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segunda-feira, dezembro 30, 2019

FELIZ 2020









Queridos paroquianos de São Conrado

O ano de 2019 foi um ano diferente, com experiências diferentes e novas, ao menos para mim nos 7 anos que estou aqui como pároco. Sem dúvida alguma as chuvas de fevereiro e abril foram um marco em todos os sentidos, porém o sentido mais apurado pelas tempestades foi o da fraternidade cristã. Conseguimos recriar a partir do amor, e recriamos, vidas, amizades e casas. Nunca, em momento algum, perdemos o nosso norte: Jesus!  Sim, Jesus e seu Evangelho nos conduziu todo o tempo.

Vivemos experiências profundas também na liturgia, celebramos a fé com amor e sobretudo com dignidade e humildade. Sempre reconhecendo que a celebração litúrgica é o próprio Cristo, e sendo Ele mesmo a celebração merece todo nosso respeito e adoração. Sabemos que a liturgia nos coloca a serviço de Deus Altíssimo.

Também o Brasil está mudando, precisamos à semelhança de São José ter olhos fixos nas "circunstâncias" da vida"   e notar que podemos modificar. Entender quer ser "conservador" neste país é sinônimo de honestidade e de justiça e jamais pensarmos que "conservar" significa não ser moderno, e sentir-se ultrapassado. Conservar significa manter a TRADIÇÃO, mesmo que tenhamos que criar novas tradições .

Acreditar e relacionar-se positivamente com Deus conduz a uma relação distinta com a realidade. O movimento que nos leva até Deus dá origem a outro movimento, que nos faz descobrir o mundo como dádiva de Deus. Apercebemo-nos então como em tudo o que nos acontece está presente a graça de Deus, que vem em nosso auxílio e proteção. Esta é a razão pela qual dizer criação é mais do que dizer natureza, pois “a criação só se pode conceber como um dom que vem das mãos abertas do Pai de todos, como uma realidade iluminada pelo amor que nos chama a uma comunhão universal” (LS 76).


Abrir-se à lógica do dom conduz ao reconhecimento que “Deus criou o mundo para todos”, o que significa que “a terra é, essencialmente, uma herança comum, cujos frutos devem beneficiar a todos”. Deste modo, se “Deus deu a terra a todo o gênero humano, não é segundo o desígnio de Deus gerir este dom de modo tal que os seus benefícios aproveitem só a alguns poucos” (LS 93). Estamos traindo o pensamento originário do Pai quando permitimos que poucos se apropriem de muito e que muitos se tenham que viver com pouco!

Aceitar a terra como uma herança comum significa então que ela “não é um bem econômico, mas dom gratuito de Deus e dos antepassados que nela descansam” (LS 146). Abraçar a lógica do dom gratuito, que se recebe e se comunica, exige que não pensemos “apenas a partir dum critério utilitarista de eficiência e produtividade para lucro individual. Não estamos falando duma atitude opcional, mas duma questão essencial de justiça, pois a terra que recebemos pertence também àqueles que hão-de vir” (LS 159). Recebemos a terra, mas não de um modo definitivo, pelo que aqui vale a afirmação “recebestes de graça, dai graça”. Só não podemos cair nessa tentação de enterrar o dom recebido por medo a uma suposta severidade do Criador. De fato, “a capacidade do ser humano de transformar a realidade deve desenvolver-se com base na doação originária das coisas por parte de Deus” (LS 5).

Por conseguinte, é lógico que a própria vida humana seja também “um dom que deve ser protegido de várias formas de degradação” (LS 5), até porque “a aceitação do próprio corpo como dom de Deus é necessária para acolher e aceitar o mundo inteiro como dom do Pai e casa comum”. Só assim “é possível aceitar com alegria o dom específico dos outros, obra de Deus criador, e enriquecer-se mutuamente” (LS 155).

Em suma, “o reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos, mesmo que ninguém os veja nem agradeça” (LS 220). Quando nos descobrimos amados por Deus – e amados de uma forma injustificada e desproporcionada –, então as nossas atitudes mudam e o mundo à nossa volta já não ficará igual.



Deus abençoe

Feliz 2020 para todos os Paroquianos de São Conrado



Padre Marcos





FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA










1 – As ameaças contra a família

Não é segredo para ninguém que a família é muito valorizada na Igreja e em alguns setores da sociedade. Como também não é segredo que muitas políticas públicas com a bandeira da família têm segundas intenções. Por isso, é importante apoiar tudo que faz bem à família, mas não ser ingênuo. Também Herodes se mostrou interessado na Sagrada Família, não para protegê-la, mas para matá-la. Sabemos que existem armadilhas e ameaças para destruir a família. Para não cairmos nisto, proponho o exemplo de São José. A Sagrada Família, dizia o Evangelho, é uma família ameaçada. Primeiro, ameaçada por Herodes e depois por Arquelau. Diante das ameaças, José é apresentado como "homem justo", quer dizer, homem que não entra em pânico diante da ameaça contra sua família porque ilumina sua vida na Palavra e na fé em Deus.



2 – Decisões iluminadas pelas circunstâncias

Diante de ameaças, a Psicologia diz que produzimos o sentimento do medo e, quase sempre, o medo é um mal conselheiro, produtor de decisões impulsivas, tomadas no calor das emoções. O texto do Evangelho que ouvimos faz transparecer a decisão de José realizada pela serenidade de quem cultiva a fé. Sim, José foi orientado em sonho, no caso de Herodes, mas no caso de Arquelau, tomou sua decisão diante das circunstâncias históricas. As circunstâncias da vida, portanto, favorecem tomadas de decisões diante de ameaças contra a família. José não se precipita; à luz da fé, considera as circunstâncias e não expõe sua família ao risco. Hoje, os Arqueleus se fazem presentes em meios de comunicações, em redes sociais, em ideologias de gênero, em agressões contra valores cristãos... Diante disso, o que a fé me diz? O que a Igreja ensina? Havendo ameaças contra minha família, não vou brincar com fogo e nem expor minha família, mas vou construir uma casa segura para protegê-la.



3 – A casa segura da família contra as ameaças


Uma casa segura, protegida das ameaças que procuram destruir a família, inspira-se na Palavra de Deus, confia com a força da fé e promove o amor fraterno dentro de casa. É assim que Paulo fala aos cristãos colossenses, na 2ª leitura. Família cultivadora da misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência. Uma família, na qual os esposos se respeitam na individualidade e pelo amor continuando gerando vida dentro de casa. É uma família com pais que não sejam apenas provedores de bem-estar. É uma família na qual os pais são honrados e respeitados pelos seus filhos, no dizer da 1ª leitura. Construir a casa segura contra as ameaças da família é enriquecer a família com todos estes valores presentes na Palavra que ouvimos. Reconheço as dificuldades, mas entendo que a proteção da família vale o desafio e a dedicação. Amém!












sexta-feira, dezembro 27, 2019

NATAL DE JESUS - Missa do Dia










Da imagem do recém-nascido envolvido em faixas e colocado sobre a manjedoura se passa a síntese mais sublime e teológica sobre o Verbo Encarnado , que revela em profundidade a sua identidade e missão. João 1, 1-18 pode ser considerado um hino cristológico , que ao mesmo tempo serve de introdução e de resumo do quarto evangelho. Nesse hino afirma-se que Jesus é a palavra eterna de Deus feita carne no tempo e no espaço. É o mediador da graça e da verdade é o Unigênito de Deus pelo qual se conhece o Pai .
O Livro do Gênesis é aberto com uma declaração primordial , “no princípio Deus criou os céus e a terra” , no quarto Evangelho  é aberto pelo sentido , pelo desejo e pelo modo como Deus tudo criou através do seu Verbo, que é Deus com Ele e que pre-existe a criação , é sua Divina Sabedoria , Artífice de todas as coisas , enviado ao mundo para revelar aos seres humanos os mistérios de Deus  e de sua vontade .
A novidade da mensagem do Natal consiste na manifestação humana da palavra de Deus pelo mistério da encarnação . Esta divina presença é atestada pelo nome, Emanuel, Deus está conosco, por sua vontade e salvífica revelada no nome JESUS. Esta mensagem se desdobra a partir dos temas que são enunciados : vida, luz ,verdade, fé, conhecimento e comportamento, devidamente intercalados. Assim se apresentam Deus e sua ação , por meio do seu Verbo encarnado  e o ser humano  sua reação , diante de sua testemunha João  e diante do próprio Verbo encarnado. Quem reage com a abertura para revelação de Deus em seu Verbo encarnado recebe vida esta na luz e na verdade . Em contra partida quem reage fechando-se esta nas trevas da ignorância.  A reação então manifesta os  filhos da luz e os filhos das trevas, é como Jesus disse ao judeus : “ eu sou a luz do mundo , quem me segue não andará na trevas, mas terá a luz da vida”. 
Diante do que Deus fez em seu Verbo encarnado o ser humano tem a possibilidade de optar pelo lado que deseja  estar. A escolha não é mais um salto no escuro mas pode ser feita graças a luz da verdade que é Deus conosco encarnado  e habitando entre nós. Deus assumiu um rosto , ouve , fala, vê , toca e se deixar tocar. Não é um ídolo , mas é um de nós para que sejamos um com ele pelo batismo. É como está dito nos versículos 12 e 13 : “quem recebe o verbo de Deus, recebe a capacidade de se tornar filho de Deus , no seu Filho.” Esta filiação não vem do desejo humano , não é fruto da circuncisão , mas é vontade do próprio Deus . É um caminho que passa pela mediação da lei, por meio de Moisés , pelo testemunho, por meio de João , mas para alcançar a sua plenitude em Jesus Cristo, o Unigênito de Deus Pai .
Nessa dinâmica a luta entra luz e as trevas no mundo é algo constante e cotidiano , existem muitos modos de ser entrar nessa luta. Um dado de fato : quem deixa a luz entrar na sua vida , as trevas se dissipam, mas isso não basta é preciso permanecer na luz para que as trevas não retornem. Essa luz é a verdade sobre Deus  e seu infinito amor pelo ser humano revelado de diversos modos por Ele através de seus luzeiros falantes ,  os profetas, até que chegasse o tempo oportuno para falar  e agir através do seu próprio  Filho. Se na liturgia da noite de ontem Jesus foi colocado diante de nós como recém nascido, hoje é colocado como critério de decisão  e como oferta de Deus. Em seu Filho Jesus , Deus nos oferece a sua palavra em carne humana , por meio de quem faz conhecer o seu designo salvífico , isto é o seu Amor . Quem acolhe esta proposta de Deus não pode guardá-la para si mas se percebe comprometido com a sua proclamação . A boa notícia repleta  de alegria , de consolo , de justiça e de paz quer ser difundida sobre a face da terra por palavras e ações que testemunhem a adesão com a luz da verdade e o abandono das trevas da ignorância , do ódio , e da falta de perdão .
Esse movimento tem a sua base e início no despojamento do Verbo de Deus que assume a nossa humanidade no seio de Maria e se fez carne. Ele em primeiro lugar traz a glória de Deus para o meio dos seres humanos.  Preciso pensar sobre os efeitos   da humanização de Deus em Jesus Cristo , afim de que se possa aceitar e acolher a divinização do humano  e as suas consequências , no momento em que o Verbo Divino se encerra na existência humana  e a grandeza da divindade assume a frágil condição humana  o mistério de Deus se trona acessível. Assim o olhar para o recém-nascido nele reconhecendo o Verbo Eterno derruba todas as falsas  pretensões e manias de superioridade que povoam a mente  e o coração do ser humano ,enfim deve-se perguntar pelas razões da encarnação do Verbo , estas não devem ser buscadas apenas nas necessidades humanas de libertação do jugo do pecado  e do domínio do maligno , é preciso ir além  e perceber que as razões  se encerram  na identidade de Deus : é o Amor . Deus tudo cria por amor , se revela por amor , se encarna por amor para que tudo e todos sejam renovados em seu Amor .























quinta-feira, dezembro 26, 2019

NATAL DE JESUS - Missa da Noite





Deve-se falar do Natal a partir das leituras ou falar das leituras a partir do Natal? As duas propostas seriam válidas , mas seria melhor falar das leituras e do Natal a partir do Mistério Pascal, pois é o núcleo e o ponto de partida de toda a liturgia, e da nossa fé.
Ao que parece estamos muito próximos do que ouvimos e meditamos no último Domingo do Advento , José recebe Maria por esposa e agora se dirige com  ela  para Belém da Judéia. Parece que São Lucas , no Evangelho , tem a preocupação de apresentar a narrativa de hoje dentro de um quadro histórico universal.
É certo que Maria e José poderiam ter ficado em Nazaré , mas somente eles sabem o mistério que os envolviam e oque Maria estava carregando em seu ventre.  O que se revelou vontade de Deus em Deus deve-se cumprir, nem por isso as circunstâncias foram as mais favoráveis. Em Belém chegou a hora do parto, não me parece certo pensar que Maria estivesse sozinha com José , Lucas nada diz, mas é possível pensar que em Belém havia parteiras e mulheres solidárias, pois o momento exigia tal sensibilidade. A notícia que não havia lugar para eles na hospedaria não aponta necessariamente para uma rejeição mas é usada como justificativa para as três ações de Maria: 1º Deu à luz a sua filho primogênito, indicador de experiência inédita mas tem um valor teológico importante; 2º Ela o enfaixou , se por um lado era procedimento normal após a criança ser lavada numa espécie de salmoura, por outro lado aponta para ação que ocorreu na deposição de Jesus no sepulcro , 3º O colocou na manjedoura que evoca o dom do alimento que se liga ao nome BELÉM (“casa do pão”) , bem como aponta para a Eucaristia , o fato de mencionar a manjedoura permite pensar que o parto aconteceu num lugar reservado para os animais e que fazia parte da casa onde José e Maria estavam.
A partir desse momento o alimento esta pronto para ser distribuído a começar pelos que eram considerados mal feitores e portanto marginalizados. Entram em cena os pastores , Belém não é só “casa do pão” , mas também lugar de pastores , foi assim que Davi foi apresentado , era pastor. E Jesus em seu ministério público dirá “ EU SOU O BOM PASTOR”; pelo fato dos pastores passarem a noite nos campos permite supor que não era inverno talvez próximo da Páscoa dos judeus (entre março e abril) , um dado a mais que permite ligar o Natal a Páscoa. O primeiro anúncio segundo Lucas encontra-se nos lábios do Anjo do Senhor, com sua a aparição a glória do Senhor envolve os pastores de luz, é Deus exultando no céu e se doando na terra entre os mais humildes porque a experiência é inédita, o medo faz parte mas logo é afastado pelo Anjo que diz: “NÃO TENHAIS MEDO”. O mesmo foi dito a Zacarias , a Maria e a José . É o Senhor que quer confirmar o que disse pelos lábios do salmista : “de todos os temores me livrou o Senhor Deus”. O medo deve ser substituído pelo dom que Deus fez de si : “EU VOS ANUNCIO UMA GRANDE ALEGRIA QUE O SERÁ PARA TODO O POVO, HOJE NA CIDADE DE DAVI, NASCEU PARA VÓS UM SALVADOR QUE É CRISTO SENHOR” .

Deus não frustra os que Nele esperam , séculos de expectativas são confirmados, Deus enfim cumpre as suas promessas , o Anjo do Senhor não cita alguma  profecia mas define esta boa notícia dizendo: que o motivo é um recém-nascido que é Salvador , logo é juiz e libertador , é ungido , logo é o eleito aguardado e é rei pois tem vínculo com a cidade de Davi e o com o próprio Davi, através de José. É Senhor porque é Deus no meio dos seres humanos é EMANUEL. Diante de tudo isso encontra-se a notícia contrastante do sinal dado recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura , o sinal contém as ações de Maria , os pastores não terão dificuldades para identificar o recém-nascido bem como o acesso a ele não será também dificultado , nasceu simples e humilde para os simples e humildes: os pastores são os primeiros convidados ao banquete . A graça continua, pois a terra e os céus se unem , a terra é testemunha ada liturgia celeste, Deus é louvado pelo que fez nascer na terra; se nos céus se eleva a glória de Deus , isto é , o peso de sua Santidade na terra Ele derrama a sua paz. Deus manifestou sua justiça e sua misericórdia em seu filho e Unigênito. É festa nos céus e na terra , enquanto a corte celeste canta , os homens de boa vontade experimentam a presença e a força da paz sinal de perdão e de reconciliação , não é César Augusto o doador da paz mas Deus em seu unigênito filho nascido por nós e para nossa salvação. Ele é o príncipe principio da verdadeira paz que não vem por imposição humana e muito menos por recenciamento mas pelo nascimento virginal do arauto do reino de Deus, salvador, Cristo e Senhor. Na manjedoura Deus derrubou os poderosos de seus tronos e elevou os humildes na humildade de sua Serva e de Seu Filho que humilhou-se até a morte e morte de cruz . Feliz e Santo Natal.






















segunda-feira, dezembro 23, 2019

IV DOMINGO DO ADVENTO






No centro das leituras está o Amor de Deus comunicado de forma plena em Jesus Cristo , nesse amor a humanidade que  se descobre direcionada para Deus e para a relização de sua vontade. Não é Deus e sua Palavra revelada quem devem se adequar aos gostos e necessidades humano e tão pouco servem para justificar seus erros causados pela desobediência. Se Deus existe, então existe um plano divino que ultrapassa as capacidades humanas de compreensão mas que pode  ser acolhido com fé e obediência.
Quem é Jesus Crsto ? Filho de Maria ;
Quem é Maria ? Uma mulher prometida em casamento a José ;
O que aconteceu ? Antes de viverem juntos ela ficou grávida . Engravidar antes do casamento era uma violação de contratado entre famílias, que poderia ser atenuado quando o homem assumia , reconhecia ser reponsável de tal violação .
Mas Maria ficou grávida por Ação do Espírito Santo , Jesus é fruto dessa Ação que em Maria é uma ato inédito de Deus na história .  Qual o impacto psicológico e emocional em Maria e nos que vivem ao seu redor ? 
....José , o significado de seu nome : “O Senhor é quem acrescenta e faz crescer” .
“Justo” : adjetivo dos que vivem para obedecer a Deus e realizar a sua vontade. A partir disso que se compreende as duas atitutes : não denunciar Maria , ele a perdoa de um possível delito de adultério  e abandonando-a assume um erro não cometido e coloca sobre seus ombros todo o peso da responsabilidade declarando-se assim que ela violou o acordo matrimonial , mesmo sendo inocente.
 A justiça palnejada de José não olha para si mas para Maria , José não quer a morte de Maria e nem do seu bebê , Deus intervem por meio de um  canal comunicativo : o sonho . José não estava dormindo . Ele é chamado pelo Anjo de “FILHO DE DAVI” , o que equivale dizer descendente de Davi , de linhagem real , régia. José além de Justo é descendente de Davi e será graças a José  que Jesus será chamado também de Filho de Davi.
Após o anjo demosntrar que sabe quem é José , comunica a mensagem de consolo e que dissipa todas as dúvidas de José .  Como diz o salmista “ O olho do Senhor está sobre quem o teme, sobre quem espera na sua graça” .  José sabe quem é o Pai e foi convidado a assumir uma paternidade legal em virtudes dos planos de Deus que por sua vez correspondia as espectativas dos que aguardavam a Salvação. Maria dará à luz um filho que ser tornará descendente de Davi , seu nome será dado por José garantindo a paternidade diante dos membros da família e da comunidade nesse nome Jesus  encerra a fé dos justos ,”O Senhor salva”. pois Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados , assim José é informado que Maria não pecou mas que seu filho é o Salvador do povo e de seus pecados, antes de dizer que José despertou do sonho e obedeceu ao Anjo do Senhor , José interiorizando a Palavra anunciada pelo arcanjo lembra da profecia de Isaías: “Uma Virgem coneceberá e dará à luz a um Filho que será chamado Emanuel” : DEUS ESTÁ CONOSCO.













sexta-feira, dezembro 20, 2019

MISSA DOS FUNCIONÁRIOS










Estamos às vésperas do Natal. O tempo de espera vai chegando ao fim e a expectativa aumenta cada vez mais. Ele já está  às portas. A cada dia que passa , ficamos mais felizes, pois está chegando a visita mais esperada. É como quando estamos esperando a chegada de alguém muito importante na nossa vida, alguém que amamos. Nesse período, começamos a ficar felizes desde o momento que ficamos sabendo que aquela pessoa tão querida virá nos visitar. Mudamos a casa, mudamos alguma coisa dentro de nós e até no nosso exterior e queremos estar mais bonitos para a pessoa amada. Eis que muda o nosso espírito , nosso humor. Tudo , sem que percebamos, vais se transformando somente pela força da possível visita. Este é o espírito do Natal do Senhor Jesus .
Maria Santíssima nos ensina : se quisermos que o Natal aconteça verdadeiramente , precisamos nos colocar à disposição de Deus e dizer sim a Ele . Um sim que seja firme, coerente , sem medo, como Ela disse.
Façamos do nosso coração uma majedoura e, a exemplo de Maria e José , coloquemos na expectativa dessa chegada. Percebamos os sinais que Deus vai indicando. Não deixemos que as coias supérfulas, que insistem em encobrir estes sinais , nos impeçam de perceber Deus, que se manifesta no meio de nós. Estamos, portanto, esperando para receber a visita daquele que vem para fazer a diferença em nossa vida, vem fazer morada entre nós. Deus estará sempre conosco  e essa presença será percebida cada vez que fizer boas obras .