Páginas

sábado, fevereiro 29, 2020

OS 12 SÍMBOLOS MAIS IMPORTANTES DAS CATACUMBAS CRISTÃS

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013 









As mensagens de fé transmitidas por desenhos na clandestinidade

As catacumbas romanas eram galerias subterrâneas que formavam verdadeiros labirintos de vários quilômetros, dentro dos quais os primeiros cristãos, considerados clandestinos e perseguidos pelo Império Romano, enterravam os seus mártires e, excepcionalmente, realizavam alguns ritos litúrgicos.

Muitas delas foram escavadas e ampliadas perto dos sepulcros de famílias importantes de Roma, cujos proprietários, recém-convertidos, as abriram para os irmãos na fé.

Com o Edito de Milão, no ano de 313, terminou oficialmente a perseguição contra os cristãos, que puderam começar a construir igrejas e adquirir terrenos para novos cemitérios. As catacumbas, porém, continuaram sendo usadas até o século V.
A origem da palavra “catacumba” é incerta, mas uma das possibilidades mais apontadas é que o termo venha do grego κατά (abaixo) e τύμβoς (túmulo). Outros estudiosos a consideram uma palavra híbrida formada pelo grego κατά e pela raiz latina –cumbo, que significa “jazer”, “estar deitado”.

O nome foi dado inicialmente ao cemitério de São Sebastião, onde haviam sido enterrados São Paulo e São Pedro. Depois, com as invasões de hordas bárbaras que destruíam e saqueavam tudo à sua passagem – inclusive as catacumbas, que costumavam ficar além das muralhas –, os papas decidiram transferir as relíquias dos mártires e dos santos para as igrejas de dentro da cidade. Pouco a pouco, as catacumbas foram perdendo relevância e caindo praticamente no esquecimento até serem redescobertas por operários em 1578.

Mas, séculos antes, elas tinham sido vívidos refúgios para os cristãos sepultarem os seus mortos e expressarem visivelmente a sua fé, com símbolos gravados nas paredes que chegam a ser verdadeiras obras de arte.



Estes eram os símbolos mais importantes:


O Bom Pastor

Com a ovelha nos ombros, ele representa Cristo Salvador e a alma que Ele salvou. O significado é bem explicado no Evangelho: Jesus é o pastor e todos os seus discípulos, de todos os tempos e lugares, são suas ovelhas; Ele as conhece uma por uma e pelo nome. A imagem do Bom Pastor mostra Jesus resgatando a ovelha perdida. Ela também alude à partida deste mundo, e, por isso, é com frequência encontrada em afrescos, relevos de sarcófagos e gravada sobre os túmulos.


 A orante

Esta figura vestindo uma túnica de mangas largas e com os braços levantados em oração simboliza a intercessão pelo próximo e a felicidade da alma no Paraíso, além de evocar a crucificação de Cristo. Para saber mais sobre este símbolo riquíssimo da iconografia cristã primitiva, leia também o artigo “Em que postura os cristãos primitivos oravam”.


O Khi Rho

É o monograma de Cristo, formado por duas letras sobrepostas do alfabeto grego: o “X” (chi ou khi, pronciado “kh”) e o “P” (ro, pronunciado “r”). São as duas primeiras letras da palavra grega “Christòs” (pronunciado “Khristós”), ou seja, Cristo, “o Ungido”. Até hoje este símbolo está bastante presente em igrejas e altares. No cristianismo primitivo, o uso deste monograma gravado em um túmulo indicava que a pessoa falecida era cristã.


O peixe

Em grego, a palavra peixe é “IXTHYS” (pronuncia-se “ikhthys”, ou, simplificando, “ictís”). As letras dessa palavra formam o acróstico “Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr”, que quer dizer “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” (em grego antigo, Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ). Para saber mais sobre o uso deste símbolo fascinante, leia o artigo “Símbolo secreto cristão: por que o peixe?”.


A árvore

A árvore representa a vida que, a partir da terra, cresce voltando-se para o céu. Folhas, frutas e flores são sinais de vitalidade e símbolos da vida terrena que tende às “coisas do alto”, à vida espiritual, à ressurreição, à eternidade com Deus.


A pomba

Simboliza a alma que chegou à paz divina, mas também a intervenção salvífica de Deus, o Espírito Santo, a alma do cristão falecido e a paz.


O Alfa e o Ômega

São a primeira e a última letra do alfabeto grego e representam Cristo como o Princípio e o Fim de todas as coisas, conforme mencionado no livro do Apocalipse.


A âncora

A âncora cristã tinha a forma de dois braços cruzados e um anel no topo para a passagem da corda. Assim, ela se transformou numa alternativa de representação da cruz, em especial naquela época em que era perigoso revelar a própria religião. Mais adiante, a âncora reapareceu com outro significado: um símbolo da virtude teologal da esperança, porque, de acordo com São Paulo, Cristo é a âncora em quem podemos confiar.


A fênix

Nos contos antigos, esta mítica ave arderia em chamas ao morrer e, depois, renasceria das próprias cinzas. Tornou-se um criativo símbolo da ressurreição.


O cordeiro

Representa Jesus crucificado e transpassado pela lança; o “Cordeiro de Deus”, que se oferece em sacrifício pela salvação da humanidade. No ano 692, o Concílio de Constantinopla determinou que a arte cristã não mais representasse Cristo como cordeiro e sim na forma humana, a fim de evitar a confusão com um símbolo pagão similar: o do antigo culto a Dionísio, tido como o deus do vinho e dos prazeres carnais, a quem se sacrificavam cordeiros como forma de invocação.


O pavão

Esta ave era símbolo da ressurreição e da vida eterna porque, durante o inverno, perde as penas para ganhar plumagem nova e ainda mais bela na primavera, o que recorda que, para se chegar à vida nova, é preciso renunciar e sacrificar-se.


 A barca

Representa a Igreja, evocando a Arca de Noé como meio de salvação e também a barca em que os discípulos, capitaneados por Cristo, atravessam em segurança as tormentas do mar da vida. O símbolo da barca, quando encontrado nos túmulos, representa ainda a esperança na eternidade.



Fonte: Aleteia

quinta-feira, fevereiro 27, 2020

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013 














A Liturgia da Palavra dá-nos, hoje, a orientação correta para vivermos frutuosamente a Quaresma, tempo favorável de graça, dia de salvação. Penitência e arrependimento não são caminho de tristeza, de depressão, mas caminho de luz e de alegria, porque, se nos levam a reconhecer a nossa verdade de pecadores, também nos abrem ao amor e à misericórdia de Deus.

O  profeta, em nome de Deus, convida o povo a percorrer o caminho da esperança, fazendo penitência; os apóstolos recebem de Deus o ministério da reconciliação; a Igreja repete a boa nova: «É este o tempo favorável~ é este o dia da salvação» (2 Cor 6, 2). Com todo o povo de Deus, somos convidados a mudar o  caminho, a voltar-nos para o Senhor, a deixar-nos reconciliar, dando
 a Cristo ocasião de tomar sobre Si o nosso pecado, porque só Ele o conhece e pode expiar.

Renovados pelo amor, podemos viver alegre e confiadamente na presença de Deus, nosso Pai, cumprindo humildemente tudo quanto Lhe agrada e é útil para os irmãos. E a presença do Pai, no mais íntimo de nós mesmos, garante-nos a verdadeira alegria.

Jesus, no evangelho, mostra-nos qual deve ser a nossa atitude quando praticamos obras de penitência (tais como a esmola, a oração, o jejum), e insiste na retidão interior, garantida pela intimidade com o Pai. Era essa a atitude e a orientação do próprio Jesus em todas as suas palavras e obras. Nada fazia para ser admirado pelos homens. Nós podemos ser tentados a fazer o bem para obtermos a admiração dos outros. Mas essa atitude, por um lado, fecha-nos em nós mesmos, por outro lado projeta-nos para fora de nós, tornando-nos dependentes da opinião dos outros.

Há, pois, que fazer o bem porque é bom, e porque Deus é Deus, e nos dá oportunidade de vivermos em intimidade e solidariedade com Ele, para o bem dos nossos irmãos. Estar cheios de Deus, viver na sua presença, é a máxima alegria neste mundo, e garante-nos essa mesma situação, levada à perfeição, no outro.

Façamos nesta Quaresma as obras de penitência que pudermos. Mas façamo-la na intimidade e na presença do Senhor, que havemos de procurar na oração, na Eucaristia, na comunidade... Não esqueçamos a ascese, especialmente a que nos é exigida pelo fiel cumprimento dos nossos compromissos com Deus e com os irmãos.


















VII DOMINGO DO TEMPO COMUM

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013 















1) Quando Jesus fala do amor ao inimigo, não está pensando em um sentimento de afeto e carinho por ele, menos ainda numa entrega apaixonada, mas numa relação radicalmente humana de interesse positivo por sua pessoa .


2) A pessoa é humana quando o amor está na base de toda a sua atuação. E nem sequer a relação com o inimigo deve ser uma exceção. Quem é humano até o fim descobre e respeita a dignidade humana do inimigo por mais desfigurada que possa aparecer diante de nossos olhos.


3) Há uma convicção profuda em Jesus. Não se pode vencer o mal à base do ódio e violência. Ao mal só se vence com o bem.


4) Amar os inimigos não significa tolerar as injustiças e retirar-se comodamente da luta contra o mal. O que Jesus viu com clareza é que não se luta contra o mal quando se destrói as pessoas. Deve-se combater o mal sem buscar a destruição do adversário.


5) Jesus convida a “ fazer violência à violência”.  A ação de quem não é e não quer se tornar malvado.


6) É um equívoco acreditar que o mal pode ser detido com o mal e a injustiça com a injustiça. O respeito total ao ser humano, tal como Jesus o entende , está pedindo um esforço constante para suprimir a mútua violência e promover o diálogo e a busca de uma convivência sempre mais justa e fraterna .


7) Amar o próximo exige fazer-lhe o bem, mas significa também aceitar respeitá-lo, valorizar o que há de amável nele, fazê-lo sentir nossa acolhida e nosso amor.


8) A comunidade cristã não foi arquitetada e desejada por Jesus como uma sociedade que se esconde por detrás de um falso amor. “ Se acolheis somente aos vossos irmãos, o que fazeis de extrordinário?”  - Uma referência ao acolhimento de Mateus no grupo pois era cobrador de impostos .


9) Mateus 5,20 : “Pois eu digo que, se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus.”


Observação Final.
Sereis santos como vosso Pai celeste é santo : “sereis íntregos” e no lugar de "porque" está “como”; no lugar de “Senhor” está “Pai” , mudanças significativas . Nós não podemos ser “santos” como Deus é “Santo” , mas podemos ser “íntegros” como Deus é “íntegro”.













quarta-feira, fevereiro 26, 2020

CINZAS DA RECONCILIAÇÃO

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013 












Quarta-feira de Cinzas é o início do litúrgico da Quaresma, preparação para a festa da Páscoa. Assim, o Santo Padre, o Papa Francisco, em sua mensagem para esta Quaresma, usando como tema a frase de São Paulo “em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus” (2 Cor 5, 20), nos convida à volta para Deus, pela penitência e oração.

 “O Senhor concede-nos, também neste ano, um tempo propício para nos prepararmos para celebrar, de coração renovado, o grande Mistério da morte e ressurreição de Jesus, cerne da vida cristã pessoal e comunitária... A alegria do cristão brota da escuta e recepção da Boa Nova da morte e ressurreição de Jesus: o kerygma. Este compendia o Mistério dum amor tão real, tão verdadeiro, tão concreto, que nos proporciona uma relação cheia de diálogo sincero e fecundo. Quem crê neste anúncio rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Se, pelo contrário, se presta ouvidos à voz persuasora do ‘pai da mentira’ (Jo 8, 44), corre-se o risco de precipitar no abismo do absurdo, experimentando o inferno já aqui na terra, como infelizmente dão testemunho muitos acontecimentos dramáticos da experiência humana pessoal e coletiva”.

“Fixa os braços abertos de Cristo crucificado, deixa-te salvar sempre de novo. E quando te aproximares para confessar os teus pecados, crê firmemente na sua misericórdia que te liberta de toda a culpa. Contempla o seu sangue derramado pelo grande amor que te tem e deixa-te purificar por ele. Assim, poderás renascer sempre de novo. A Páscoa de Jesus não é um acontecimento do passado: pela força do Espírito Santo é sempre atual...”.

“É salutar uma contemplação mais profunda do Mistério pascal, em virtude do qual nos foi concedida a misericórdia de Deus. Com efeito, a experiência da misericórdia só é possível ‘face a face’ com o Senhor crucificado e ressuscitado, ‘que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim’ (Gl 2, 20). Um diálogo coração a coração, de amigo a amigo. Por isso mesmo, é tão importante a oração no tempo quaresmal. Antes de ser um dever, esta expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta. De fato, o cristão reza ciente da sua indignidade de ser amado. A oração poderá assumir formas diferentes, mas o que conta verdadeiramente aos olhos de Deus é que ela escave dentro de nós, chegando a romper a dureza do nosso coração, para o converter cada vez mais a Ele e à sua vontade”.

E o Papa nos dá um conselho prático: “O diálogo que Deus quer estabelecer com cada homem, por meio do Mistério pascal do seu Filho, não é como o diálogo atribuído aos habitantes de Atenas, que ‘não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades’ (At 17, 21). Este tipo de conversa, ditado por uma curiosidade vazia e superficial, caracteriza o mundanismo de todos os tempos e, hoje em dia, pode insinuar-se também em um uso pervertido dos meios de comunicação”.


Fonte: Dom Fernando Arêas Rifan

terça-feira, fevereiro 25, 2020

NÃO MATARÁS

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013












A nossa sociedade parece estar dominada por uma cultura de morte, que se alastra a várias áreas: defesa e promoção do aborto e da eutanásia, por um lado; poluição do ar e contaminação da água, por outro; refugiados que morrem sem chegar ao seu destino e pessoas que são vítimas de guerras e conflitos; uma natureza a definhar rapidamente e uma corrida desenfreada ao armamento; sinais alarmantes de violência doméstica e gente que morre sozinha e desamparada…
A lei judaica dizia: «não matarás; quem matar será submetido a julgamento». Jesus vai mais longe: «todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à geena do fogo» (Mt 5, 21-22). Jesus é mais exigente e parece consciente de que se pode matar de muitas formas, sem nunca tocar na pessoa.

É importante que tenhamos presente que «ter de conviver com uma sociedade onde reina uma cultura de morte, pode-se tornar um desafio a ser, com mais força, testemunhas, portadores e servos da vida» (Partir de Cristo, 13). Mas também é muito importante que nos perguntemos que «significado poderá ter o mandamento “não matarás”, quando uns 20 % da população mundial consomem recursos numa medida tal que roubam às nações pobres, e às gerações futuras, aquilo de que necessitam para sobreviver» (LS 95).

Se queremos de verdade ser sal da terra e luz do mundo, então temos de nos empenhar seriamente em promover «uma nova reverência face à vida», assumir a «firme resolução de alcançar a sustentabilidade», intensificar «a luta em prol da justiça e da paz», mas também celebrar alegremente o dom da vida (LS 207). Dito de maneira mais simples, estamos chamados a dar corpo a cultura da vida e a construir uma sociedade assente no cuidado da fragilidade. Hoje, mais do que nunca, «é preciso ter a coragem de falar da integridade da vida humana, da necessidade de incentivar e conjugar todos os grandes valores» (LS 224).

O lugar por excelência onde tudo isto pode acontecer é a família. A família «é o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta, e pode desenvolver-se segundo as exigências de um crescimento humano autêntico. Contra a denominada cultura da morte, a família constitui a sede da cultura da vida» (LS 213).

A vida que Deus nos oferece não é uma vida de qualidade inferior ou de baixa intensidade. A vida nunca pode estar em saldos, como se já estivesse fora de época ou, pior ainda, fora de prazo. Ousemos abraçar o desafio a ser testemunhas, portadores e servos da vida.


Fonte: Dehonianos

sexta-feira, fevereiro 21, 2020

O VALOR DO SINAL DA CRUZ

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013












Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática!

Quando você acorda, você faz sobre si o “sinal da Cruz”? E antes das refeições? E quando vai dormir? Ao menos alguma vez ao dia? Não?! Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática!

Muitas pessoas, não entendendo a importância dessa oração, a fazem de maneira displicente, ficando apenas no gesto, sem a efetiva invocação da Santíssima Trindade.

*O “sinal da Cruz” não é um gesto ritualístico, mas sim, uma verdadeira e poderosa oração! É o sinal dos cristãos! Por meio dele muitos santos invocaram a proteção do Altíssimo, e através dele pedimos a Deus que, pelos méritos da Santa Cruz de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele nos livre dos nossos inimigos, e de todas as ciladas do mal, que atentam contra a nossa saúde física e espiritual.*

*Mas você sabe fazer o “sinal da Cruz”?!*

De forma solene, sem pressa, e com a maior devoção e respeito:

*† Pelo sinal da Santa Cruz (na testa): pedimos a Deus que nos dê bons pensamentos, nobres e puros. E que Ele afaste de nós os pensamentos ruins, que só nos causam mal.*

*† Livrai-nos Deus, Nosso Senhor (na boca): pedimos a Deus que de nossos lábios só saiam louvores. Que o nosso falar seja sempre para a edificação do Reino de Deus e para o bem estar do próximo.*

*† Dos nossos inimigos (sobre o coração): para que em nosso coração só reine o amor e a lei do Senhor, afastando-nos, pois, de todos os maus sentimentos, como o ódio, a avareza, a luxúria… Fazendo-nos verdadeiros adoradores.*

*† Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! – É o ato livramento e deve ser feito com a maior reverência, consciência, fé e amor, pois expressa nossa fé no Mistério da Santíssima Trindade, cerne de nossa fé cristã, Deus em si mesmo. Deve ser feito com a mão direita, levando-a da testa à barriga, e do ombro esquerdo ao direito.*

Agora que você já sabe a importância do “sinal da Cruz”, *faça-o antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.*

*Faça-o sobre si, e, sempre que possível, na testa de seu filho, de seu marido, de sua esposa, de seu irmão, de seu sobrinho…

Peça a Deus, sempre, para que Ele te livre e aos seus, de todos os males, afim de fazermos tudo, acordar, comer, estudar, trabalhar, dormir, viajar… Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo!

Amém!


Fonte: Aleteia

terça-feira, fevereiro 18, 2020

SÃO FRANCISCO E SANTA JACINTA

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013



















No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

“Apareceu no Céu (…) uma mulher revestida de sol”: atesta o vidente de Patmos no Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela “estava para ser mãe”. Depois ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: “Eis a tua Mãe” (Jo 19, 26-27). Temos Mãe! Uma “Senhora tão bonita”: comentavam entre si os videntes de Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos atrás. E, à noite, a Jacinta não se conteve e desvendou o segredo à mãe: “Hoje vi Nossa Senhora”. Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus olhos, se alongou o olhar de muitos, mas… estes não A viram. A Virgem Mãe não veio aqui, para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira, naturalmente se formos para o Céu.

Mas Ela, antevendo e advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida – tantas vezes proposta e imposta – sem-Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, “o filho foi levado para junto de Deus” (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora. Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, “mostrai-nos Jesus”.

Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, “aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo” (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste a humanidade – a nossa humanidade – que tinha assumido no seio da Virgem Mãe, e nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa humanidade colocada nos Céus à direita do Pai (cf. Ef 2, 6). Seja esta esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro.

Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a “Jesus Escondido” no Sacrário.

Nas suas Memórias (III, n. 6), a Irmã Lúcia dá a palavra à Jacinta que beneficiara duma visão: “Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele?” Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus.

Pois Ele criou-nos como uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado de vida de cada um. Ao “pedir” e “exigir” o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida. “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto” (Jo 12, 24): disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz.

Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.



Fonte: Canção Nova

segunda-feira, fevereiro 17, 2020

VI DOMINGO DO TEMPO COMUM

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013















Na liturgia deste Domingo continua a leitura do chamdo “Sermão da Montanha” de Jesus, que ocupa os capítulos 5,6 e 7 de São Mateus. Depois das “Bem-aventuranças”, que são o seu programa de vida, Jesus proclama a nova Lei , a sua Torá, como o chamam nossos irmãos judeus. Com efeito, com a sua vinda o Messias devia trazer também a Revelação definitiva da Lei, e é precisamente isto que Jesus declara: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim para abolir, mas sim para os levar à perfeição”. E, dirigindo-se aos seus discípulos , acrescenta: “Se a vossa justiça não for maior que as dos escribas e fariseus . não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,17-20) . Em que consiste esta “plenitude” da Lei de Cristo , esta justiça “superior” que Ele exige ?

Jesus explica-o mediante uma série de antíteses entre os Mandamentos antigos e o seu modo de os repropor. Cada vez começa: “Ouvistes o que foi dito aos antigos...”, e então afirma: “mas Eu vos digo..”. Por exemplo: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’; mas Eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes”(Mt 5,21-22) . E assim por seis vezes. Este modo de falar causava grande impressão no povo, que permanecia assustado, porque aquele “Eu vos digo” equivalia a reivindicar para si a mesmo autoridade de Deus , fonte da Lei . A novidade de Jesus consiste , essencialmente , no fato de que Ele mesmo “completa” os Mandamentos com o Amor de Deus, com a força do Espírito Santo que habita Nele. E nós, através da fé em Cristo, podemos abrir-nos à obra do Espírito Santo, que nos torna capazes de viver o amor divino. Por isso, cada preceito se torna verdadeiro, como exigência de amor , e todos convergem num único Mandamento: amar a Deus com todo o coração, e ao teu próximo como a ti mesmo. “A caridade é o pleno cumprimento da lei”, escreve São Paulo (Rm 13,10). Diante desta exigência, o piedoso caso dos meninos mortos no CT do Flamengo a um ano passado, impõe que nos perguntemos se uma sociedade mais solidária e fraterna, mair coerente no amor , ou seja mais cristã, não teria podido evitar trágico fim. E esta pergunta vale para muitos outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos que se verificam diariamente nas nossas cidades.

Caros irmãos, talvez não seja ocasional , que a primeira grande pregação de Jesus se chame “Sermão da Montanha”! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao Povo Eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do Céu para nos levar ao Céu, à altura de Deus. Pelo caminho do amor. Aliás, Ele mesmo é este caminho: só devemos segui-lo , para cumprir a Vontade de Deus e entrar em seu Reino, na vida eterna.














quinta-feira, fevereiro 13, 2020

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013

















O sacramento da Unção dos Enfermos fala da compaixão de Deus pelo homem no momento da doença e da velhice. A parábola do “bom samaritano” nos oferece uma imagem desse mistério. O bom samaritano cuida de um homem ferido, derramando sobre as suas feridas óleo e vinho, recordando o óleo dos enfermos. Em seguida, sem olhar a gastos, confia o homem ferido aos cuidados do dono de uma pensão: este representa a Igreja, a quem Jesus confia os atribulados no corpo ou no espírito. Também a Carta de S. Tiago recomenda que os doentes chamem os presbíteros, para que rezem por eles ungindo-os com o óleo. De fato, Jesus ensinou aos seus discípulos a mesma predileção que Ele tinha pelos doentes e atribulados, difundindo alívio e paz. Por isso, diante daqueles que consideram o sofrimento e a morte como um tabu, deixando de se beneficiar com esse sacramento, é preciso lembrar que, na unção dos enfermos, Jesus nos mostra que pertencemos a Ele e que nem a doença, nem a morte, poderá nos separar d’Ele.













quarta-feira, fevereiro 12, 2020

O TERÇO: FONTE DE GRAÇAS


WhatsApp da Paróquia
21 99736 7013 









Nos próximos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, acontecerá a XII Romaria Nacional do Terço dos Homens na Basílica-Santuário Nacional de Aparecida. São esperados mais de 80 mil homens. Essa grande Romaria reúne comitivas de todo o Brasil, trazendo homens de todas as classes sociais, unidos por essa oração abençoada, o Rosário de Nossa Senhora. A missão do Terço dos Homens é resgatar para o seio da Igreja homens de todas as idades, pois a presença masculina na Igreja é imprescindível para a formação da família e de uma sociedade cristã.

O tema desta Romaria será: “Terço dos Homens: fonte de graças” e o lema: “Confiantes como Maria”. Essa temática quer enaltecer o papel de Maria Santíssima como intercessora e medianeira junto de seu Filho Jesus. Como o povo costuma dizer, “Peça à Mãe que o Filho Atende!” Jesus jamais se nega a atender um pedido de sua mãe. Se o próprio Deus quis precisar de Maria para vir a nós (“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher...” Gl 4,4), muito mais ainda nós podemos contar com Maria para nos aproximarmos de Deus.

A oração do Terço, o Rosário de Nossa Senhora, é fonte de graças, pois nela o cristão professa a sua fé católica, rezando o Credo, pronuncia a oração do Senhor, o Pai-Nosso, e saúda Maria com as palavras do Anjo Gabriel, chamando-a “cheia de graça”.

Intitulando Maria “Mãe de Deus”, imitamos Isabel que, “repleta do Espírito Santo” a saudou, dizendo “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”, acrescentando: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (Lc 1, 41-43). O próprio Espírito Santo, que inspirou Isabel, nos ensina a chamar Maria de Mãe de Deus, pois a palavra “Senhor”, aqui usada (em grego kyrios), só se aplica a Deus.

O lema “Confiantes como Maria” nos recorda o sim confiante de Nossa Senhora, aceitando a honra e o cargo da maternidade de Jesus, o Filho de Deus nela feito homem, com toda a confiança, entregando a sua vida inteiramente a Deus, mesmo vislumbrando tudo o que poderia acontecer ao seu Filho, o Salvador, o “servo sofredor”, que morreria humilhado na cruz.

O Papa São João XXXIII dizia que o Terço é o Evangelho das pessoas simples. De fato, é uma recordação e meditação do Evangelho na escola de Maria: “É Tua escola o Terço, ele é luz, ninguém como Tu sabe mais de Jesus; o Santo Evangelho ensina de novo, Teu Terço é a Bíblia que Deus deu ao povo”.

Mesmo sendo uma oração de louvor a Maria Santíssima, o centro do Rosário está em Jesus Cristo, cujo nome é o centro de gravidade da Ave-Maria, a dobradiça entre a sua primeira parte e a segunda. “É precisamente pela acentuação dada ao nome de Jesus e ao seu mistério que se caracteriza a recitação expressiva e frutuosa do Rosário” nos ensina S. João Paulo II.

“Maria nos acompanha, luta conosco, apoia os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, em particular o Rosário – mas ouçam bem: o Rosário” (Francisco).





Fonte: Dom Fernando Arêas Rifan

terça-feira, fevereiro 11, 2020

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

WhatsApp da Paróquia
21 99736 - 7013













O sacramento da unção dos enfermos une intimamente o doente a Cristo


No ritual da unção dos enfermos, encontra-se a seguinte petição a Deus: “Por esta santa unção e pela Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos”. Essa oração contém o objeto central desse sacramento, ou seja, confere a ele uma graça especial, que une mais intimamente o doente a Cristo.

Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente, faz  isso nas áreas e situações em que nos sentimos especialmente ameaçados em função da fragilidade de nossa vida, devido a doenças, morte etc. Deus Pai quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma, e reconheçamos nisso a instauração do Seu Reino. Por vezes, só com a experiência da enfermidade percebemos que precisamos do Senhor mais do que tudo. Não temos vida, a não ser em Cristo. Por isso, os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial.

No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites e, ao mesmo tempo, percebe que a doença está ligada misteriosamente ao pecado. Os profetas intuíram que a enfermidade poderia ter também um valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, do qual o homem implorava a cura. No Novo Testamento, eram os enfermos quem procuravam a proximidade de Jesus, tentando “tocá-Lo, pois d’Ele saía uma força que a todos curava” (Lc 6,19). A compaixão de Jesus Cristo pelos doentes e as numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a Paixão e Morte, o Senhor dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se for unido ao d’Ele, pode ser meio de purificação e salvação para nós e para os outros.








Curar os enfermos



A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos, procura pôr isso em prática com os cuidados para com os doentes, acompanhados da oração de intercessão. Ela possui, sobretudo, um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por São Tiago: “Quem está doente, chame a si os presbíteros da Igreja e rezem por ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor” (Tg 5,14-15).

Dessa forma, o sacramento da unção dos enfermos pode ser recebido pelo fiel que começa a se sentir em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes se a doença se agravar ou, então, no caso doutra enfermidade grave.

A celebração desse sacramento, se possível, deve ser precedida pela confissão individual do doente. A celebração desse sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo bispo, na fronte e nas mãos do enfermo (no rito romano ou também noutras partes do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele só pode ser administrado pelos sacerdotes (bispos ou presbíteros).








Perdão dos pecados



Esse sacramento confere uma graça especial que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem e também o perdão dos pecados, se ele não puder se confessar. Consente, por vezes, se for a vontade de Deus, também a recuperação da saúde física do fiel. Em todo caso, essa unção prepara o enfermo para a passagem à Casa do Pai. Por isso, concede-lhe consolação, paz, força e une profundamente a Cristo o doente que se encontra em situação precária e em sofrimento; tendo em vista que o Senhor passou pelas nossas angústias e tomou sobre Si as nossas dores.

Muitos doentes têm medo desse sacramento e adiam-no para o fim, porque pensam se tratar de uma espécie de “sentença de morte”. No entanto, é o contrário disso: a unção dos enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um enfermo deve libertá-lo desse falso temor. A maior parte das pessoas que está em risco de vida tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento do que a confiança imediata e incondicional Àquele que superou a morte e é a própria vida: Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.





Fonte: Canção Nova