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sexta-feira, agosto 25, 2017

DIA DOS CATEQUISTAS



Neste último Domingo de Agosto comemora-se o “Dia Nacional do Catequista”. Em muitas outras oportunidades ressaltamos a imprescindível necessidade do ministério catequético na comunidade. A catequese é um dos pilares da comunidade. Servindo-se dos símbolos que indicam sustentação e fundamento da Igreja, poderíamos dizer que a catequese é uma estaca, uma pedra, que garante à comunidade permanecer firme no projeto evangelizador.
A Igreja sempre cultivou a catequese e a adaptou para que fosse útil e compreensível ao seu tempo. A finalidade da catequese já foi, em tempos idos, doutrinar os cristãos na fé. Mesmo que os elementos doutrinais façam parte da catequese, hoje, sua principal finalidade é educar ao acolhimento e ao seguimento da Boa Nova do Evangelho. Neste propósito, um dos meios adotados consiste em iniciar as pessoas no caminho do Evangelho. É a Iniciação Cristã.
Quando a isso, considero que o programa e o projeto da iniciação cristã continuam atuais e, por isso, válidos para nossos dias. Mas, não existe a necessidade de repropor ou realizá-lo tal como era feito antigamente. É importante, sim, manter as características originais do mesmo e seu principio pedagógico em vista da formação do discipulado. Isto significa que a finalidade consiste em favorecer nos catequizandos o progressivo conhecimento e consciência da fé e a condução dos catequizandos a um relacionamento intimo com Jesus. Com isso, a catequese pretende ser um projeto de vida e não apenas um curso em preparação para a recepção dos sacramentos. Não ser apenas uma preparação à recepção dos sacramentos, mas um itinerário para formar discípulos de Jesus; para formar cristãos autênticos.
Para que isso aconteça é preciso adequar a proposta catequética a cada momento da vida do catequizando. A cada momento corresponde uma proposta de vivência da fé até o ponto que haja uma personalização da fé. Tudo isso para que os catequizandos não apenas conheçam a doutrina, mas assumam o modo de pensar e de agir de Jesus.
(Francisco Régis)




Em 2014 
São José de Anchieta 
Padroeiro dos catequistas 

Com a elevação aos altares como santo, foi aprovada a proposta do Cardeal Arcebispo de São Dom Odilo Pedro Scherer, realizada na 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP) no ano passado de que São José de Anchieta se torne o patrono nacional dos catequistas do Brasil.
Segundo dom Odilo, a proposta foi feita no contexto das iniciativas realizadas em prol da canonização do Beato Anchieta, após um pedido da Associação Internacional Anchieta (AIA), presidida pelo padre César Augusto dos Santos, vice-postulador da causa de canonização de Anchieta e diretor do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano. O Cardeal explicou que o principal objetivo é “torná-lo mais conhecido e popularizar uma devoção”.
Por sua parte, O Pe. César dos Santos acredita que declarar o novo santo como patrono dos catequistas “é uma questão de justiça”. “Se alguém catequizou esse país, se alguém deu a vida pela Catequese do país, se alguém se entregou totalmente a esta causa, foi Anchieta”, afirmou o religioso. Segundo ele, “Anchieta deu toda a sua juventude, toda a sua inteligência, toda a sua vida para trazer Jesus Cristo a este povo”.
O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, destaca a importância da vida e missão de São José de Anchieta que optou por uma catequese acessível e aculturada, utilizando da poesia, do teatro e de recursos próprios da época.
“Ele é um modelo de evangelizador e missionário de todos os tempos e todas as épocas. Nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”, disse dom Damasceno após o reconhecimento de José de Anchieta como santo padroeiro dos catequistas brasileiros.

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