A IGREJA COMEMORA HOJE, DIA 02 DE OUTUBRO, A FESTA DOS SANTOS ANJOS DA GUARDA. A ELES DEUS CONFIOU A GUARDA E PROTEÇÃO DOS HOMENS.
CADA PESSOA, DESDE O NASCIMENTO, JÁ RECEBE DE DEUS UM ANJO PARA QUE O PROTEJA E
O GUIE EM TODOS OS MOMENTOS DA VIDA.
Os anjos são, em primeiro lugar, um sinal
luminoso da divina Providência, da bondade paterna de Deus, que nada, do que é
necessário, deixa faltar aos seus filhos. Intermediários entre a terra e o céu,
os anjos são criaturas invisíveis postas à nossa disposição para nos guiarem no
caminho de regresso à casa do Pai. Vêm do Céu para nos reconduzirem ao Céu e
nos fazer pregustar algo das realidades celestes.
Por vezes, podemos experimentar a presença dos anjos
de modo muito concreto e sensível, desde que a saibamos reconhecer. Trata-se de
encontros “casuais”, - que todavia se tornam fundamentais e determinantes na
nossa vida – ou de auxílio súbito e inesperado, em situações de perigo.
Pode ser também uma intuição repentina, que nos permite dar-nos conta de um erro, de um esquecimento. Como não sentir-nos guiados, protegidos, nesses momentos? Os anjos protegem-nos de tantos perigos de que nem nos damos conta.
Sobretudo do perigo de nos tornarmos ímpios, de não escutarmos nem obedecermos à Palavra de Deus. Os anjos sugerem-nos pensamentos de retidão e de humildade. Sugerem-nos bons sentimentos.
Sobretudo do perigo de nos tornarmos ímpios, de não escutarmos nem obedecermos à Palavra de Deus. Os anjos sugerem-nos pensamentos de retidão e de humildade. Sugerem-nos bons sentimentos.
Havemos também de ser anjos Deus em relação aos outros, ajudando-os a ver e a orientar-se pelos caminhos de Deus.
"APARECEU-LHE ENTÃO UM ANJO DO CÉU PARA
CONFORTÁ-LO" (LC 22, 43).
Quanto mistério a Encarnação: sendo Deus, tem milhares de anjos a seu dispor; sendo homem, recebia a proteção e conselho de um anjo! Mas como um anjo poderia proteger o Deus dos exércitos? Como um anjo poderia aconselhar a Sabedoria? Quanto mistério!
Não obstante, o Evangelho de Lucas relata que um anjo veio consolar Nosso Senhor quando de Sua terrível agonia na oração no Horto das Oliveiras. Não só consolá-Lo, mas fortalecê-lo para tudo aquilo que O aguardava imediatamente depois.
Antes disto, Cristo foi tentado pelo demônio. Em razão do pecado de Adão, a carne humana é passível da tentação do diabo. E contra Nosso Senhor, o inimigo de nossas almas apelou, entre outras coisas, para a ajuda que os Anjos Lhe prestariam estando em perigo, disse-Lhe que Se jogasse do Templo a baixo, pois os Anjos o acudiriam.
Deus foi tentado com as próprias
palavras do Salmo! Porém, "não tentarás o Senhor teu Deus (Dt 6,
16)".
Acabadas as tentações, diz o texto que os anjos se aproximaram para servi-Lo.
Em outros momentos, os Anjos participaram da vida de Jesus: no anúncio à Virgem Maria de Sua Encarnação, nos sonhos a José para não temer em receber a Virgem, para fugir de Israel e para voltar do Egito; no anúncio de Sua Ressurreição e no de Sua Ascensão.
Acabadas as tentações, diz o texto que os anjos se aproximaram para servi-Lo.
Em outros momentos, os Anjos participaram da vida de Jesus: no anúncio à Virgem Maria de Sua Encarnação, nos sonhos a José para não temer em receber a Virgem, para fugir de Israel e para voltar do Egito; no anúncio de Sua Ressurreição e no de Sua Ascensão.
Os anjos são mencionados mais de trezentas vezes no Antigo e no Novo Testamento. Além dessas referências bíblicas, que por si só justificam o culto especial que os cristãos reservaram aos anjos desde os primeiros tempos, é a natureza destes espíritos puros que estimula nossa admiração e nossa devoção.
Eles são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. E são também guardiães das almas dos homens, sugerindo-lhes as diretivas divinas; invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas ações boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação.
“Os anjos – dizia Bossuet – oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus também os nossos pensamentos … Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos.”
Fundamentando a verdade de fé na própria afirmação do Redentor, a Igreja nos
diz que cada cristão, desde o momento do batismo, é confiado ao seu próprio
Anjo, que tem a incumbência de guardá-Io, guiá-lo no caminho do bem, inspirando
bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus,
Supremo Bem.
A liturgia de 29 de setembro, que celebra Miguel, Gabriel e Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os anjos, os arcanjos, os tronos, as dominações que adoram as potestades que tremem de respeito diante da Majestade divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.
A liturgia de 29 de setembro, que celebra Miguel, Gabriel e Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os anjos, os arcanjos, os tronos, as dominações que adoram as potestades que tremem de respeito diante da Majestade divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.
Mas desde o século XVI começou-se a celebrar uma festa distinta para os santos Anjos da guarda, universalizada por Paulo V, depois que, em 1508, Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi. Da península ibérica, onde teve início o culto, à França e à Áustria, a festa se espalhou por todo o mundo cristão.Texto de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, em “Um Santo para cada dia”.
CONSAGRAÇÃO AO ANJO DA GUARDA
“Santo Anjo da guarda, que me foste concedido desde o
início da minha vida, como protetor e companheiro, quero eu (diga seu nome),
pobre pecador, consagrar-me hoje a vós, diante de meu Senhor e Deus, de Maria,
minha Mãe celestial e de todos os Anjos e Santos.
Quero vos dar a minha mão e nunca mais a desprender da vossa. Com a minha mão na vossa, prometo ser sempre fiel e obediente ao meu Senhor e Deus e à Santa Igreja.
Com a minha mão na vossa, prometo confessar sempre
Maria como minha Rainha e Mãe e fazer da sua vida um modelo da minha.
Com a minha mão na vossa, prometo confessar a minha Fé
em vós, meu santo protetor, e promover zelosamente a veneração dos Santos
Anjos, como proteção e auxílio especial, de modo particular, nestes dias de
luta espiritual pelo Reino de Deus.
Suplico-vos, Santo Anjo do Senhor, toda a força do
Amor, para que seja inflamado, todo o vigor da Fé, para que nunca mais vacile.
Suplico-vos, que a vossa mão me defenda contra os ataques do inimigo.
Suplico-vos a graça da humildade de Nossa Senhora,
para que seja preservado de todos os perigos e, guiado por Vós, chegue à Pátria
celestial. Amém.
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