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segunda-feira, maio 18, 2015

18 DE MAIO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.


Há muitas campanhas de incentivo à denúncia, reforçando o slogan "Esquecer é permitir. Lembrar é combater". Tais campanhas divulgam o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. 

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), por meio do seu Laboratório de Estudos da Criança, constatou que a cada ano há, invariavelmente, mais de mil ocorrências de violência sexual contra crianças e adolescentes.

 No mesmo período a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) registrou 1.500 denúncias de abuso sexual; 58% dos casos aconteceram dentro da própria família da vítima. Há outros dados: em 80% dos casos de abuso sexual, a vítima é do sexo feminino; 49% dessas crianças têm entre dois e cinco anos de idade. A exploração sexual infanto-juvenil é a utilização de crianças e adolescentes com fins lucrativos; o abuso sexual diz respeito às situações em que a criança ou o adolescente é submetido, forçosamente e sob ameaça, à prática sexual com o adulto. 
O número de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é crescente e assustador. Além disso, como em muitas situações o crime é praticado por membros da família da vítima, geralmente o caso é abafado e não é denunciado às autoridades competentes. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o único representante do Poder Judiciário que integra a comissão de trabalho interministerial que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes. Tal comissão tem como objetivos principais implantar uma política nacional de enfrentamento a esses abusos e estabelecer um cronograma de ação conjunta de entidades governamentais e não-governamentais para coibi-los. A lei no 9.970, de 17/05/2000, instituiu este dia de comemoração nacional.

Porque o 18 de maio?
Nesse dia, em 1973, uma menina capixaba de Vitória/ES, foi sequestrada e assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois desfigurado por ácido. Os agressores jamais foram punidos.
O movimento em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, após uma forte mobilização, conquistou a aprovação da Lei Federal 9.970/2000 que instituiu o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes e na luta pelo fim da violência sexual.
Portanto, esse é um dia em que toda a população do Brasil deve se manifestar contra a violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.
Confira algumas dicas da PF para orientar as crianças no uso das redes sociais:

Vetar informação em demasia e o acesso de desconhecidos a fotografias e outros dados pessoais.
Evitar colocar fotos com pessoas (grupos de amigos), carros (a placa localiza o endereço), casa (mostra onde a pessoa mora) – nem informações pessoais – (telefones, endereços, CPF, etc);
Nunca incluir ou adicionar desconhecidos nos contatos ou perfil de amizade. 
Os pais devem atrair a confiança dos filhos através do diálogo sem qualquer tipo de repressão para que no primeiro sinal de perigo a criança possa sentir-se a vontade e procurar a sua ajuda;
A vida moderna exige que os pais tenham pelo menos conhecimento básico de internet;
Deixe o computador num local comum e visível da casa.
Se vetar alguma página explique as razões e os perigos da rede.
Os pais devem supervisionar os acessos dos filhos de uma forma discreta.
Há tempo para tudo. Não permita altas horas de exposição na internet. 
Não existe um perfil definido para se reconhecer um pedófilo, porém dentre as possíveis causas que levam uma pessoa á prática da pedofilia estão, abuso sexual na infância, sexualidade reprimida, perversão sexual e transtornos de origem psicológica.

Como identificar um possível pedófilo
Não existe um perfil definido, pode ser qualquer pessoa.
Suas amizades e relacionamentos são sempre com crianças em desacordo com a sua idade;
Geralmente seu quarto é decorado com motivos infantis para atrair a criança ou adolescente;
Buscam conhecer os gostos pessoais da criança e oferece-lhes presentes para agradar e atrair a atenção delas.
Interessa-se pelo bem-estar e problemas das crianças quando elas estão tristes, prometendo-lhe uma super-proteção, dizendo que nenhum mal irá lhe acontecer.
É amável e simpático e “toca a criança acidentalmente em suas partes íntimas”, abordando temas sexuais de uma forma sutil e delicada usando fábulas e histórias infantis para reduzir a sua inibição e cativá-la.
Procuram famílias de crianças com pouca ou nenhuma supervisão dos pais.
Procuram trabalhar em ofício que tenham muita criança por perto tais como: - creches, orfanatos, escolas, animador de festas infantis.
Preferem utilizar computadores de Lan Houses, para não serem identificados através do seu IP.
Usam perfis falsos: negam a idade, nome, endereço e se fazem passar por crianças e adolescente.
Usam informações fornecidas inocentemente pela própria criança para saber como se apresentarão e qual a estratégia que utilizarão para atrair a atenção da criança, tais como:
Seus pais trabalham fora? Seus pais estão próximos de você?
Qual o horário que eles estão em casa? Onde você está usando a internet?
Vamos falar reservadamente? Não comente com ninguém a nossa conversa é um segredo nosso!
Dizem que conhece alguém que pode transformá-la numa pessoa de sucesso (jogador de futebol, modelo, atriz, cantor, viagem a disney);
Convencem a criança a ligar sua webcam para fotografá-la e filmá-la.
Ameaçam contar os segredos e divulgar as imagens e fotos que conseguiram forçando-a a se calar e não contar nada para ninguém.

Como identificar quando as crianças são molestadas
Ficam retraídas, isoladas e arredias;
Tem queda no rendimento escolar e dificuldade na aprendizagem.
Não quer mais frequentar as aulas quando o agressor é da escola.
Quando o abuso é dentro de casa, a criança não quer ficar perto do pai ou do parente;
Apresentam sexualidade e conversas sobre temas sexuais não correspondente a sua idade.
Em longo prazo, as vítimas geralmente apresentam dificuldades de relacionamento com figuras masculinas, pelo fato de os agressores serem, em sua grande maioria, homens.
Hematomas pelo corpo.


Denúncias podem ser feitas pelos nºs  100, 3421-9595 e 190 da Polícia Militar, o sigilo da informação e o anonimato são garantidos.
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