de 1582, nasce a obra dos camilianos: “Madonnina dei miracoli” (Nossa Senhorinha dos Milagres).
O sofrimento é para Camilo caminho de purificação. Além da chaga no pé direito, ele tinha uma hérnia, calos na planta dos pés e cálculos renais. Exemplo de religioso, tinha o coração para servir.
Certa vez, já doente e fraco, em pleno inverno colocaram uma lareira perto de sua cama; ao passar na enfermaria antes de deitar-se, viu um doente com muita febre, levou-o para a cama e veio dormir no lugar dele, na enfermaria.
Santamente, morreu em Roma, no dia 14 de julho de
1614.
Ao morrer já deixava na Ordem dos Camilianos oito hospitais, 242 religiosos e 80 noviços.
Camilo foi canonizado em 1746, pelo Papa Bento XIV, e em 1886, juntamente com São João da Cruz, foi declarado patrono dos enfermos.
A
Ordem dos Camilianos espalhou-se por todos os continentes e constantemente nos
lembra – sobretudo pelos atos – o ensinamento de São Camilo: “Nada temos; o que
nos pertence é apenas o que doamos”.
ORAÇÃO
"Piedosíssimo
São Camilo que chamado por Deus para ser o amigo dos pobres enfermos,
consagrastes a vida inteira a
assisti-los e confortá-los, contemplai do Céu os
que vos invocam confiados no vosso auxílio.
Doenças da alma e do corpo fazem de nossa pobre existência um acúmulo de misérias que tornam triste e doloroso este exílio terreno. Aliviai-nos em nossas enfermidades, obtende-nos a santa resignação às disposições divinas, e na hora inevitável da morte confortai o nosso coração com as esperanças imortais da beatífica eternidade". Assim seja.
Doenças da alma e do corpo fazem de nossa pobre existência um acúmulo de misérias que tornam triste e doloroso este exílio terreno. Aliviai-nos em nossas enfermidades, obtende-nos a santa resignação às disposições divinas, e na hora inevitável da morte confortai o nosso coração com as esperanças imortais da beatífica eternidade". Assim seja.
São Camilo de Léllis, rogai por nós.
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