Maria é mãe de todos os homens: no Calvário Jesus moribundo entregado-lhe
João como “filho” (Jo 19,25), e na pessoa do discípulo predileto, o único
presente em seu sacrifício, pretende confiar-lhe a humanidade inteira, todos os
que necessitam de redenção e se acham ligados a sua morte que liberta.
Maria
une-se ao sacrifício de Jesus, ela que foi a primeira redimida e libertada do
pecado desde o primeiro instante de sua existência, tomando sobre si o conjunto
da humanidade que se deve reconduzir a Jesus para que acolha o dom imerecido da
salvação.
Nasce no Calvário a nova humanidade, o homem novo reconduzido a sua
dignidade primeira, a sua grandeza de filho de Deus:
é fruto da redenção
operada por Jesus, e Jesus quis que no Calvário estivesse sua mãe para
confiar-lhe a tarefa de mediadora, para que fosse companheira dos homens em seu
caminhar difícil nas estradas tortuosas do mundo.
Invocar Maria como rainha de todos os santos significa lembrar-se de
duas verdades: por um lado, Maria reúne toda a humanidade redimida e liberta do
pecado; por outro, a criatura salva reconhece a santidade com sua vocação mais
legítima.
Maria reaviva no coração do cristão a certeza de ser criado “à imagem e
semelhança” de Deus (Gn 1,26) e chamado a participar da própria natureza de
Deus como “filho”.
É essa a alegre certeza que a fé transmite como dom de Deus
e responsabilidade pessoal, como tarefa a realizar enquanto dura nossa
existência terrena.
Maria lembra a seus devotos essa verdade apesar das muitas fraquezas
cotidianas, das incoerências, das contradições e da desconfiança que muitas
vezes invadem o coração de homem ao considerar as próprias falhas, o cristão
sabe que é chamado à santidade e pode organizar a vida sob esse ideal luminoso.
Santidade não significa dons espirituais especiais, nem a capacidade de
fazer milagres, nem tampouco entender a vida como perene sacrifício e renúncia
a tudo o que é humano e
alegra o coração do homem: ouvem-se com frequencia
afirmação e que fazem da santidade como que um heroísmo impossível ou, que
ainda é pior, auto violação Santidade não significa dons espirituais especiais,
nem a capacidade de fazer milagres, nem tampouco entender a vida como perene
sacrifício e renúncia a tudo o que é humano e alegra o coração do homem:
ouvem-se
com frequência afirmações que fazem da santidade como que um heroísmo
impossível ou, que ainda é pior, auto-violação.
Ouvimos com frequencia dizer “não sou santo” como desculpa para
comportamentos incorretos e faltas de caridade, paciência e perdão, ou para
acobertar opções contrárias ao ensinamento evangélico.
Santidade é a coragem de saber-se redimido e chamado à intimidade com
Deus, de colocar a vida nas linhas indicadas pelo ensinamento de Jesus,
contando não apenas com a própria boa vontade mas com o dom de Deus que
acompanha sua criatura e a torna capaz de realizar seu desígnio.
Maria é rainha de todos os santos e santas enquanto lembra sem cessar
aos cristãos que o batismo implica submergir-se na própria vida de Deus e
entrar em relação com Ele, buscando a própria santidade.
Ó
gloriosa Santa Rita, vós que fostes prodigiosamente participantes da dolorosa
paixão de Nosso senhor Jesus Cristo, alcançai-me sofrer com resignação as
penas desta vida, protegei-me em todas as minhas necessidades e fazei que um
dia vos vá conhecer no paraíso. Por cristo, Nosso Senhor. Amém
Deus já revelara no Antigo Testamento a seu povo essa vocação divina: “sede santos porque eu sou santo”(Lv 11,44). Revelando assim a verdadeira realidade humana e a infinita riqueza oculta no coração do homem.
Maria acompanha esse caminho do homem levando-o a desejar a santidade que todos percebem como anseio insofismável de bondade, beleza, harmonia e generosidade.
Maria acompanha esse caminho do homem levando-o a desejar a santidade que todos percebem como anseio insofismável de bondade, beleza, harmonia e generosidade.
Invocar Maria como rainha de todos os santos é recordar-se da própria vocação, assim como reconhecer em pessoas que nos rodeiam a presença de santos, de pessoas humildes,
generosas e caridosas, sempre serenas e entregues à vontade de Deus, sempre felizes por saber-se filhos e filhas de Deus.
Uma vez mais, a devoção a Nossa Senhora carrega os corações de grande confiança, do desejo de bondade, do anseio de intimidade com Deus, de algo como uma fonte perene de alegria.
Cf Basadonna
& Santarelli, Ladainhas de Nossa Senhora, Ed Loyola”
“Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso
dever, é nossa salvação dar-vos graças, sempre e em toda a parte.
Vós estabelecestes, por admirável dom da vossa bondade, que se realizasse misticamente nos sacramentos da Igreja o que se tinha cumprido na Virgem Maria: A Igreja dá à luz novos filhos na fonte do Batismo, concebidos virginalmente pela fé e pelo Espírito; unge os recém-nascidos
com o óleo precioso
do Crisma, para que o Espírito Santo, que à Virgem encheu de graça, desça
abundantemente sobre ele com os seus
dons; e para estes filhos cada dia prepara a mesa a fim de os alimentar com o pão descido do Céu, que a Virgem Maria deu à luz para a vida do mundo, Jesus Cristo, nosso Senhor.
dons; e para estes filhos cada dia prepara a mesa a fim de os alimentar com o pão descido do Céu, que a Virgem Maria deu à luz para a vida do mundo, Jesus Cristo, nosso Senhor.
Por isso, com a multidão dos Anjos, que adoram a vossa majestade e se
alegram eternamente na vossa presença, proclamamos a vossa glória”.
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