segunda-feira, novembro 26, 2018

SOLENIDADE DE CRISTO REI


Dois homens presentes para um processo: Pilatos e Jesus. O primeiro tem uma autoridade que vem dos homens, tem um poder sobre eles, é ele, em último grau, que decide sobre a vida de Jesus, libertação ou condenação à morte. Mas Pilatos exerce o seu poder sob o medo, a verdade mete-lhe medo. Face a este homem, Jesus apresenta-Se com a fraqueza de um condenado, a sua única força é o testemunho que presta à verdade. Jesus desarma Pilatos que pergunta: "que é a Verdade?". Este rei sem exército, com uma coroa de espinhos na cabeça, revestido de um manto vermelho, só pede uma coisa: que se escute a sua voz a fim de se pertencer como Ele à verdade. O drama que se desenrola no palácio de Pilatos é o drama da humanidade que procura onde está a verdade. Por vezes, ela vira-se para os poderosos deste mundo, que não sabem que só um pôde dizer "Eu sou a Verdade!" e que só a verdade nos pode tornar livres.
"Eu vim ao mundo para dar testemunho da verdade". E que é a verdade? - pergunta Pilatos. E nós também… Tantas formas de ver a verdade, mesmo nas religiões… Cada um procura fabricar a sua pequena verdade pessoal… Porém, a verdade só se pode encontrar em Jesus. Ele veio para olhar os homens à luz do olhar de seu Pai, para testemunhar esse olhar. Jesus pôde dizer "Eu sou a Verdade", porque seu Pai encarregou-O de chegar a cada ser humano na última profundidade do ser. Só o olhar do Pai pode dizer a última verdade de cada ser. Este olhar só pode ser amor infinito. Eis porque Jesus não pode condenar ninguém, nem sequer Pilatos, nem os seus carrascos. Cristo Rei do universo? Sim, sob a condição de não se esquecer que o seu Reino não é somente o amor da verdade. É primeiramente a Verdade do Amor.






HOMENAGEM DAS CRIANÇAS DA CATEQUESE À SÃO CONRADO 










MISSA DE SOLENIDADE DE CRISTO REI COM DOM CELSO: PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE SÃO CONRADO