Neste Evangelho, a expressão de Jesus, dizendo: “Se alguém quer vir após mim,renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me. Pois aquele que quiser salvar sua vida a perderá, mas o que perder sua vida por causa de mim, a salvará”. Pode, à primeira vista, numa visão apenas superficial, conduzir à ideia de que a exigência de Jesus ao seu seguimento pode restringir um pouco nossa liberdade, o que não é correto. Mas, tentando atrair um pouco de luz sobre oassunto, refletiremos neste momento apenas dois pontos: liberdade e renúncia,entre outros que possam ser suscitados sobre este texto.
Liberdade – O ser humano foi criado capaz de raciocinar, quer dizer, que possui a dignidade de uma pessoa dotada de iniciativa e de domínio dos seus atos. A beleza da pessoa humana encontra-se, sobretudo, na sua liberdade (CIC 1730). “Toda pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, sobretudo em matéria moral e religiosa (CIC 1738)”.
Porém, a liberdade nos foi dada, não para escolhermos indiferentemente o bem ou o mal, mas para escolhermos, por nós mesmos, o bem e o que corresponde à verdade. A graça de Jesus Cristo não pode ser pensada como concorrente da nossa liberdade; pelo contrário, quanto mais dóceis somos ao impulso da graça, mas cresce a nossa liberdade interior, porque temos uma força própria que nos permite fazer verdadeiras escolhas em favor do bem, sem constrangimentos ou resistências interiores.
Renúncia - Pensemos um pouco: o que deve morrer em nós? A que devemos renunciar? Se nós tivéssemos a possibilidade de fazer uma mudança radical e elencar algumas coisas que deveriam deixar de existir em nós, que coisas, sentimentos e erros seriam? Orgulho? Inveja? Hipocrisia? Perversidade? Vaidade? Lembremo-nos que sempre temos a oportunidade de mudança, e muitas vezes não fazemos bom uso dela, mas isto precisa mudar. Nossa reflexão pessoal e comprometida sobre este assunto poderá nos conduzir a uma renúncia adequada aos olhos de Deus. A Palavra de Deus é sempre a oportunidade que temos de conhecer, adequadamente, Sua vontade, o que conduzirá à renúncia daquilo que não seja do seu agrado. Então,não percamos estas chances em nossas vidas.
Fonte: Paróquia do Rosário, Campina Grande , PB
Hoje 23 de abril de 2016 na comemoração dos 2 anos de falecimento de Padre Marcos Antônio, pároco da Matriz de São Conrado entre 2003 e 2012 inauguramos no interior da Matriz, a alameda que leva o seu nome. A alameda assim considero o espaço físico entre o templo e o salão paroquial bem como o jardim da igreja.
Padre Marcos Belizário Fereira
Pároco da Matriz São Conrado