segunda-feira, setembro 28, 2020

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

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1)  Não são poucos os cristãos que acabam por instalar-se comodamente em sua fé, sem que sua vida seja afetada. Poderíamos dizer que sua fé é um acréscimo, não algo nuclear que anima seu viver

diário.

 

2)  Para não poucos cristãos, Deus não penetra em sua vida familiar, em seu trabalho, em suas relações sociais, em seus projetos ou interesses. Dessa forma, a fé se converte num costume, num reflexo, num "relaxamento semanal", em qualquer caso, numa prudente medida de segurança para esse futuro que talvez exista depois da morte.

 

3) Todos nós devemos perguntar-nos com sinceridade o que significa realmente Deus em nosso viver cotidiano. O que se opõe à verdadeira fé não é muitas vezes a incredulidade mas a falta de coerência.

4 ) Falar e fazer ....o importante não é "falar' , mas fazer ; o decisivo não é prometer ou confessar,  mas cumprir .

5) O que importa o Credo que nossos lábios pronunciam, se falta depois em nossa vida um mínimo esforço de seguimento sincero de Jesus?

6) Nós cristãos não deveríamos ignorar que, na realidade, não cremos o que dizemos com os lábios, mas o que expressamos com nossa vida inteira .

 

Leitura da Profecia de Ezequiel:

 

Assim diz o Senhor: 25“Vós andais dizendo: ‘A conduta do Senhor não é correta’. Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta?

 

26Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. 27Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. 28Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá, não morrerá”.

















quarta-feira, setembro 23, 2020

10 CONSELHOS DO PADRE PIO PARA OS MOMENTOS DE SOFRIMENTO

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O Padre Pio recebeu dons especiais de Deus, como o discernimento das almas e a capacidade de ler as consciências

De tempos em tempos, Deus envia ao nosso mundo algumas pessoas extraordinárias, que servem como pontes entre a terra e o céu, e ajudam a que milhares de outras pessoas possam desfrutar do Paraíso eterno.

O século XX nos deixou um homem especial: o Padre Pio de Pietrelcina, um religioso capuchinho nascido nesse povoado do sul da Itália e morto em 1968 em San Giovanni Rotondo. São João Paulo II o elevou aos altares em 2002, em uma canonização que bateu todos os recordes de assistência. Hoje, podemos dizer que ele é o santo mais venerado da Itália.

O Padre Pio recebeu dons especiais de Deus, como o discernimento das almas e a capacidade de ler as consciências; curas milagrosas; bilocação; dom das lágrimas; perfume de rosas; e sobretudo os estigmas nos pés, mãos e lado, que ele padeceu durante 50 anos.

Ao longo da sua vida, ele escreveu milhares de cartas às pessoas que dirigia espiritualmente, e estas cartas são uma fonte de sabedoria cristã prática e de grande utilidade.

Apresentamos, a seguir, uma pequena seleção de pensamentos do Padre Pio diante do sofrimento, extraídos de suas cartas; tais pensamentos dão esperança e elevam a alma:

 

1. O sofrimento suportado de maneira cristã é a condição que Deus, autor de todas as graças e de todos os dons que conduzem à salvação, estabeleceu para conceder-nos a glória.

2. Jesus quer preencher todo o seu coração.

3. A fé é a tocha que guia os passos dos espíritos desolados.

4. No tumulto das paixões e das vicissitudes adversas, que nos sustente a grata esperança da inesgotável misericórdia de Deus.

5. Coloque toda a sua confiança somente em Deus.

6. O melhor consolo é aquele que vem da oração.

7. Não tema por nada. Ao contrário, considere-se muito afortunado por ter sido considerado digno e partícipe das dores do Homem-Deus.

8. Deus o deixa nessas trevas para a sua glória: esta é a grande oportunidade do seu progresso espiritual.

9. Quanto mais crescem as tentações do demônio, mais perto a alma está de Deus.

10. Bendiga o Senhor pelo sofrimento e aceite beber o cálice do Getsêmani.



segunda-feira, setembro 21, 2020

PARÁBOLA DO "DONO DA VINHA"

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A  parábola do “Dono da Vinha” introduz uma verdadeira revolução na maneira de conhecer a Deus . Segundo Jesus , a bondade de Deus é insondável e não se ajusta aos cálculos que nós podemos fazer.

 

Deus não fará injustiça a ninguém . Mas, assim como o senhor da vinha faz com seu dinheiro o que ele quer, sem que ninguém tenha direito de protestar invejosamente, assim também Deus pode dar sua vida, inclusive aos que não mereciam ganhá-la segundo os nossos cálculos.

 

Às vezes se fala muito da importância de crer em Deus . Mas se esquece que o importante é saber em que deus cada um crê. Não é o mesmo crer em um Deus imensamente bom para todos , que “faz nascer seu sol sobre bons e maus” , ou crer em um Deus da ordem e da lei, com o qual se deve fazer todo tipo de cálculos para saber a que ater-se (domingo passado , quantas vezes tenho que perdoar?).

 

Crer em um Deus Amigo  incondicional pode ser a experiência mais libertadora e feliz que se pode imaginar, a força mais vigorosa para viver e morrer . Crer em um Deus justiceiro e ameaçador pode converter-se , pelo contrário, na neurose mais perigosa e destruidora do ser humano.

 

A imagem de Deus que chegou a nós inevitavelmente amalgamada de ideias e concepções de outras épocas , às vezes com acertos luminosos , outras vezes com ambiguidades perigosas. Como ir libertando nossa representação de Deus de falsas aderências que puderam acumular-se no fundo de nossa consciência?

 

O primeiro a fazer é deixar a Deus ser Deus: não amesquinhá-lo , encerrando-o em nossos esquemas ou reduzindo-o a nossos cálculos. Deixar que Ele seja infinitamente maior e mais humano do que o maior e mais humano que pode existir em nós. Não representar-nos  Deus a partir de nossa mediocridade e nossos ressentimentos ; buscar antes seu verdadeiro rosto seguindo a Jesus , ainda que , às vezes , essa imagem  de Deus nos surpreenda e até nos “escandalize”.

 

Nunca esquecerei o impacto que me causou , descobrir que não foi o rigor ou a radicalidade de Jesus que provocou irritação e rejeição, mas seu anúncio de um Deus “escandalosamente bom”.

 

A Parábola do “Dono da Vinha” é particularmente significativa. Seu conteúdo é tão revolucionário que ainda não nos atrevemos a assumi-lo. E, não obstante, a mensagem de Jesus é clara : assim como “o senhor da vinha” dá a todos os operários sua diária, quer a tenham merecido ou não, simplesmente porque seu coração é grande, assim Deus não fará injustiça a ninguém , mas pode oferecer sua salvação também aos que , segundo nossos cálculos , não a mereceram.

 

Deus é bom para todos, quer o mereçam ou não, sejam crentes ou sejam ateus. Sua bondade misteriosa ultrapassa todos os nossos cálculos e está muito além, da fé dos crentes e dos ateísmo dos incrédulos . Diante deste Deus , o único que cabe é o júbilo agradecido e a confiança absoluta em sua bondade .





sábado, setembro 19, 2020

NOSSA SENHORA DA SALETE

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NOSSA SENHORA DA SALETE
19 de setembro de 2020


Paróquia São Conrado



Nossa senhora apresentava uma fisionomia muito triste e chorava. Preocupada, dirigiu aos jovens mensagens de alerta, recomendando a conversão e a submissão à vontade de Deus, o respeito aos preceitos de Sua lei, mais religiosidade, mais dedicação à oração e à espiritualidade pessoal. Num alerta especial àqueles que facilmente blasfemavam contra seu Filho Jesus, fez ameaçadoras profecias aos que não se regenerassem. E, recomendando aos dois pastorinhos que levassem a novidade a todo o povo daquela terra, foi-se elevando e desapareceu em um grande facho de luz que chegava até o céu.  

Por meio de uma pastoral doutrinária, de 19 de setembro de 1851, D. Felisberto Bruillard, então bispo de Grenoble, após pesquisa aprofundada, concluía pela realidade milagrosa da aparição e autorizava as peregrinações a La Salette. Tendo recebido a aprovação de Roma, em 7 de outubro de 1851, ele mandou construir um santuário dedicado a Nossa Senhora de La Salette. No Congresso Mariano de 1904, a aparição de La Salette foi qualificada como o maior acontecimento religioso do século XIX.    Palavras do Papa São João Paulo II sobre La Salette:  


“Neste lugar, Maria, a mãe sempre amorosa, 
mostrou sua dor pelo mal moral causado pela 
humanidade. Suas lágrimas nos ajudam a entender a 
gravidade do pecado e a rejeição a 
Deus, enquanto manifestam ao mesmo tempo a apaixonada fidelidade que Seu Filho 
mantém com relação a cada pessoa, embora Seu amor 
redentor esteja marcado com as feridas da 
traição e do abandono dos homens.” 


Oração

LEMBRAI-VOS, Ó Nossa Senhora da Salette, das lágrimas que derramastes por nós, no Calvário. Lembrai-vos também dos cuidados que, sem cessar, tendes por vosso povo, a fim de que, em nome de Cristo, se deixe reconciliar com Deus. E vede se, depois de tanto terdes feito por vossos filhos, podeis agora abandoná-los. Reconfortados por vossa ternura, ó Mãe, eis-nos aqui, suplicantes, apesar de nossa infidelidade e ingratidão. Não rejeiteis nossa oração, ó Virgem Reconciliadora, mas volvei nosso coração para vosso, Filho. Alcançai-nos a graça de amar Jesus acima de tudo, e de vos consolar por uma vida de doação, para a glória de Deus e o amor de nossos irmãos. AMÉM.

sexta-feira, setembro 18, 2020

O EVANGELHO DE SÃO MATEUS E O FIM DO MUNDO

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SÃO MATEUS

18 de setembro de 2020

 

 

Paróquia São Conrado






Jesus sentado perante o templo de Jerusalém fala a seus discípulos da total destruição deste (24,1-2). Sobre esta destruição a maioria dos exegetas estão de acordo em que Jesus se referia historicamente à destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70 d.C. Mas, esta destruição é figura profética da consumação dos tempos.

 

Perante este anúncio, os discípulos perguntam: quando sucederá?

 

"Diz-nos quando sucederá isso, e qual será o sinal de Tua vinda e do fim do mundo" (24,3) ao qual Jesus responde: "Olhem, que não os enganem ninguém. Porque virão muitos usurpando meu nome e dizendo: “eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos. Ouvirão também falar de guerras e rumores de guerras. Cuidado, não se alarmem! Porque isso é necessário que suceda, mas não é todavia o fim" (24,4-6).

 

Como vemos nestes primeiros versículos Jesus não responde diretamente ao “quando”, mas previne os discípulos de serem enganados, pois haverá muitas falsas profecias e muitos falsos profetas. Por outro lado, se bem que sucederão muitas guerras e catástrofes naturais, Jesus é claro que isto não é o sinal do fim.

 

"Pois se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá em diversos lugares fome e terremotos. Tudo isto será o começo das dores. Então vos entregarão à tortura e os matarão, e serão odiados de todas as nações por causa do meu nome. Muitos se escandalizarão então e se atraiçoarão e se odiarão mutuamente. Surgirão muitos falsos profetas, que enganarão a muitos. E ao crescer cada vez mais a iniquidade, a caridade da maioria se esfriará. Mas o que perseverar até ao fim, esse se salvará. Se proclamará esta Boa Nova do Reino no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então virá o fim" (24,7-14).

 

Jesus continua profetizando os elementos que haverão de ocorrer antes que venha o final. Elemento que, como vemos, hão sucedido desde a morte do Senhor até nossos dias (recordemos a grande erupção do Vesúvio em 79 d.C.). Como sabemos, ainda hoje, a 2000 anos de distância, o Cristianismo é a terceira religião do mundo e em alguns lugares do Planeta nem sequer se há ouvido mencionar o nome de Jesus, de maneira que se fazemos caso à Escritura o final é ainda uma esperança.

 

"Quando verem, pois, a abominação da desolação, anunciada pelo profeta Daniel, erigida no Lugar Santo (o que leia, que entenda), então, os que estejam na Judeia, fujam aos montes; o que esteja no terraço, não baixe a recolher as coisas de sua casa; e o que esteja no campo, não regresse para querer seu manto. Ai das que estejem grávidas ou criando naqueles dias! Orai para que vossa fuga não suceda no inverno nem em dia de sábado. Porque haverá então uma grande tribulação, a qual não houve desde o princípio do mundo até o presente nem voltará a haver. E se aqueles dias não se abreviassem, não se salvaria ninguém; mas em atenção aos eleitos se abreviarão aqueles dias" (Mt 24,15-22).

 

O texto continua com o que a maioria dos exegetas consideram uma descrição que Jesus fazia, usando termos e figuras do AT (é clara a imagem da mulher de Lot que se converteu em sal, etc.), falava diretamente da destruição física de Jerusalém. A Abominação, parece estar referindo à estátua do César que queriam pôr dentro do templo, mas cujo intento fracassou pela resistência do povo mas que de alguma maneira foi a gota de água que derramou o vaso e que fez a grande rebelião dos judeus contra os romanos e que terminaria com a destruição do templo e a deportação de todos os judeus. Em sua mensagem teológica Jesus nos deixa saber que no meio de qualquer tribulação sofrida por Seu nome, Deus nos ama e não nos abandonará.

 

"Então, se algum lhes disser: “olhem, o Cristo está aqui ou ali”, não acreditem. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios, capazes de enganar, se fosse possível, os mesmos eleitos. Olhem que Eu os avisei! Assim se alguém vos disser: “Está no deserto”, não saiam; “Está nos aposentos”, não acreditem. Porque como o relâmpago sai por oriente e brilha até ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem" (Mt 24,23-27).

 

Outra vez Jesus previne a seus discípulos sobre os falsos profetas e aqueles que se farão passar por sua pessoa. Sobre este fato, já S. João, desde sua primeira carta, dá testemunho da realização desta profecia (ver 1João 2,18) e desde então, como veremos mais diante, hão aparecido muitos falsos profetas que – o único que fizeram – foi atemorizar o povo de Deus com falsas predições, e falsas doutrinas.

 

"Onde esteja o cadáver, ali se juntarão os abutres" (Mt 24,28).

 

Esta frase um pouco enigmática, há sido aceitado por muitos estudiosos como um sinal de que a vinda será tão evidente que todos se darão conta. Quer dizer, não é nem será nada que esteja escondido, mas evidente. Em seguida, inicia o que se conhece como o “Pequeno Apocalipse de Mateus” onde propõe, como o fizeram todos os apocalípticos, os sinais cósmicos que precederão à chegada do final dos tempos.

 

"Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, a lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu, e as forças dos céus serão sacudidas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e então golpearão o peito todas as raças da terra e verão o Filho do homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e glória. Ele enviará a seus anjos com sonora trombeta, e reunirão dos quatro ventos a seus eleitos, desde um extremo dos céus até ao outro. Da figueira aprendam esta parábola: quando já seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o verão está perto. Assim também vós, quando verem tudo isto, saibam que Ele está perto, às portas" (Mt 24, 29-33).

 

Recordando: sobre a apocalíptica e seus sinais, devemos pensar que todos estes prodígios cósmicos, se bem que, não se pode negar que possam ser referidos a situações físicas e cósmicas que se produzirão previamente à nova vinda de Cristo, devemos supor, dado que a linguagem apocalíptica fala por meio de “sinais”, que o que Jesus queria deixar claro em seus discípulos é que seu regresso seria precedido de sinais tão evidentes e potentosos que não poderiam escapar à vista de ninguém.

 

Como suporte a isto devemos tomar em conta a visão cósmica que tinha as pessoas do tempo de Jesus os quais criam que a terra era plana e o centro do universo. Não tinham nem a menor ideia de que a caída de uma estrela sobre a terra é impossível, já que a mais pequena que nos rodeia é infinitamente maior que nosso sol, pelo que é pouco possível que Jesus se referia a fenômenos estelares de caráter físico, mas, mais simbólico. É de notar também que não finaliza seu discurso dizendo que o final do mundo está perto, mas, que Ele está perto. Isto é, que a salvação definitiva está à porta… que não há motivo para assustar-se ou viver com temor. Tudo o que anteceda será o sinal de que a salvação definitiva está chegando… notícia para todo o crente de grande gozo, pelo que longe de afastar esta ideia da vinda de Jesus gritavam, como nós o fazemos em nossas eucaristias “Vem Senhor Jesus!” (Ap 22,20), palavra com as quais se fecha o livro do Apocalipse.

 

«Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que tudo isto suceda. O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão. Mas daquele dia e hora, ninguém sabe nada, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai» (Mt 24,34-35).

 

«Como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?

 

Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: “Meu senhor tarda em vir”, e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.»

 

Dado que ninguém sabe nem o dia nem a hora, Jesus termina seu discurso convidando a seus discípulos a permanecer fiéis e a estar sempre preparados, pois sua segunda vinda será de surpresa.

 

Podemos concluir que à pergunta feita por seus discípulos sobre quando será o fim do mundo e quais seriam os sinais para reconhecer que o final está perto, Jesus conclui dizendo: Quanto ao dia e a hora: ninguém o sabe; e pelo que toca aos sinais que o precederão, o sinal fundamental é que não haverá sinais, será ao improviso, pelo que há que viver sempre preparados.

 


Fonte: CLÉOFAS


quinta-feira, setembro 17, 2020

UMA OBRA DE AMOR

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UMA OBRA DE AMOR

17 de setembro de 2020

 

 

Paróquia São Conrado



 

No dia 16 celebramos Nossa Senhora das Dores ou Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Pastoral da Sobriedade, como mãe que chora e sofre por tantos filhos extraviados pelas drogas e outras dependências. Quantas famílias destruídas e atingidas por esse sofrimento!

 

Considerando que 25% da população brasileira está, direta ou indiretamente, ligada ao fenômeno das drogas, e que cada vez mais cedo os adolescentes entram em contato com elas, carregando consigo, em média, quatro outras pessoas, chamadas de codependentes, membros da família e amigos, a Pastoral da Sobriedade, instituição da Igreja do Brasil, vem prestando imenso benefício à sociedade, como ação concreta na prevenção e recuperação da dependência química.

 

Trata-se de uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre todas as Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação para, através da pedagogia da fé e da ciência, usando a terapia de grupo, resgatar e reinserir os excluídos, conduzindo a uma mudança de vida através da conversão. A Pastoral da Sobriedade nos propõe a libertação da dependência das drogas, do álcool, dos vícios, das manias, das compulsões e pecados, ajudando a resgatar valores, numa transformação de vida e valorização da pessoa humana. Como Bispo referencial dessa Pastoral no Estado do Rio de Janeiro, desejo que se institua em todas as paróquias essa benéfica instituição da Igreja.

 

Nas reuniões semanais da Pastoral da Sobriedade, instituída em quase todas as Paróquias brasileiras, incutem-se, através do convencimento, as virtudes humanas e cristãs, base da serenidade e da sobriedade. Virtude é a disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si: tender ao bem, procura-lo e escolhe-lo na prática. As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Facilitam, assim, e nos ajudam a ter domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem. As virtudes morais são adquiridas humanamente e nos dispõem a entrar em comunhão com Deus.

 

A PASTORAL DA SOBRIEDADE vem nos propor a libertação das dependências das drogas, ou o correto uso da liberdade que Deus nos deu: “Comportai-vos como homens livres, e não à maneira dos que tomam a liberdade como véu para encobrir a malícia” (1Pd 2, 16).

 

Em nossa região, temos uma comunidade terapêutica que se propõe esse objetivo. É a COMUNIDADE REFÚGIO, situada em Cajueiro, município de São João da Barra, na Rodovia BR-356, com a capacidade para atender inicialmente 15 pessoas, para acolher dependentes químicos para tratamento de desintoxicação, em regime de internato, com acompanhamento de profissionais, com reabertura no próximo dia 29. Ela tem a assistência espiritual de nossa Administração Apostólica. Necessita da colaboração de todos para essa obra de amor

 

 

 

Fonte: Dom Fernando Arêas Rifan


terça-feira, setembro 15, 2020

AS 7 PROMESSAS E AS 4 GRAÇAS AOS DEVOTOS DE NOSSA SENHORA DAS DORES

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NOSSA SENHORA DAS DORES

15 de setembro de 2020

  

Paróquia São Conrado





Antes chamada Sete Dores de Maria, esta é a devoção com que honramos o sofrimento de Maria acolhido livremente na redenção mediante a cruz

Antes, a devoção celebrava as chamadas Sete Dores de Maria. Foi o papa Pio X quem substituiu esse título pelo atual, recordado no dia 15 de setembro: Virgem Dolorosa, ou Nossa Senhora das Dores.

É com este título que nós, católicos, honramos o sofrimento de Maria, acolhido livremente na redenção mediante a cruz. Foi junto à Cruz que a Mãe do Cristo crucificado se tornou a Mãe do Corpo Místico plasmado na Cruz: a Igreja.

 

A devoção popular, que precede a celebração litúrgica, tinha fixado simbolicamente as sete dores da co-redentora com base nos episódios narrados pelos Evangelhos:

 

1. a profecia do velho Simeão,

2. a fuga para o Egito,

3. a perda de Jesus no templo,

4. o caminho de Jesus para o Gólgota,

5. a crucificação,

6. a deposição da cruz,

7. o sepultamento de Jesus.

 

São episódios que nos convidam a meditar sobre a participação de Maria na Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo e que nos dão forças para carregar a nossa própria cruz.

 

As promessas e graças aos devotos de Nossa Senhora das Dores

 

Santa Brígida, nas suas revelações aprovadas pela Igreja, afirma que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar todos os dias sete ave-marias em honra das suas principais “sete dores”, meditando a seu respeito. Estas são as promessas:

 

Colocarei a paz em suas famílias.

Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.

Eu os consolarei em suas penas e os acompanharei nos seus trabalhos.

Eu lhes concederei tudo o que me pedirem, desde que não se oponha à vontade do meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.

Eu os defenderei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e os protegerei em todos os instantes da vida.

Eu os assistirei visivelmente no momento da morte e eles verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.

Obtive de meu Filho que aqueles que propagarem esta devoção sejam levados desta vida terrena à felicidade eterna diretamente, pois lhes serão apagados todos os pecados e meu Filho e eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Santo Afonso Maria de Ligório diz que Jesus prometeu aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:

 

O devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores conseguirá, antes da morte, fazer verdadeira penitência por todos os seus pecados.

Nosso Senhor imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão, dando-lhes o prêmio do Céu.

Jesus Cristo os guardará em todas as tribulações, especialmente na hora da morte.


segunda-feira, setembro 14, 2020

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

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O Evangelho deste domingo é sobre a necessidade de perdoar sempre, de forma radical e ilimitada. Trata-se - todos estamos conscientes do fato - de uma das exigências mais difíceis que Jesus nos faz. No entanto não há, neste campo, meias tintas, dúvidas, evasivas, desculpas: trata-se de um valor fundamental da proposta de Jesus. Ele deu testemunho, em gestos concretos, do amor, da bondade e da misericórdia do Pai. Na cruz, ele morreu pedindo perdão para os seus assassinos.

O perdão e a misericórdia tornam-se ainda mais complicados à luz dos valores que presidem à construção do nosso mundo. O "mundo" considera que perdoar é próprio dos fracos, dos vencidos, dos que desistem de impor a sua personalidade e a sua visão do mundo; Deus considera que perdoar é dos fortes, dos que sabem o que é verdadeiramente importante, dos que estão dispostos a renunciar ao seu orgulho e autossuficiência para apostar num mundo novo, marcado por relações novas e verdadeiras entre os homens. Na verdade, a lógica do mundo só tem aumentado a espiral de violência, de injustiça, de morte; a lógica de Deus tem ajudado a mudar os corações e frutificado em gestos de amor, de partilha, de diálogo e de comunhão.

O que significa, realmente, perdoar? Significa ceder sempre diante daqueles que nos magoam e nos ofendem? Significa encolher os ombros e seguir adiante quando nos confrontamos com uma situação que causa morte e sofrimento a nós ou a outros nossos irmãos? Significa "deixar correr" enquanto forem coisas que não nos afetem diretamente? Significa pactuar com a injustiça e a opressão? Significa tolerar tudo num silêncio feito de covardia e de conformismo? Não. O perdão não pode ser confundido com passividade, com alienação, com conformismo, com covardia, com indiferença... O cristão, diante da injustiça e da maldade, não esconde a cabeça na areia, fingindo que não viu nada... O cristão não aceita o pecado e não se cala diante do que está errado; mas não guarda rancor para com o irmão que falhou, nem permite que as falhas derrubem as possibilidades de encontro, de comunhão, de diálogo, de partilha... Perdoar não significa isolar-se num silêncio ofendido, ou demitir-se das responsabilidades na construção de um mundo novo e melhor; mas significa estar sempre disposto a ir ao encontro, a estender a mão, a recomeçar o diálogo, a dar outra oportunidade.

Este Evangelho recorda-nos - talvez ainda de forma mais clara e concludente - aquilo que a primeira leitura já sugeria: quem faz a experiência do perdão de Deus, envolve-se numa lógica de misericórdia que tem, necessariamente, implicações na forma de abordar os irmãos que falharam. Não podemos dizer que Deus não perdoa a quem é incapaz de perdoar aos irmãos; mas podemos dizer que experimentar o amor de Deus e deixar-se transformar por Ele significa assumir uma outra atitude para com os irmãos, uma atitude marcada pela bondade, pela compreensão, pela misericórdia, pelo acolhimento, pelo amor.











sábado, setembro 12, 2020

O SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

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O SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

12 de setembro de 2020

 

Paróquia São Conrado




Celebrada em 12 de setembro, ela incentiva os fiéis a se confiarem a Deus pela intercessão da Sua Santa Mãe

AIgreja celebra no dia 12 de setembro o Santíssimo Nome de Maria, festa instituída para incentivar os fiéis a se confiarem a Deus pela intercessão da Sua Santa Mãe, conforme o próprio Jesus nos recomendou em várias ocasiões, com destaque para o episódio das Bodas de Caná e para o momento culminante da história da Redenção, quando, ao pé da cruz, a entregou como mãe a todos os seus discípulos, representados por São João Apóstolo e Evangelista.

A festa do Santíssimo Nome de Maria foi autorizada em 1513 na Espanha e estendida para toda a Igreja do Ocidente em 1683 pelo Papa Inocêncio XI, como ação de graças pela vitória cristã sobre os otomanos na decisiva Batalha de Viena.

 

O nome da Virgem

Quem nos apresentou o nome de Nossa Senhora no Novo Testamento foi o evangelista São Lucas:

 

“O nome da virgem era Maria” (Lc 1, 27).

 

A própria Mãe de Deus revelou o significado de seu nome a Santa Matilde, em episódio comentado por São Luís Maria Grignion de Montfort no livro “O Segredo do Rosário”. Nossa Senhora disse àquela santa:

 

“O nome de Maria, que significa Senhora da luz, indica que Deus me encheu de sabedoria e luz, como astros brilhantes, para iluminar os céus e a terra”.

 

Oração para invocar o Nome de Maria

Santo Afonso Maria de Ligório, no livro “Glórias de Maria“, nos propõe uma oração para invocar o nome da Santíssima Virgem:

 

Grande Mãe de Deus e minha Mãe, ó Maria!

 

É verdade que não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais a minha salvação, concedei-me, apesar da minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro o vosso amantíssimo e poderosíssimo nome, pois é ele o auxílio de quem vive e a salvação de quem morre.

 

Puríssima e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja o vosso nome, de hoje em diante, o alento da minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar, pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me ocorrerem, não quero deixar de vos chamar em meu socorro, sempre repetindo: Maria! Maria!

 

Assim espero fazer durante a vida; assim espero fazer, particularmente, na hora da morte, para ir, depois, eternamente louvar no céu o vosso querido nome, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!

 

A jovem que se livrou do diabo graças ao nome de Maria

O mesmo Santo Afonso Maria de Ligório, no capítulo décimo de “As Glórias de Maria”, nos relata uma popular história piedosa a respeito de um episódio que teria ocorrido por volta do ano 1465.

 

Na localidade holandesa de Güeldres morava uma jovem chamada Maria, que havia ido até a cidade de Nimega para levar um recado, mas ali sofreu um tratamento agressivo de parte de uma tia. Retornando ofendida e com raiva, ela invocou a ajuda do demônio, que lhe apareceu em forma de homem e impôs algumas condições para auxiliá-la:

 

– Não te peço outra coisa: de agora em diante, não faças mais o sinal da cruz. Também mudarás de nome.

 

– Não farei mais o sinal da cruz, mas não mudarei o meu nome de Maria. Gosto muito dele.

 

– Então não te ajudarei.

 

Depois de muita discussão, a jovem e o diabo chegaram a um acordo: ela se chamaria apenas pela primeira letra do nome de Maria, M. Depois desse pacto, ambos foram para Amberes, onde a jovem levou má vida durante seis anos na companhia diabólica até lhe dizer, certo dia, que desejava voltar para a sua terra. O demônio detestou a ideia, mas consentiu. Chegados a Nimega, viram que estava sendo representada em praça pública a vida de Santa Maria.

 

Ao ver a representação, a pobre M começou a chorar, pois, no fundo, a sua frágil devoção à Mãe de Deus continuava viva. O companheiro a puxou pelo braço para levá-la dali, mas ela resistia. Vendo que a perdia, o diabo a levantou, enfurecido, e a jogou para o meio do teatro.

 

A jovem foi se confessar com o pároco, que a remeteu ao bispo e este ao Papa. Depois de ouvir sua confissão, o Pontífice lhe impôs como penitência levar sempre três argolas de ferro: uma no pescoço e as outras nos braços.

 

A jovem Maria obedeceu e se retirou como penitente a um mosteiro em Maastricht, onde viveu durante quatorze anos. Certa manhã, notou, ao levantar-se, que as três argolas tinham se rompido. Passados mais dois anos, ela morreu com fama de santidade e, conforme um pedido que tinha feito em vida, foi enterrada com aquelas três argolas: elas simbolizavam que, de escrava do inferno, a jovem pôde transformar-se em feliz escrava de Maria Santíssima, sua libertadora.



Fonte: Aleteia