Como funciona o Ano Litúrgico?
As leituras Bíblicas que ocorrem nas celebrações, caracterizam-se com o chamado Ano Litúrgico, criado para acompanharmos através das leituras dos textos bíblicos (Evangelho e outros livros), a vida de Jesus em ordem cronológica do nascimento até a ascensão aos céus. Assim, ouvimos nas celebrações textos que falam do anúncio do Messias, da encarnação, de seu ministério público com milagres, do chamado ao discipulado, discursos, parábolas até culminarmos com Sua morte e ressurreição nos preparando para a Parusia, ou seja, do Cristo Rei do Universo no final do ano litúrgico.
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. Em cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, para o ano B e para o ano C. A ideia desta distribuição de textos bíblicos ao longo de três anos tem como objetivo se ter uma visão e leitura de toda a Bíblia.
As leituras Bíblicas que ocorrem nas celebrações, caracterizam-se com o chamado Ano Litúrgico, criado para acompanharmos através das leituras dos textos bíblicos (Evangelho e outros livros), a vida de Jesus em ordem cronológica do nascimento até a ascensão aos céus. Assim, ouvimos nas celebrações textos que falam do anúncio do Messias, da encarnação, de seu ministério público com milagres, do chamado ao discipulado, discursos, parábolas até culminarmos com Sua morte e ressurreição nos preparando para a Parusia, ou seja, do Cristo Rei do Universo no final do ano litúrgico.
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. Em cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, para o ano B e para o ano C. A ideia desta distribuição de textos bíblicos ao longo de três anos tem como objetivo se ter uma visão e leitura de toda a Bíblia.
Qual o significado das letras A, B, C do Ano Litúrgico?
A Constituição Sacrosanctum Concilium determinou:
«Prepare se para os fiéis, com maior abundância, a mesa da Palavra de Deus: abram se mais largamente os tesouros da Bíblia, de modo que, dentro de um período de tempo estabelecido, sejam lidas ao povo as partes mais importantes da Sagrada Escritura»
Os peritos e responsáveis pela reforma litúrgica que se seguiu acharam por bem que esse período de tempo tivesse a duração de três anos, ou seja, que as leituras escutadas na celebração da Eucaristia dominical, voltassem a escutar-se passados três anos, e que cada ano fosse indicado com as letras A, B, C. Dessa forma, o rito romano, utilizado nas celebrações da Igreja católica possui um conjunto de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos perpassando os domingos e as solenidades. A cada ano, a liturgia das celebrações segue uma sequência de leituras próprias, divididas em anos A, B e C.
- No ano “A” a leitura principal do Evangelho na celebração segue o Evangelho de São Mateus;
- No ano “B”, a leitura principal do Evangelho segue o Evangelho de São Marcos;
- No ano “C”, a leitura principal do Evangelho segue o Evangelho de São Lucas.
Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades. Para este Evangelho não existe um Ano Litúrgico.
A Constituição Sacrosanctum Concilium determinou:
«Prepare se para os fiéis, com maior abundância, a mesa da Palavra de Deus: abram se mais largamente os tesouros da Bíblia, de modo que, dentro de um período de tempo estabelecido, sejam lidas ao povo as partes mais importantes da Sagrada Escritura»
Os peritos e responsáveis pela reforma litúrgica que se seguiu acharam por bem que esse período de tempo tivesse a duração de três anos, ou seja, que as leituras escutadas na celebração da Eucaristia dominical, voltassem a escutar-se passados três anos, e que cada ano fosse indicado com as letras A, B, C. Dessa forma, o rito romano, utilizado nas celebrações da Igreja católica possui um conjunto de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos perpassando os domingos e as solenidades. A cada ano, a liturgia das celebrações segue uma sequência de leituras próprias, divididas em anos A, B e C.
- No ano “A” a leitura principal do Evangelho na celebração segue o Evangelho de São Mateus;
- No ano “B”, a leitura principal do Evangelho segue o Evangelho de São Marcos;
- No ano “C”, a leitura principal do Evangelho segue o Evangelho de São Lucas.
Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades. Para este Evangelho não existe um Ano Litúrgico.
Como é Calculado o Ano Litúrgico?
Muito simples, apenas somando os algarismos do ano. Para se determinar qual é o Ano A, B ou C, procede-se da maneira seguinte: Pela letra C, designa-se o ano cujo número for divisível por três, como se o ciclo começasse no primeiro ano da contagem cristã. Deste modo, o Ano 1 teria sido o Ano A, o Ano 2 o Ano B, o Ano 3 o Ano C, e os Anos 6, 9, 12… novamente o Ano C. O ano em que a soma dos algarismos for um número múltiplo de 3 é do ciclo C.
Seguindo este critério temos: 2016 = 2+0+1+6= 9. 9 é múltiplo de 3, então em 2016, o ano litúrgico será ano C. Assim o ano de 2017 será o ciclo A, e o ano litúrgico de 2018 será o ano B. Não existe erro! É fácil.
É evidente que cada ciclo se desenvolve conforme a estrutura do ano litúrgico, isto é, a partir da primeira semana do Advento, que ocorre no ano civil anterior.
Muito simples, apenas somando os algarismos do ano. Para se determinar qual é o Ano A, B ou C, procede-se da maneira seguinte: Pela letra C, designa-se o ano cujo número for divisível por três, como se o ciclo começasse no primeiro ano da contagem cristã. Deste modo, o Ano 1 teria sido o Ano A, o Ano 2 o Ano B, o Ano 3 o Ano C, e os Anos 6, 9, 12… novamente o Ano C. O ano em que a soma dos algarismos for um número múltiplo de 3 é do ciclo C.
Seguindo este critério temos: 2016 = 2+0+1+6= 9. 9 é múltiplo de 3, então em 2016, o ano litúrgico será ano C. Assim o ano de 2017 será o ciclo A, e o ano litúrgico de 2018 será o ano B. Não existe erro! É fácil.
É evidente que cada ciclo se desenvolve conforme a estrutura do ano litúrgico, isto é, a partir da primeira semana do Advento, que ocorre no ano civil anterior.
Tire suas dúvidas sobre o Calendário Litúrgico
Neste programa Ecclesia da Rede Século 21, o Diácono Eric Modolo e o Pe. Guido nos orientam com mais detalhes acerca do funcionamento do Calendário Litúrgico.
Neste programa Ecclesia da Rede Século 21, o Diácono Eric Modolo e o Pe. Guido nos orientam com mais detalhes acerca do funcionamento do Calendário Litúrgico.
Perguntas e Respostas sobre o Ano Litúrgico da Igreja Católica
1. O que caracteriza o Tempo Litúrgico?
A celebração do Mistério de Cristo em sua globalidade, especialmente aos Domingos, ou seja, a manifestação do Senhor não se celebra exclusivamente num determinado período do ano – como no Natal, por exemplo -, mas sim nos vários eventos que caracterizaram a vida de Jesus, sendo assim, podemos afirmar com sinceridade que celebramos durante o ano inteiro a vida de Jesus.
Quando se percorre o Calendário Litúrgico, percorremos também, a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A celebração do Mistério de Cristo em sua globalidade, especialmente aos Domingos, ou seja, a manifestação do Senhor não se celebra exclusivamente num determinado período do ano – como no Natal, por exemplo -, mas sim nos vários eventos que caracterizaram a vida de Jesus, sendo assim, podemos afirmar com sinceridade que celebramos durante o ano inteiro a vida de Jesus.
Quando se percorre o Calendário Litúrgico, percorremos também, a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
2. Qual a diferença de um Ano Litúrgico para o outro?
A Igreja distribuiu o estudo de cada Evangelista em 3 anos, a saber: Mateus é caracterizado pelo Ano A. Marcos pelo Ano B. Já Lucas, Ano C. Ao passo que o Evangelho de São João, por toda sua particularidade própria de literatura, é utilizado em determinados períodos do Ano, sobretudo na Quaresma e na Semana Santa.
A Igreja distribuiu o estudo de cada Evangelista em 3 anos, a saber: Mateus é caracterizado pelo Ano A. Marcos pelo Ano B. Já Lucas, Ano C. Ao passo que o Evangelho de São João, por toda sua particularidade própria de literatura, é utilizado em determinados períodos do Ano, sobretudo na Quaresma e na Semana Santa.
3. Quando se inicia e quando termina o Ano Litúrgico?
O Ano Litúrgico se inicia com o período de 4 semanas completas que antecedem a Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, o Ano Litúrgico, difere do “Ano Civil”, isto é, onde para este último o ano inicia-se em 1º de Janeiro, para a Igreja, o ano novo se inicia com o Tempo do Advento.
O Tempo do Natal compreende 4 semanas contendo quatro grandes Solenidades:
31 de Dezembro. A Sagrada Família
01 de Janeiro. Santa Mãe de Deus
06 de Janeiro. Epifania (Chegada dos Reis Magos) / Batismo de Jesus
A “primeira parte” do Tempo Comum abrange algumas semanas que separam o Natal do começo da Quaresma, período em que Nosso Senhor dá início à suas primeiras pregações.
O Ciclo da Páscoa, que compreende a preparação para a Páscoa – chamada de Quaresma -, a Páscoa propriamente dita e o Tempo Pascal. Este ciclo contempla 7 Domingos, sendo o último a Festa da Ascensão de Jesus, e em seguida a Solenidade da vinda do Espírito Santo – Pentecostes.
Depois deste ciclo, voltamos ao Tempo Comum, com sua “segunda parte”, no qual revivemos tudo o que Jesus Cristo disse e fez para nossa salvação. É um período que contempla 34 Domingos, iniciando com a Solenidade da Santíssima Trindade e terminando o Ano Litúrgico com a Solenidade de Jesus Cristo Rei.
O Ano Litúrgico se inicia com o período de 4 semanas completas que antecedem a Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, o Ano Litúrgico, difere do “Ano Civil”, isto é, onde para este último o ano inicia-se em 1º de Janeiro, para a Igreja, o ano novo se inicia com o Tempo do Advento.
O Tempo do Natal compreende 4 semanas contendo quatro grandes Solenidades:
31 de Dezembro. A Sagrada Família
01 de Janeiro. Santa Mãe de Deus
06 de Janeiro. Epifania (Chegada dos Reis Magos) / Batismo de Jesus
A “primeira parte” do Tempo Comum abrange algumas semanas que separam o Natal do começo da Quaresma, período em que Nosso Senhor dá início à suas primeiras pregações.
O Ciclo da Páscoa, que compreende a preparação para a Páscoa – chamada de Quaresma -, a Páscoa propriamente dita e o Tempo Pascal. Este ciclo contempla 7 Domingos, sendo o último a Festa da Ascensão de Jesus, e em seguida a Solenidade da vinda do Espírito Santo – Pentecostes.
Depois deste ciclo, voltamos ao Tempo Comum, com sua “segunda parte”, no qual revivemos tudo o que Jesus Cristo disse e fez para nossa salvação. É um período que contempla 34 Domingos, iniciando com a Solenidade da Santíssima Trindade e terminando o Ano Litúrgico com a Solenidade de Jesus Cristo Rei.
4. Porque o Calendário da Igreja Católica é diferente do Calendário Civil?
A Igreja quer preparar as pessoas para a chegada do Salvador. Por isso o tempo chamado de Advento, que significa expectativa de uma chegada. Inclusive até as cores litúrgicas deste período caracterizam-no como um tempo de penitência, de conversão – e a Igreja nos convida a fazer um boa e santa Confissão em ocasião do Natal, como também para o período da Páscoa e o período sagrado da quaresma.
A Igreja quer preparar as pessoas para a chegada do Salvador. Por isso o tempo chamado de Advento, que significa expectativa de uma chegada. Inclusive até as cores litúrgicas deste período caracterizam-no como um tempo de penitência, de conversão – e a Igreja nos convida a fazer um boa e santa Confissão em ocasião do Natal, como também para o período da Páscoa e o período sagrado da quaresma.
5. Quais são as Cores Litúrgicas e seus Significados?
Cor Litúrgica Significado Quando é usada?
Branco Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria Na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor (exceto as da Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires.
As cores Dourada e Prateada podem ser usadas nos dias festivos, em substituição ao branco.A cor Azul também pode ser usada nas Festas e Solenidades da Santíssima Virgem Maria.
Vermelho Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio. Lembrando o fogo do Espírito Santo É a cor de Pentecostes. Também usada nas Festas dos Santos mártires, no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na Sexta-feira Santa.
Verde Simboliza a esperança Usado nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana
Roxo Simboliza a penitência, contrição, serenidade Usado no Advento e na Quaresma. Pode também ser usado nas missas pelos mortos e na confissão
Quanto ao tempo do Advento, hoje há uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor
Preto Simboliza tristeza, dor, luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus fiéis Pode ser usado nas missas pelos mortos, nas quais usa-se também o roxo ou até mesmo o branco, para se dar ênfase não à dor, mas à ressurreição
Rosa Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma (Laetare)
Cor Litúrgica | Significado | Quando é usada? |
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Branco | Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria | Na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor (exceto as da Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires. As cores Dourada e Prateada podem ser usadas nos dias festivos, em substituição ao branco.A cor Azul também pode ser usada nas Festas e Solenidades da Santíssima Virgem Maria. |
Vermelho | Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio. Lembrando o fogo do Espírito Santo | É a cor de Pentecostes. Também usada nas Festas dos Santos mártires, no domingo da Paixão (domingo de Ramos) e na Sexta-feira Santa. |
Verde | Simboliza a esperança | Usado nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana |
Roxo | Simboliza a penitência, contrição, serenidade | Usado no Advento e na Quaresma. Pode também ser usado nas missas pelos mortos e na confissão
Quanto ao tempo do Advento, hoje há uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor
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Preto | Simboliza tristeza, dor, luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e de seus fiéis | Pode ser usado nas missas pelos mortos, nas quais usa-se também o roxo ou até mesmo o branco, para se dar ênfase não à dor, mas à ressurreição |
Rosa | Simboliza a alegria dentro de um tempo destinado à penitência | Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo da Quaresma (Laetare) |
6. Quais são os dias de Preceito? Existe diferença entre Países?
O Calendário Litúrgico é respeitado no mundo inteiro, mas também as várias Conferências Episcopais podem modificar algumas datas para facilitar, de acordo com a realidade em que se situam, o cumprimento dos dias de Preceito – ou também chamados Dias Santos de Guarda, a saber:
- Todos dos domingos do ano
- O dia de Natal
- A Epifania, festa dos Reis Magos, dia 06 de janeiro, mas que no Brasil passou para o Domingo seguinte
- Ascensão de Jesus ao Céu
- Corpus Christi, sempre numa quinta-feira após a oitava de Pentecostes
- Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, dia 1 de Janeiro
- Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, dia 8 de Dezembro
- Assunção de Nossa Senhora, dia 15 de Agosto; no Brasil passou para o domingo mais próximo
- São José, dia 19 de Março e 1 de Maio
- São Pedro e São Paulo, dia 29 de Junho; passou no Brasil para o Domingo seguinte
- Festa de Todos os Santos, dia 1 de Novembro, no Brasil passou para o Domingo seguinte. (cf. Catecismo §2043 e Código de Direito Canônico, cânon 1246,1)
Lembrando que todo fiel católico é obrigado a assistir a Santa Missa, conforme o próprio 3º Mandamento da Lei de Deus: Guardar Domingos e Festas. E como nos orienta a Santa Igreja Católica por meio de seu Catecismo:
2177. A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. «O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito»
2180. O mandamento da Igreja determina e precisa a lei do Senhor: «No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar na missa». «Cumpre o preceito de participar na missa quem a ela assiste onde quer que se celebre em rito católico, quer no próprio dia festivo quer na tarde do antecedente».
2181. A Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm obrigação de participar na Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados, por motivo sério (por exemplo, doença, obrigação de cuidar de crianças de peito) ou dispensados pelo seu pastor. Os que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem um pecado grave.
2182. A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo.
2183. «Se for impossível a participação na celebração eucarística por falta de ministro sagrado ou por outra causa grave, recomenda-se muito que os fiéis tomem parte na liturgia da Palavra, se a houver na igreja paroquial ou noutro lugar sagrado, celebrada segundo as prescrições do bispo diocesano, ou consagrem um tempo conveniente à oração pessoal ou em família ou em grupos de famílias, conforme a oportunidade».
O Calendário Litúrgico é respeitado no mundo inteiro, mas também as várias Conferências Episcopais podem modificar algumas datas para facilitar, de acordo com a realidade em que se situam, o cumprimento dos dias de Preceito – ou também chamados Dias Santos de Guarda, a saber:
- Todos dos domingos do ano
- O dia de Natal
- A Epifania, festa dos Reis Magos, dia 06 de janeiro, mas que no Brasil passou para o Domingo seguinte
- Ascensão de Jesus ao Céu
- Corpus Christi, sempre numa quinta-feira após a oitava de Pentecostes
- Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, dia 1 de Janeiro
- Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, dia 8 de Dezembro
- Assunção de Nossa Senhora, dia 15 de Agosto; no Brasil passou para o domingo mais próximo
- São José, dia 19 de Março e 1 de Maio
- São Pedro e São Paulo, dia 29 de Junho; passou no Brasil para o Domingo seguinte
- Festa de Todos os Santos, dia 1 de Novembro, no Brasil passou para o Domingo seguinte. (cf. Catecismo §2043 e Código de Direito Canônico, cânon 1246,1)
Lembrando que todo fiel católico é obrigado a assistir a Santa Missa, conforme o próprio 3º Mandamento da Lei de Deus: Guardar Domingos e Festas. E como nos orienta a Santa Igreja Católica por meio de seu Catecismo:
2177. A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. «O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito»2180. O mandamento da Igreja determina e precisa a lei do Senhor: «No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar na missa». «Cumpre o preceito de participar na missa quem a ela assiste onde quer que se celebre em rito católico, quer no próprio dia festivo quer na tarde do antecedente».2181. A Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm obrigação de participar na Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados, por motivo sério (por exemplo, doença, obrigação de cuidar de crianças de peito) ou dispensados pelo seu pastor. Os que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem um pecado grave.2182. A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo.2183. «Se for impossível a participação na celebração eucarística por falta de ministro sagrado ou por outra causa grave, recomenda-se muito que os fiéis tomem parte na liturgia da Palavra, se a houver na igreja paroquial ou noutro lugar sagrado, celebrada segundo as prescrições do bispo diocesano, ou consagrem um tempo conveniente à oração pessoal ou em família ou em grupos de famílias, conforme a oportunidade».
7. Qual a diferença entre Festa, Solenidade e Memória no Calendário Litúrgico?
As Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário Romano (NALC), promulgadas por Paulo VI, em 1969, distinguem os dias litúrgicos, segundo sua importância, em Solenidade, Festa e Memória (NALC, n.10).
As Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário Romano (NALC), promulgadas por Paulo VI, em 1969, distinguem os dias litúrgicos, segundo sua importância, em Solenidade, Festa e Memória (NALC, n.10).
As Solenidades
“As solenidades são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas. Algumas solenidades são também enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina” (NALC, n. 11). Estas celebrações têm orações, leituras e cantos próprios ou retirados do Comum.
“As solenidades são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas. Algumas solenidades são também enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina” (NALC, n. 11). Estas celebrações têm orações, leituras e cantos próprios ou retirados do Comum.
As Festas
“As festas celebram-se nos limites do dia natural; por isso, não têm Primeiras Vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e do Tempo do Natal, cujo Ofício substituem” (NALC, n. 13). Na Missa, as orações, leituras e cantos são próprios ou do Comum. “No Ofício das Leituras, nas Laudes e Vésperas, tudo é feito como nas solenidades” (IGLH, n. 231).
“As festas celebram-se nos limites do dia natural; por isso, não têm Primeiras Vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e do Tempo do Natal, cujo Ofício substituem” (NALC, n. 13). Na Missa, as orações, leituras e cantos são próprios ou do Comum. “No Ofício das Leituras, nas Laudes e Vésperas, tudo é feito como nas solenidades” (IGLH, n. 231).
As Memórias
A memória é uma recordação de um ou vários santos ou santas em dia de semana. Sua celebração se harmoniza com a celebração do dia de semana ocorrente, segundo as normas expostas na Instrução Geral sobre o Missal Romano e a Liturgia das Horas (cf NALC, n. 14).
As memórias são obrigatórias ou facultativas. A única diferença entre os dois tipos de memória é que as memórias obrigatórias (como seu nome sugere) devem necessariamente ser celebradas e as memórias facultativas podem ser celebradas ou omitidas, segundo se considere oportuno. Quanto ao modo de celebrá-las, procede-se da mesma maneira em ambos os casos.
“Nos sábados do Tempo Comum, não ocorrendo memória obrigatória, pode-se celebrar a memória facultativa da Santa Virgem Maria” (NALC, n. 15).
A memória é uma recordação de um ou vários santos ou santas em dia de semana. Sua celebração se harmoniza com a celebração do dia de semana ocorrente, segundo as normas expostas na Instrução Geral sobre o Missal Romano e a Liturgia das Horas (cf NALC, n. 14).
As memórias são obrigatórias ou facultativas. A única diferença entre os dois tipos de memória é que as memórias obrigatórias (como seu nome sugere) devem necessariamente ser celebradas e as memórias facultativas podem ser celebradas ou omitidas, segundo se considere oportuno. Quanto ao modo de celebrá-las, procede-se da mesma maneira em ambos os casos.
“Nos sábados do Tempo Comum, não ocorrendo memória obrigatória, pode-se celebrar a memória facultativa da Santa Virgem Maria” (NALC, n. 15).
Comemorações
As memórias obrigatórias, que ocorrem nos dias de semana da Quaresma e nos dias 17 a 24 de dezembro, podem ser celebradas como memórias facultativas, este caso, são chamadas simplesmente de comemoração.
A celebração de todos os fiéis defuntos, por não ter caráter de solenidade, festa ou memória propriamente ditas, é chamada pela Igreja de Comemoração. Trata-se de uma Comemoração muito especial, celebrada mesmo quando ocorre em domingo.
As memórias obrigatórias, que ocorrem nos dias de semana da Quaresma e nos dias 17 a 24 de dezembro, podem ser celebradas como memórias facultativas, este caso, são chamadas simplesmente de comemoração.
A celebração de todos os fiéis defuntos, por não ter caráter de solenidade, festa ou memória propriamente ditas, é chamada pela Igreja de Comemoração. Trata-se de uma Comemoração muito especial, celebrada mesmo quando ocorre em domingo.
8. Quando começa e termina o Tríduo Pascal?
Inicia-se com a Quinta-feira Santa, através da Missa do Crisma ou Missa dos Santos Óleos celebrada com o Bispo e todos os sacerdotes de sua Diocese. E no período noturno, tem-se a Missa do Lava-Pés, no qual lembramos o jantar do Senhor e a Instituição da Eucaristia. Na Sexta-feira Santa, temos a Paixão e Morte de Jesus. Já no Sábado Santo, vivemos a expectativa da Ressurreição do Senhor.
Fonte:http://rumoasantidade.com.br/instrucoes/como-funciona-ano-liturgico/
Inicia-se com a Quinta-feira Santa, através da Missa do Crisma ou Missa dos Santos Óleos celebrada com o Bispo e todos os sacerdotes de sua Diocese. E no período noturno, tem-se a Missa do Lava-Pés, no qual lembramos o jantar do Senhor e a Instituição da Eucaristia. Na Sexta-feira Santa, temos a Paixão e Morte de Jesus. Já no Sábado Santo, vivemos a expectativa da Ressurreição do Senhor.
Fonte:http://rumoasantidade.com.br/instrucoes/como-funciona-ano-liturgico/