O Evangelho do XIX Domingo do Tempo Comum, apresenta
uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma
atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos
libertar e para nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus. O verdadeiro
discípulo é aquele que está sempre preparado para acolher os dons de Deus, para
responder aos seus apelos e para se empenhar na construção do “Reino”.
Homilia
de Padre Marcos B. Ferreira
O FUTURO É O HORIZONTE DO PRESENTE
O futuro de cada ser humano é imprevisível. A nossa
história é impossível de se prever, porque é uma história de liberdade.
Liberdade do ser humano, e liberdade de Deus. Quem pode saber o que farão os
homens e as mulheres no dia de amanhã?
Quem pode prever os desígnios de Deus para o futuro
próximo ou remoto? A imprevisibilidade do futuro requer vigilância. Vigiar
para jamais perder a paz, nem sequer ante o desencantamento de provas e
experiências diversas.
Na verdade, quem vigia já encarou o futuro de frente, e está preparado para enfrentá-lo com tranquilidade e decisão.
Olhar o presente com olhos distantes. O cristão não é um utópico, um sonhador desconectado do presente. O presente é a terra firme que piso, o nosso olhar deve pousar neste presente não fugir dele, assumi-lo em toda sua realidade seja triste ou seja agradável. Ele, o “tempo presente” Não esta fechado em si mesmo, por natureza esta aberto ao futuro.
O FUTURO É O HORIZONTE DO PRESENTE, é a esperança. O “presente” hermético fenece com seu próprio instante.
Olhar o presente com olhos distantes. O cristão não é um utópico, um sonhador desconectado do presente. O presente é a terra firme que piso, o nosso olhar deve pousar neste presente não fugir dele, assumi-lo em toda sua realidade seja triste ou seja agradável. Ele, o “tempo presente” Não esta fechado em si mesmo, por natureza esta aberto ao futuro.
O FUTURO É O HORIZONTE DO PRESENTE, é a esperança. O “presente” hermético fenece com seu próprio instante.
O “presente”aberto já vê a espiga dourada na semente que acaba de jogar na terra, hermético eterniza a migalha da eternidade efêmera, que seca entre suas mãos, e não conseguindo, se torna uma catástrofe. O “presente” aberto e o cristão olham para diante, cada vez mais e mais até faze-lo entrar na casa de Deus.
Daí que ouvimos na Segunda Leitura, a fé descrita não do ponto de vista do seu objeto, mas do fim a que faz tender, é a força dinâmica que projeta no futuro a vida do cristão. No texto a fé se manifesta como obediência que se traduz como abandono:
“NO SENHOR NÓS ESPERAMOS CONFIANTES PORQUE ELE É NOSSO AUXÍLIO E PROTEÇÃO! SOBRE NÓS VENHA SENHOR, A VOSSA GRAÇA, DA MESMA FORMA QUE EM VÓS NÓS ESPERAMOS!”
Sendo assim, a riqueza que devemos “armazenar” aumenta quando é operativa, os crentes devem estar prontos a caminhar, vigiar, e servir. O patriarca, ou a matriarca é aquele ou aquela que não se alimenta apenas de apoios terrenos, mas sobretudo da fé que deve ser guardada no coração como um tesouro precioso.
“DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO , A QUEM OUSAMOS CHAMAR
DE PAI, DAI-NOS CADA VEZ MAIS UM CORAÇÃO DE FILHOS, PARA ALCANÇARMOS UM DIA A
HERANÇA QUE PROMETESTES”
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