Cidade
do Vaticano (RV) – (13/12).
O Papa Francisco referiu-se, a Santa Luzia como a padroeira das pessoas com problemas de
visão, cuja figura nos sugere alguns valores humanos, de modo particular, a
coragem.
A santa, era uma jovem mulher inerme, que enfrentou torturas e a morte
violenta com grande coragem, uma coragem que vinha de Cristo ressuscitado, ao
qual estava unida, e do Espírito Santo, que nela habitava.
Com efeito, ponderou o Pontífice, todos nós precisamos de coragem para enfrentar as provações da vida, sobretudo os cegos e os que têm deficiência visual. Além deste valor humano, ela não vivia sozinha, mas pertencia a uma comunidade.
Este aspecto
levou o Santo Padre a fazer uma referência particular à associação, como esta
italiana que se dedica ao cegos e aos deficientes visuais. No entanto, disse,
uma associação não é apenas a soma de indivíduos, mas é muito mais: ser um
grupo, uma equipe que vive uma dimensão associativa em nome da solidariedade,
do encontro, da partilha, colocando em comum suas experiências e seus recursos.
Tudo isso, afirmou o Bispo de Roma, faz parte do patrimônio civil de um povo.
A presença de pessoas portadoras de deficiência suscita em muitos a necessidade de se unir, de viver em comunidade, de acolher-se mutuamente, apesar das nossas limitações.
Enfim, o exemplo de Santa Luzia, advertiu o Papa, nos diz que a vida deve ser doada. E ela levou este aspecto da vida a aceitar o martírio, como valor de doação pessoal e universal. Eis o segredo da verdadeira felicidade, concluiu o Pontífice. O homem não se realiza plenamente em “ter” ou em “fazer”, mas em amar e em doar-se.
Enfim, o exemplo de Santa Luzia, advertiu o Papa, nos diz que a vida deve ser doada. E ela levou este aspecto da vida a aceitar o martírio, como valor de doação pessoal e universal. Eis o segredo da verdadeira felicidade, concluiu o Pontífice. O homem não se realiza plenamente em “ter” ou em “fazer”, mas em amar e em doar-se.
SANTA LUZIA, UMA LUZ QUE REFLETE A LUZ por Ir. João Antônio Johas Leão (www.a12.com)
Santa Luzia faz
parte da história dos primeiros séculos da cristandade. Ela viveu no final do
século III e início do século IV. Época que a Igreja era muitas vezes
perseguida e que viver a fé cristã coerentemente podia levar muitas vezes ao
martírio.
Essa realidade pode parecer-nos distante hoje, mas na realidade não está. Se ficamos atentos às notícias da Igreja, vemos como muitos irmãos e irmãs na fé ainda sofrem a perseguição e o martírio.
A santa de hoje é lembrada como padroeira das pessoas que tem algum tipo de problema na visão. Isso acontece porque uma das maneiras com as quais o imperador torturou essa mulher foi arrancando-lhe os olhos. Mas conta a história que apesar dessa atrocidade, Santa Luzia não renegou sua fé e lhe nasceram um par de belos olhos novos no lugar dos antigos.
A santa de hoje é lembrada como padroeira das pessoas que tem algum tipo de problema na visão. Isso acontece porque uma das maneiras com as quais o imperador torturou essa mulher foi arrancando-lhe os olhos. Mas conta a história que apesar dessa atrocidade, Santa Luzia não renegou sua fé e lhe nasceram um par de belos olhos novos no lugar dos antigos.
O nome Luzia deriva de Lux, que significa luz. É bonito pensar que a festa de Santa Luzia se dá no tempo do Advento, tempo em que estamos esperando nascer aquele que é a Luz do mundo.
Celebrar o dia de hoje é uma maneira também de esperar já o nascimento de Jesus. Na realidade todos os santos e santas são como luzes que brilham na escuridão e que nos lembram da Luz que é Cristo, onde não há escuridão alguma.
Celebrar o dia de hoje é uma maneira também de esperar já o nascimento de Jesus. Na realidade todos os santos e santas são como luzes que brilham na escuridão e que nos lembram da Luz que é Cristo, onde não há escuridão alguma.
Arquidiocese de
São Sebastião do Rio de Janeiro
Arcebispo
Metropolitano: Dom Orani Cardeal Tempesta
Direção, Jornalismo e fotografia: Carlos Moioli
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