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segunda-feira, agosto 31, 2015

"SENHOR, QUEM ENTRARÁ?" – XX DOMINGO DO TEMPO COMUM – DIA DO CATEQUISTA

HOJE É DIA NACIONAL DO CATEQUISTA. POR ISSO SOMOS CONVIDADOS A REZAR POR AQUELAS PESSOAS QUE SE DEDICAM A ESSE MINISTÉRIO TÃO RELEVANTE NA FORMAÇÃO CRISTÃ. NOSSA COMUNIDADE AGRADECE A DEUS PELO ESFORÇO DOS NOSSOS CATEQUISTAS E PEDE QUE A RECOMPENSA DIVINA NUNCA LHES VENHA A FALTAR.

Evangelho (Mc 7,1-8.14-15.21-23): Os fariseus e alguns escribas vindos de Jerusalém ajuntaram-se em torno de Jesus. Eles perceberam que alguns dos seus discípulos comiam com as mãos impuras, isto é, sem lavá-las. Ora, os fariseus e os judeus em geral, apegados à tradição dos antigos, não comem sem terem lavado as mãos até o cotovelo. 
Bem assim, chegando da praça, eles não comem nada sem a lavação ritual. E seguem ainda outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras, vasilhas de metal, camas. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas tomam a refeição com as mãos impuras?». Ele disse: «O profeta Isaías bem profetizou a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. É inútil o culto que me prestam, as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos'. Vós abandonais o mandamento de Deus e vos apegais à tradição humana».
Chamando outra vez a multidão, dizia: «Escutai-me, vós todos, e compreendei!. Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura. Pois é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades, fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro».
HOMILIA DE PADRE MARCOS BELIZÁRIO
Embora se fale de secularização e de perda de fé, as pessoas continuam sendo em geral bastante religiosas. Certamente muito mais religiosas do que se pensa. Basta observar como continuam batizando seus filhos, enterrando seus mortos ou inclusive celebrando seus casamentos.

Não é fácil saber por quê. Mas o fato está aí. A força do costume é grande. Os convencionalismos sociais impõem-se. E, por outro lado, busca-se de alguma forma estar de bem com Deus e contar com sua proteção divina.

Mas, de fato, estas celebrações não são, muitas vezes, um encontro sincero com Deus. Muitos casamentos, batizados e primeira comunhões ficam reduzidos a uma reunião de caráter social. A um ato imposto pelo costume ou a um rito que se faz sem entender muito bem o que significa, e sem que, evidentemente, implique algum compromisso para a vida.

Seria necessário repetir, no meio destas celebrações, as palavras de Isaías citadas por Jesus para criticar o culto celebrado de maneira rotineira e vazia na sociedade judaica: “Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim.

 O culto que me prestam está vazio”.
Nestas celebrações há cantos e música, cumprem-se os ritos, observa-se as normas das cerimônias; mas, quando se honra a Deus com os lábios está o coração? Este culto cheio de convencionalismo e interesses diversos, não esta demasiadamente vazio de Deus?

O culto que agrada a Deus quando se produz um verdadeiro encontro com ele, quando se experimenta com alegria e prazer seu amor salvador e quando se ouve seu chamado a viver uma vida mais fiel ao evangelho de Jesus e ao seu projeto do reino de Deus.

Está certo preparar os detalhes do casamento ou da primeira comunhão. É bom preparar cuidadosamente a reunião festiva da família; mas se quer celebrar algo a partir da fé, a primeira coisa é preparar o coração para o encontro com Deus. Sem esse encontro sincero com ele, tudo fica reduzido a culto vazio, no qual, como diria Jesus, deixamos de lado a Deus para aferrar-nos a tradições humanas.

Jesus rompe com a obediência cega às tradições, ao criar ao seu redor um “espaço de liberdade” onde o decisivo é o amor. Para Jesus “tradição humana” significa confundir a vontade de Deus com que é fruto dos homens.
Os mandamentos divinos não impõem limites à liberdade, ao contrário, são estradas de liberdade para ser viver plenamente a vida. Jesus, no Evangelho, não contesta os Mandamentos, mas condena o modo impositivo usado para dominar o povo. É o que diz Jesus: “vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. A mesma coisa com relação ao discurso da impureza.
A verdadeira questão de puro e impuro não vem de fora do homem, mas do seu coração. Tudo aquilo que promove egoísmo, orgulho, desprezo, indiferença para com quem sofre... torna impura a vida humana. Não se pode, portanto, usar a religião para impor fardos na vida humana.

A religião, os Mandamentos e a Palavra são para a liberdade, para iluminar a vida com a sabedoria divina. Sobre isto, vou concluir a homilia com um pensamento da 1ª leitura sobre a prática dos Mandamentos: “vós os guardareis e os poreis em prática porque neles está a vossa sabedoria e inteligência”. Amém!
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sábado, agosto 29, 2015

MISSÃO POPULAR COSTA VERDE‏


Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero.
Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.
Papa Francisco
Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 4,7−5,8

Nas tribulações manifesta-se a força de Cristo
Irmãos: Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 
Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 
De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós.
Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 
E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. 
Por isso, não desanimamos. Mesmo se 
o nosso homem exterior
 se vai arruinando, o
nosso homem interior,
 pelo contrário, vai-se renovando, dia a dia. Com efeito, o volume insignificante 
de uma tribulação momentânea acarreta 
para nós uma glória eterna e incomensurável.  E isso acontece,  porque voltamos os  nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis. 
Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno. 
De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá uma outra moradia no céu que não é obra de mãos humanas, mas que é eterna.
Aliás, é por isso que nós gememos, suspirando por ser revestidos com a nossa habitação celeste; revestidos, digo, se, naturalmente, formos encontrados ainda vestidos e não despidos. 
Sim, nós que moramos na tenda 
do corpo estamos oprimidos e gememos, porque,
 na verdade, não queremos ser despojados, mas queremos ser revestidos, de modo que o que é mortal, em nós, seja absorvido pela vida. 
E aquele que nos fez para esse fim é Deus, que nos deu o Espírito como penhor.
Estamos sempre cheios de confiança e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo, somos peregrinos longe do Senhor; pois caminhamos na fé e não na visão clara. 
Mas estamos cheios de confiança e preferimos deixar a moradia do nosso corpo, para ir morar junto do Senhor.

ORAÇÃO
ESPIRITO SANTO, TU ÉS O FOGO QUE NOS CONGREGA NA UNIDADE,
ÉS A FORÇA QUE NOS TRANSFORMA EM APÓSTOLOS.
- DÁ-NOS A PLENITUDE DOS TEUS DONS PARA CONTIGO CONSTRUIRMOS UM MUNDO DE COMUNHÃO, DE AMOR E DE PAZ.

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sexta-feira, agosto 28, 2015

DOM HELDER CÂMARA - "PASTOR DA PAZ E DA PROMOÇÃO HUMANA" - 27/08


O mais novo candidato brasileiro aos altares, Dom Helder Pessoa Câmara, que teve seu processo diocesano aberto no dia 3 de maio pela arquidiocese pernambucana de Olinda e Recife, foi por sete vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz e teve centenas de condecorações por suas atividades, que promoveram, entre muitas outras coisas, a educação e a igualdade social.
No Rio de Janeiro, durante 28 anos que esteve como bispo auxiliar da arquidiocese, participou ativamente da Ação Católica Brasileira (ACB), um movimento fundado pelo Cardeal Sebastião Leme da Silveira Cintra, em 1935, com o objetivo de formar leigos para colaborar com a missão da Igreja de salvar as almas pela cristianização dos indivíduos, da família e da sociedade.
Desse trabalho surgiu a base para a criação do Banco da Providência e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

 O fato de a Ação Católica ter uma estrutura hierárquica bem definida e ajudar a criar diretrizes para a ação da Igreja no Brasil antes da década de 1950, facilitou a fundação da CNBB, através da percepção da necessidade de um organismo que assumisse o direcionamento da Igreja no país.
Em uma reunião no Palácio São Joaquim, na Glória, que até hoje abriga os arcebispos, foi fundada a CNBB, em outubro de 1952. Dom Helder, que escreveu a ata daquela reunião, foi incumbido de assumir a secretaria geral, cargo no qual permaneceu por 12 anos.
Este cargo permitiu que ele organizasse o 36º Congresso Eucarístico Internacional, ocorrido no Rio de Janeiro, em 1955.
Durante os 28 anos em que esteve bispo auxiliar de Dom Jaime de Barros Câmara na Arquidiocese do Rio de Janeiro, de 1936 a 1964, se tornou símbolo da luta contra a pobreza no Brasil.
Dom Helder faleceu no dia 27 de agosto de 1999, em Recife, aos 90 anos. Nascido em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro de 1909, em uma família pobre, de 13 filhos, dos quais ele era o décimo primeiro, e tendo perdido cinco irmãos por causa de uma epidemia de gripe devido às condições precárias de saúde em que vivia. Conhecia bem o que era ser pobre. ArqRio.org
"Quando, em 20 de abril de 1952,  aquele frágil sacerdote nordestino foi nomeado bispo escolheu como lema do seu ministério episcopal "IN MANUS TUAS". Provavelmente intuía, mas não sabia que era ao mesmo tempo uma profecia e um programa de vida.  As três palavras latinas queriam significar sua entrega confiante nas mãos de Deus, seu único Senhor. Essa entrega levou-o longe pelos caminhos de um serviço criativo e profético ao povo de Deus, pelo qual pagou seu preço, mas que desempenhou alegre até o fim.
A vida no seminário e os estudos do jovem Helder foram marcados pela firmeza vocacional e o brilho intelectual.  Ordenado aos 22 anos, antes da idade mínima requerida para tal e com licença especial da Santa Sé, Pe. Helder reuniu desde o principio qualidades raras em uma mesma pessoa: inteligência, cultura e liderança incontestáveis ao lado de um imenso amor e dedicação integral aos mais pobres.
Ao mesmo tempo em que organizava reuniões com lavadeiras e operarias e assessorava a Juventude Operaria Brasileira (JOC), escrevia artigos em revistas, planejava a catequese a nível estadual e assumia cargos públicos na secretaria de educação do Ceara.  A habilidade política  foi uma constante em sua vida, assim como a naturalidade que desde sempre teve frente aos meios de comunicação, sendo uma das primeiras personalidades eclesiásticas brasileiras a aparecer constantemente na televisão. 
 A sagração episcopal multiplicou à enésima potencia a personalidade fulgurante do nordestino magro e franzino, vestido com uma  eterna batina bege.  Sua criatividade e  capacidade de trabalho inventavam e implantavam sem cessar novas coisas  na Igreja do Brasil.  Deve-se a Dom Helder quase todas as iniciativas pioneiras em termos eclesiais que o país conheceu durante o século XX, entre elas a criação da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, da qual foi fundador e secretário geral.

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro onde era bispo auxiliar, criava  a Cruzada São Sebastião, conjunto habitacional situado no coração do Leblon, bairro mais chique da cidade.  Também se deve a sua iniciativa o Banco da Providencia, órgão que existe até os dias de hoje e que atende os pobres da diocese do Rio de Janeiro a vários níveis.
No plano internacional, Dom Helder não teve mãos a medir diante dos múltiplos convites que recebia e atendia.  Enchia auditórios e praças em Paris, Sidney, Londres, levando até o abastado primeiro mundo a quase sempre ignorada realidade sofrida e oprimida dos pobres brasileiros. Sua presença fez o país e a Igreja conhecidos e respeitados em outras latitudes.

A partir de 1964 o governo militar criou um rígido sistema de censura nos meios de comunicação brasileiros.  Pretendia assim calar as vozes daqueles que defendiam os direitos humanos e denunciavam a barbárie perpetrada pelas torturas nos porões da ditadura.  Dom Helder foi confinado a um penoso ostracismo. Sobre ele não se falava ou noticiava. Seu acesso à mídia fechou-se. Ele, perplexo com as acusações de comunista que lhe faziam, cunhou uma frase que ficou famosa: "Quando ajudo os pobres dizem que sou santo.  Quando pergunto sobre as causas da pobreza, me chamam de comunista".
Homem universal, parece não existir um só campo de atividade que Dom Helder não tenha tocado, vivido, atuado.  Recebeu inúmeras homenagens e títulos pelo mundo afora:  de cidadão honorário, de “doutor honoris causa”.  Poeta e místico ardente, desde seu pequeno quarto no Recife levantava-se durante a madrugada para renovar seu lema de bispo: “In manus tuas”.  A entrega incondicional a Deus e a seu povo expressava-se em belos poemas e livros que receberam traduções em vários idiomas. Escreveu sobre a paz, a cidade e o desafio da pastoral urbana, sobre a justiça, sobre a Igreja que nascia das chamadas minoras abraamicas.  Organizou espetáculos no Maracanã sobre os sete pecados capitais, a paixão de Cristo.  Gravou discos onde declamava poemas em honra de Nossa Senhora- "Mariama", na Missa dos Quilombos composta por Milton Nascimento e Dom Pedro Casaldaliga.

Nas incursões na calada da noite, olhando o céu do Recife coalhado de estrelas, sua alma se expandia em louvor e adoração.  Ali estava seu segredo.  Ali estava a força da marca indelével que deixou por onde passou. In manus tuas.  Nas mãos de seu Senhor, a alma do bispo descansava e cobrava forças para um novo amanhecer. Hoje, o Brasil agradece, comovido.  E invoca sua proteção para estes tempos tão diferentes e igualmente complexos".
Maria Clara Lucchetti Bingemer – “Dom Helder Câmara: profeta brasileiro”



Imagens:
Instituto Dom Hélder Câmara
PUC - Rio

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quarta-feira, agosto 26, 2015

SANTA MÔNICA E SANTO AGOSTINHO

“Aurélio Agostinho nasceu em Tagaste, na Região de Cartago, na África, filho de Patrício, pagão, e Mônica, cristã fervorosa. Segundo narra ele próprio, Agostinho bebeu o amor de Jesus com o leite de sua mãe. Infelizmente, porém, como acontece muitas vezes, a influência do pai fez com que se retardasse o seu batismo, que ele acabou não recebendo na infância nem na juventude.

 Estudou literatura, filosofia, gramática e retórica, das quais foi professor. Afastou-se dos ensinamentos da mãe e, por causa de más companhias, entregou-se aos vícios. Cometeu maldades, viveu no pecado durante sua juventude, teve uma amante e um filho, e, pior, caiu na heresia gnóstica dos maniqueus, para os quais trabalhou na tradução de livros.

Sua mãe, Santa Mônica, rezava e chorava por ele todos os dias. “Fica tranquila”, disse-lhe certa vez um bispo, “é impossível que pereça um filho de tantas lágrimas!” E foi sua oração e suas lágrimas que conseguiram a volta para Deus desse filho querido transviado.
Agostinho dizia-se um apaixonado pela verdade, que, de tanto buscar, acabou reencontrando na Igreja Católica: “ó beleza, sempre antiga e sempre nova, quão tarde eu te amei!”; “fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração está inquieto, enquanto não descansa em Vós!”: são frases comoventes escritas por ele nas suas célebres “Confissões”, onde relata a sua vida de pecador arrependido. Transferiu-se com sua mãe para Milão, na Itália.

 Dotado de inteligência admirável, a retórica, da qual era professor, o fez se aproximar de Santo Ambrósio, Bispo de Milão, também mestre nessa disciplina. Levado pela mãe a ouvir os célebres sermões do santo bispo e nutrido com a leitura da Sagrada Escritura e da vida dos santos, Agostinho converteu-se realmente, recebeu o Batismo aos 33 anos e dedicou-se a uma vida de estudos e oração.

Ordenado sacerdote e bispo, além de pastor dedicado e zeloso, foi intelectual brilhantíssimo, dos maiores gênios já produzidos em dois mil anos da História da Igreja. Escreveu numerosas obras de filosofia, teologia e espiritualidade, que ainda exercem enorme influência. Foi, por isso, proclamado Doutor da Igreja. 

De Santo Agostinho, disse o Papa Leão XIII: 
“É um gênio vigoroso que, dominando todas as ciências humanas e divinas, combateu todos os erros de seu tempo”. Sua vida demonstra o poder da graça de Deus que vence o pecado e sempre, como Pai, espera a volta do filho pródigo.
Sua mãe, Santa Mônica, é o exemplo da mulher forte, de oração poderosa, que rezou a vida toda pela conversão do seu filho, o que conseguiu de maneira admirável. Exemplo para todas as mães que, mesmo tendo ensinado o bom caminho aos seus filhos, os vêm desviados nas sendas do mal. A oração e as lágrimas de uma mãe são eficazes diante de Deus. E a vida de Santo Agostinho é uma lição para nunca desesperarmos da conversão de ninguém, por mais pecador que seja, e para sempre estarmos sinceramente à procura da verdade e do bem”. Dom Fernando Rifan

Santa Mônica
«Como o sol que brilha no alto dos céus, assim é a beleza da mulher virtuosa, como ornamento da sua casa»
Leitura do Livro de Ben-Sirá
Feliz o homem que tem uma mulher virtuosa, porque será dobrado o número dos seus dias. A mulher forte é a alegria do seu marido: ele passará em paz os anos da sua vida. A mulher virtuosa é uma sorte excelente: é o prêmio dos que temem o Senhor. Rico ou pobre, o seu coração será feliz e o seu rosto mostrar-se-á sempre alegre. A graça da esposa diligente alegra o seu marido e fortalece-o a sua sabedoria. É um dom do Senhor a mulher sensata e silenciosa: nada se compara à mulher bem educada. A mulher santa e honesta é uma graça inestimável e não tem preço uma alma casta. Como o sol que brilha no alto dos céus, assim é a beleza da mulher virtuosa, como ornamento da sua casa. Palavra do Senhor.

Oração: Senhor nosso Deus, consolação dos que choram, Vós que atendestes misericordiosamente as lágrimas de Santa Mônica pela conversão de seu filho Agostinho, concedei-nos, pela intercessão da mãe e do filho, que saibamos chorar os nossos pecados para alcançar a graça do vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo – Amém.
  
 Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja
«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós» 
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para conosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigênito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus.
Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele. Palavra do Senhor.

Oração: Renovai, Senhor, na vossa Igreja o espírito com que enriquecestes o bispo Santo Agostinho, para que, animados pelo mesmo espírito, tenhamos sede só de Vós, única fonte de sabedoria, e só em Vós, origem do verdadeiro amor, descanse o nosso coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo – Amém.

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Secretariado Nacional de Liturgia - Leccionário Santoral
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segunda-feira, agosto 24, 2015

SÃO BARTOLOMEU RECEBEU A COROA DO MARTÍRIO - 24 de Agosto


"Ao ver-te, o Nazareno te amou com grande afeto, sentindo num relance teu coração tão reto. Messias esboçado no Antigo Testamento a ti se manifesta na luz desse momento. E tanto a ti se une em íntima aliança, que a ti manda o martírio, a cruz que o céu alcança. Tu pregas o Evangelho, proclamas o homem novo: se o Mestre é tua vida, das vida à todo o povo. Ao Cristo celebramos, por toda a nossa vida, pois leva-nos à Pátria, à Terra Prometida". Amém.

ELE TEVE O PRIVILÉGIO DE ESTAR AO LADO DE JESUS DURANTE QUASE TODA A MISSÃO DO MESTRE NA TERRA. COMPARTILHOU SEU COTIDIANO, PRESENCIOU SEUS MILAGRES, OUVIU SEUS ENSINAMENTOS, VIU CRISTO RESSUSCITADO NAS MARGENS DO LAGO DE TIBERÍADES E, FINALMENTE, ASSISTIU SUA ASCENSÃO AO CÉU

Bartolomeu, também chamado Natanael, 
foi um dos 12 primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galileia, uma pequena aldeia a 14 quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael.

 Em aramaico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.

Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".

Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu.
Depois do Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia.

Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus.

 Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais 12 cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto do ano 51.

A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor Jesus Cristo.

ORAÇÃO
Ó Deus, fortalecei em nós aquela fé que levou São Bartolomeu a seguir de coração o vosso Filho, e fazei que, pelas preces do Apóstolo, a vossa Igreja se torne sacramento da salvação para todos os povos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Basilica di San Bartolomeo
Situata nell'Isola Tiberina, area considerata parte del nucleo originario della città di Roma, la Basilica di San Bartolomeo all'Isola ha una lunga storia. Nel luogo dove ora c'è la basilica vi era, in epoca imperiale romana, un antico tempio di Esculapio, dove giungevano malati da tutta la città per chiedere guarigio


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domingo, agosto 23, 2015

"A QUEM IREMOS, SENHOR? TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA" - XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B


Evangelho (Jn 6,60-69): Muitos discípulos que o ouviram disseram então: «Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?». Percebendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso, Jesus perguntou: «Isso vos escandaliza? Que será, então, quando virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito é que dá a vida. A carne para nada serve. As palavras que vos falei são Espírito e são vida. Mas há alguns entre vós que não crêem». Jesus sabia desde o início quem eram os que acreditavam e quem havia de entregá-lo. E acrescentou: «É por isso que eu vos disse: ?Ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai?».
A partir daquele momento, muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com Ele. Jesus disse aos Doze: «Vós também quereis ir embora?». Simão Pedro respondeu: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus».
A QUEM IREMOS NÓS?
Como no tempo de Moisés, como no tempo de Jesus, hoje somos interpelados a uma decisão. A quem iremos nós? Para onde ir. Do mesmo modo que Josué colocou a questão de seguir ao Deus libertador ou outro culto pagão, somos interrogados como povo de Deus: a quem iremos nós? Em quais caminhos caminharemos? Em que Deus acreditaremos? A decisão é tão necessária que Jesus não usa de meios termos; é objetivo e direto em seu questionamento: vocês também querem ir embora? 
Dito em duas palavras, quando nos colocamos diante de Deus existe sempre uma alternativa: segui-lo ou deixá-lo. Não se pode viver um pouco de cada lado. A decisão em favor a Cristo exige uma resposta de vida, um empenho de vida para se colocar a disposição do projeto divino. Hoje em dia, a gente percebe um movimento religioso muito grande em busca de Deus, por isso, o questionamento torna-se cada vez mais necessário: qual Deus? Qual Jesus? Com qual compromisso nos colocamos no seguimento de Jesus? Por isso, os verbos “escolher” e “servi” iluminam nossa reflexão, neste Domingo.

NÃO BUSCAR DEUS DE MODO INTERESSEIRO
“Escolher” de qual lado ficaremos; se do lado de Deus, do lado da proposta do Evangelho, ou do lado dos ídolos? “Servir” tem a ver com prestar culto; quem cultuaremos: a Deus ou prestaremos serviço, prestaremos culto aos ídolos? Não é difícil perceber que a busca de Deus, em tantas pessoas, não passa de busca interesseira, por isso, superficial. Repetem a mesma motivação repreendida por Jesus: querem ver a multiplicação dos pães, querem ver curas, querem ver coisas maravilhosas. Ora, o seguimento Jesus, no discipulado, não caminha com estes passos. Pregar uma religião promovendo curas e enriquecimentos é trair o Evangelho. Como no tempo de Jesus, quando ele coloca as exigências do verdadeiro cristão, para que se tornem discípulos e discípulas, então é abandonado. Permanecem aqueles que assumiram a vida do Evangelho e se tornaram discípulos, entraram no caminho de Jesus. É assim que se compreende a resposta de Pedro: “a quem iremos nós, só tu tens palavras de vida eterna.” Não existe outra motivação maior que esta: seguir Jesus porque ele tem palavras de vida eterna.
PALAVRAS DE VIDA ETERNA
O que significa “palavras de vida eterna?” Comumente, pensamos que a “vida eterna” começa depois de nossa morte. Na verdade, a “vida eterna” continua depois de nossa morte. Assim, por “vida eterna feliz” entendemos a vida divina, a vida que continuaremos vivendo em Deus. A grande súplica, que ouvimos constantemente em nossas orações litúrgicas, intercede viver na “vida eterna”. O modo para isso acontecer é comungando e participando do Corpo e Sangue de Jesus, no discipulado. A grande e mais íntima proximidade que podemos ter com Deus acontece em Jesus Cristo. Uma proximidade tão intensa e tão íntima que se traduz como alimento, no Pão e no Vinho que ele nos oferece. Por isso, quem se alimenta da vida divina, oferecida na Carne e no Sangue de Jesus, alimenta-se com a vida divina e escolhe viver sempre com Deus; quer dizer, escolhe viver a “vida eterna feliz”. O que, portanto, vamos escolher? A quem dedicaremos, pelo serviço, a nossa vida?


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sábado, agosto 22, 2015

OS QUATRO AMORES DO VOCACIONADO


 Respondendo ao chamado, nos comprometemos a nada mais que viver o amor que experimentamos e levá-lo aos outros.

Como viver esse amor? Podemos vivê-lo da várias formas, de acordo com a vocação específica de cada um: na doação de um ao outro e na constituição de uma família, no caso da vocação ao matrimônio; na escuta da voz de Deus, na contemplação, na vivência dos diversos carismas, no caso da vida consagrada, no amor desinteressado, no caso do sacerdote. O sacerdote não é alguém que não ama, pelo contrário, é alguém que ama sem possuir.

O vocacionado ao sacerdócio é chamado a viver esse amor de forma desinteressada, mas intensa. Primeiro a Deus, depois aos demais. Este amor se dá de quatro maneiras:
O amor a JESUS CRISTO: Jesus é aquele que dá sentido, unidade e orientação para a vida do vocacionado. Pautar nossas atitudes nas atitudes de Nosso Senhor é um excelente programa de santificação. Lembremos que nossa vocação primeira e universal é à santidade. Ser santo nada mais é do que ser como Jesus. 

O sacerdote, através da Ordenação sacerdotal, quando celebra os sacramentos, age na pessoa de Cristo, de modo que deve dizer: “Já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20). No mundo de hoje se faz ainda mais necessário manifestar o nosso amor por Jesus através de atitudes e exemplos. Se necessário, que tenhamos a coragem de dar a vida por Aquele que morreu por nós numa Cruz.
Amor à SAGRADA ESCRITURA: São Jerônimo nos ensina que “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”. A palavra de Deus é o guia seguro daqueles que caminham na trilha da vida com destino ao Céu. Nela encontramos o consolo nas dificuldades, a esperança nas adversidades, o louvor nos momentos de alegria, a repreensão e a misericórdia no momento do erro, o abraço misericordioso do Pai quando voltamos à sua casa (cf. Lc 15, 11-32). “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 119, 105).

 O vocacionado é aquele que tem a Palavra de Deus sempre em sua companhia. Dedicar um tempo diário à leitura e à meditação da Sagrada Escritura é uma excelente forma de escuta da voz do Senhor que chama.
Amor à IGREJA: a Igreja é o Corpo Místico de Cristo, que é sua cabeça. Não se pode amar o Corpo sem a cabeça, nem amar a Cabeça e esquecer o Corpo. A Igreja é una, santa, católica e apostólica. Nela encontramos a plenitude dos meios para a nossa salvação. Amar a Igreja e sua hierarquia; amar e rezar pelo Papa, pelos bispos e por todo o Povo de Deus, é sem dúvida, uma manifestação de amor por Jesus Cristo. Aqueles que são chamados ao sacerdócio diocesano devem viver esse amor de forma sincera na obediência ao Bispo Diocesano e no amor ao povo que lhe foi confiado. 

O padre é a presença de Cristo na paróquia: do Cristo que nos insere no seu Corpo Místico, quando celebra o Sacramento do Batismo, do Cristo que cura, quando celebra a Unção dos Enfermos, do Cristo que se entrega, quando celebra a Eucaristia, do Cristo que nos lava com seu sangue e nos perdoa de todos os pecados, quando Celebra o Sacramento da Confissão. 

Aqueles que são chamados ao sacerdócio na vida religiosa exercem seu ministério na vivência de um carisma específico, vivendo os conselhos evangélicos – pobreza, obediência e castidade. Para o vocacionado ao sacerdócio, o amor à Igreja é, sem dúvida, uma confirmação de vocação e meio de discernimento.
Amor à VIRGEM MARIA: Maria é o nosso porto seguro, nossa esperança. “Não pode chamar Deus de Pai quem não tem Maria como Mãe”, diz São Luís de Montfort. O católico é devoto da Santíssima Virgem e os que almejam o sacerdócio devem sê-lo mais ainda. Sem Maria não há Cristo.

 Por Ela, veio ao mundo o Sumo e Eterno sacerdote. Maria é aquela que nos entende, é o farol que nos guia nas ondas bravias das tempestades. Os grandes santos foram grandes devotos da Santíssima Virgem. Cultivar os atos de devoção marianos, como o Terço, as peregrinações aos lugares marianos, a leitura de livros que falam sobre Maria, ajuda muito no processo de discernimento vocacional e na caminhada rumo ao sacerdócio. Não cansemos de recorrer a Maria, pois, como rezamos, nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenham recorrido à proteção de Maria e implorado o seu socorro, foi por ela desamparado.

Cultivando esses quatro amores, certamente chegaremos à santidade, abraçando o estado de vida específico de cada vocação e vivendo o amor a Deus na pessoa dos irmãos.

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