Sempre
que os católicos são confrontados com a guerra, uma das principais armas a
serem sacadas é o rosário, na intenção de um rápido retorno à paz.
Muitos
santos, como São Padre Pio, recordam o poder do rosário para a obtenção da paz:
“O
rosário é a ‘arma’ para estes tempos” (São Padre Pio).
A
história também está cheia de exemplos de católicos que se unem para rezar o
rosário pela paz. Entre os casos, o Manual do Conselho Nacional de Guerra
Católica, em 1918, recorda a célebre batalha de Lepanto, no século XVI, quando
“as orações da Europa católica à Santíssima Mãe trouxeram a vitória” dos
cristãos sobre as hordas otomanas que os atacavam.
São
João Paulo II também destacou especificamente este aspecto do rosário em sua
encíclica Rosarium Virginis Mariae.
“A
dar maior atualidade ao relançamento do rosário temos algumas circunstâncias
históricas. A primeira delas é a urgência de invocar de Deus o dom da paz. O
rosário foi, por diversas vezes, proposto pelos meus predecessores e mesmo por
mim como oração pela paz.
No
início de um milênio, que começou com as cenas assustadoras do atentado de 11
de setembro de 2001 e que regista, cada dia, em tantas partes do mundo novas
situações de sangue e violência, descobrir novamente o rosário significa
mergulhar na contemplação do mistério d’Aquele que « é a nossa paz », tendo
feito « de dois povos um só, destruindo o muro da inimizade que os separava »
(Ef 2, 14).
Portanto,
não se pode recitar o rosário sem sentir-se chamado a um preciso compromisso de
serviço à paz, especialmente na terra de Jesus, tão atormentada ainda, e tão
querida ao coração cristão”.
Em
tempos de guerra e violência, a Igreja exorta todos a aumentar a sua oração,
especialmente rezando o Rosário pela paz no mundo.
Fonte: Aleteia