1) Não são poucos os cristãos que acabam por
instalar-se comodamente em sua fé, sem que sua vida seja afetada. Poderíamos dizer
que sua fé é um acréscimo, não algo nuclear que anima seu viver
diário.
2) Para não poucos cristãos, Deus não penetra em
sua vida familiar, em seu trabalho, em suas relações sociais, em seus projetos
ou interesses. Dessa forma, a fé se converte num costume, num reflexo, num
"relaxamento semanal", em qualquer caso, numa prudente medida de
segurança para esse futuro que talvez exista depois da morte.
3)
Todos nós devemos perguntar-nos com sinceridade o que significa realmente Deus
em nosso viver cotidiano. O que se opõe à verdadeira fé não é muitas vezes a
incredulidade mas a falta de coerência.
4
) Falar e fazer ....o importante não é "falar' , mas fazer ; o decisivo
não é prometer ou confessar, mas cumprir
.
5)
O que importa o Credo que nossos lábios pronunciam, se falta depois em nossa
vida um mínimo esforço de seguimento sincero de Jesus?
6)
Nós cristãos não deveríamos ignorar que, na realidade, não cremos o que dizemos
com os lábios, mas o que expressamos com nossa vida inteira .
Leitura
da Profecia de Ezequiel:
Assim
diz o Senhor: 25“Vós andais dizendo: ‘A conduta do Senhor não é correta’. Ouvi,
vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa
conduta que não é correta?
26Quando
um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal
praticado que ele morre. 27Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou
e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. 28Arrependendo-se de
todos os seus pecados, com certeza viverá, não morrerá”.