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terça-feira, janeiro 20, 2015

MENSAGEM DE PADRE MARCOS DE FONTAINE-LÈS-DIJON

"EU AGRADEÇO A DEUS DE TODO O CORAÇÃO JUNTO COM TODOS OS SEUS JUSTOS REUNIDOS! QUE GRANDIOSAS SÃO AS OBRAS DO SENHOR, ELAS MERECEM TODO AMOR E ADMIRAÇÃO" Salmo 110

"Hoje, 20 de  janeiro de 2015 foi um dia muito especial, pois estive em Fontaine-lès-Dijon  na casa onde nasceu SÃO BERNARDO DE CLARAVAL.  
Na verdade a construção que encontrei  é mais atual, está sobre a antiga casa da família de São Bernardo.
Fui recebido pelo Sr Dominique Jeanpetit (Presidente da Associação São Bernardo de Fontaine-lès-Dijon), ele foi extremamente amável pois abriu as portas da casa e sobretudo da  capela (anexa a residência). 
Como poderão ver celebrei a missa em honra de São Sebastião por razões de comunhão com o Padroeiro do Rio de Janeiro, mas as leituras foram de hoje mesmo e aproveitei o Salmo 110, 1-2 "Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo amor e admiração" e assim falei sobre a importância de São Sebastião e São Bernardo na vida e na história dos cristãos.Os exemplos e a coragem que nos dão os santos e santas.
Assim pois com humildade e respeito beijei o chão onde esta marcado o lugar em que São Bernardo nasceu.
Também aqui em Dijon na mesma Igreja de São Miguel duas alegrias, a primeira o altar lateral de Nossa Senhora da Boa Esperança ou do Manto Azul, onde rezei o Rosário. Depois rezei emocionadíssimo diante dos restos mortais de SANTA ELIZABETH DA TRINDADE, rezei a oração de Vésperas e agradeci pelas vida da santa carmelita que fez sua Primeira Comunhão na Igreja de São Miguel, não posso deixar de lembrar que é importante estar diante dos restos mortais de uma mulher, uma religiosa carmelita tão importante, no ano em que comemoramos os 500 anoso do nascimento de Santa Tereza de Ávila, a grande reformadora do Carmelo.
Queridos rezei por todos! Por todos vocês! 
Deus abençoe , agora sigo para Zurich e depois Saint Gallen, Suiça"

Dijon, 20 de janeiro de 2015
Padre Marcos Belizário Ferreira
Bernardo de Claraval (Bernard de Clairvaux), O.Cist. Bernardo nasceu na década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada, educado, culto, e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.
Após a morte da mãe ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. 
Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos.
Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos. Quando Bernardo faleceu, havia 700 monges em Claraval.
Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. 
Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.
Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Em 1153 morreu, no dia 20 de agosto. 
Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.
Seus livros de teologia e de ascética são lidos ainda hoje. Recorde-se "Tratado do amor de Deus" e "O Cântico dos Cânticos", uma terna declaração de amor à Virgem.
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Um de seus pensamentos: "Amar a Deus é ter caridade. Procurar ser amado por Deus é servir à caridade".
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São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, por Alexandre II, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830, por Pio VIII.

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