O
Evangelho que acabamos de ouvir é, ao mesmo tempo, um alerta e uma promessa.
Jesus nos fala de eventos cósmicos, tribulações e da gloriosa vinda do Filho do
Homem. Palavras que nos deixam atônitos, mas também cheias de esperança. Não
são palavras de medo, mas de preparação e confiança.
O drama do fim: sinais no céu
e na terra
Jesus
descreve um cenário dramático: o sol se escurece, a lua perde seu brilho,
estrelas caem do céu. Essas imagens não são literais; são símbolos de uma
transformação profunda. Elas nos falam de como o Reino de Deus não é apenas uma
renovação, mas uma revolução total. Tudo aquilo que parecia permanente — como o
sol e a lua — será abalado. Jesus nos mostra que o que é terreno e material tem
fim. Mas Ele também nos diz que a sua Palavra é eterna.
E
isso é um conforto. Porque, quando o mundo parece desabar, quando as
tribulações nos cercam, é em Cristo que encontramos estabilidade. Sua promessa
não falha
A vinda do Filho do Homem
Depois
de descrever o caos, Jesus nos dá a visão mais gloriosa: “vereis o Filho do
Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.” Que cena grandiosa! Essa
imagem de Jesus vindo nas nuvens nos lembra que Ele é o Rei, o Senhor do
Universo. Ele virá para reunir os eleitos, para restaurar todas as coisas.
Mas
atenção! Essa vinda não é um momento para especular. Jesus deixa claro: ninguém
sabe o dia ou a hora, nem mesmo os anjos. Por isso, o foco não está em “quando”
Ele virá, mas em como estamos vivendo enquanto esperamos. Estamos prontos para
recebê-Lo? Estamos vivendo como Ele nos ensinou?