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São
Paulo deixa claro que os dons, carismas, ministérios e atividades provêm de
Deus, de Jesus, do Espírito Santo. Sendo assim, não são conseguidos pelo
intelecto ou esforço humano, mas dados gratuitamente por intermédio da ação do
Espírito (Cf. I Coríntios 12,1-31).
Vejamos cada um dos dons do Espírito
Santo
Sabedoria:
este dom como que nos emudece diante das maravilhas de Deus. Ele faz sentir e
saborear com docilidade os mistérios de Deus. Concedendo-nos uma compreensão
não humana dos mistérios e da grandeza divina. É considerado o maior de todos
os dons, porque eleva o homem a uma experiência sobrenatural de Deus. Diz o
Senhor: “Feliz aquele que encontrou a Sabedoria…” (Pv 3, 13).
Entendimento:
também conhecido como dom de Inteligência, é o dom que nos faz penetrar na
Verdade Divina. Concede-nos um conhecimento que não está limitado ao esforço
humano, mas ultrapassa, dando-nos a conhecer a Verdade que, simplesmente pela
razão humana, não temos conhecimento.
Conselho:
é o dom que nos faz agir com esperteza e nos faz escapar das astúcias dos
nossos inimigos, muitas vezes, fazendo-nos escapar dos olhos da prudência
simplesmente humana. Concede-nos a maneira certa de proceder diante de algumas
situações que poderiam pôr em risco o caminho rumo a salvação.
Fortaleza:
é o dom que nos move a executar o que nos ensina o conselho, tendo como
finalidade a maior glória de Deus, apesar dos sacrifícios exigidos para isso.
É, frequentemente, encontrado na vida dos mártires, aqueles que, conduzidos por
uma força divina, deram a vida por Cristo.
Ciência:
este dom está ligado intimamente com a Providência Divina, pois, pelo Dom de
Ciência, conseguimos ver a mão de Deus nos acontecimentos mais ordinários do
cotidiano. Ensina-nos a olhar os fatos da vida com o olhar de Deus. É
característico na vida de alguns pregadores, dos santos doutores e dos
diretores espirituais, cuja missão é propagar a fé e conduzir as almas.
Piedade:
é o dom que nos faz tratar as coisas de Deus como sagradas, e a Ele mesmo com
simplicidade, confiança verdadeira, como um filho deveria tratar o seu Pai. A
piedade nos ajuda a entender o nosso lugar de filhos para com Deus e nos faz
tratá-Lo como Pai.
Temor
de Deus: não é um dom que nos faz ter medo de Deus, mas, em tudo, nos faz
querer agradar-Lhe. Segundo o padre Arintero2 ,“a alma possuída por esse dom quer,
a todo custo, destruir, o quanto antes, o ‘corpo de pecado’, vivendo sempre
cercada da mortificação de Jesus Cristo, para que também, em sua própria carne
mortal, manifeste-se a vida do Salvador”. É característico na vida de todo
cristão batizado no início de sua caminhada com Jesus Cristo, onde busca moldar
a sua vida de acordo com a Lei de Deus.