sexta-feira, julho 20, 2018

20 DE JULHO, DIA DO AMIGO




1. Um bom amigo conhece os teus segredos: Ter bons amigos é ter pessoas em quem possamos confiar e abrir o nosso coração para partilhar penas e alegrias, sem medo de ser julgados. “Um amigo fiel – diz a Bíblia – é um refúgio seguro; aquele que o encontra acha um tesouro. Nada vale tanto como um amigo fiel; o seu preço é incalculável”. No entanto, isto não nasce de um dia para o outro e, como diz o Papa Francisco: “Um amigo não é um conhecido, com quem se passa um bom bocado na conversa. A amizade é algo profundo”. “É necessária a paciência para forjar uma boa amizade entre duas pessoas. Muito tempo de conversa, de estarem juntos, de se conhecerem, e aí forja-se a amizade. Essa paciência na qual uma amizade é real, sólida”.

2. Um bom amigo nunca te deixa frustrado: Dizia Jesus que “não há maior amor do que o daquele que dá a vida pelos seus amigos”. O Papa Francisco adverte: “Quando se ama alguém, está-se ao lado, cuida-se, ajuda-se, diz-se-lhe o que se pensa, sim, mas não se o deixa frustrado. Assim é Jesus connosco, nunca nos deixa frustrados”. A amizade verdadeira é desinteressada, procura mais dar do que receber. S. Josemaría aconselhava viver um propósito firme na amizade: “que no meu pensamento, nas minhas palavras, nas minhas obras, para com o meu próximo, nunca deixe que dê entrada na minha alma a indiferença”.

3. Um bom amigo sempre te defende: “Nunca permitas que a erva daninha cresça no caminho da amizade: sê leal”, dizia S. Josemaría. Um bom amigo não abandona quando surgem as dificuldades, não atraiçoa nem tem inveja, nunca fala mal do amigo, nem permite que, ausente, seja criticado, porque sai em sua defesa. “Felizes os que sabem pôr-se no lugar do outro, nos que têm a capacidade de abraçar, de perdoar. Erros todos temos, enganos, milhares. Por isso, felizes aqueles que são capazes de ajudar outros no seu erro, nos seus enganos. Que são verdadeiros amigos e não deixam ninguém frustrado”, reflete o Papa Francisco.

4. Um bom amigo não te “vende fumo”: Como dizia S. Josemaría, “a amizade verdadeira supõe também um esforço cordial por compreender as convicções dos nossos amigos, ainda que não cheguemos a partilhá-las nem a aceitá-las”. O trato com Jesus leva-nos a uma atitude aberta, compreensiva, que aumenta a capacidade de ter amigos. “Jesus não te vende fumo – dizia o Papa Francisco - porque sabe que a felicidade, a verdadeira, a que deixa cheio o coração, não está nos adereços que levamos, nos sapatos que calçamos, na etiqueta de determinada marca. Ele sabe que a felicidade verdadeira está em ser sensíveis, em aprender a chorar com os que choram, em estar juntos dos que estão tristes, em meter o ombro, dar um abraço. Quem não sabe chorar, não sabe rir e, portanto, não sabe viver. Jesus sabe que neste mundo de tanta competência, inveja e tanta agressividade, a verdadeira felicidade passa por aprender a ser pacientes, a respeitar os outros, a não condenar nem julgar ninguém. A proposta de Jesus é de plenitude. Mas acima de todas as coisas, é uma proposta de amizade, de amizade verdadeira, dessa amizade de que todos necessitamos.”

5. Um bom amigo apoia-te, alenta-te: É próprio da amizade dar aos nossos amigos o melhor que temos. E o nosso valor mais elevado, sem comparação possível, é ser amigos de Jesus. O Papa Francisco anima-nos a ser verdadeiros amigos dos nossos amigos, amigos ao estilo de Jesus: “Mas não para ficarmos fechados entre nós, mas para sair para o terreno, para ir fazer mais amigos. Para contagiar a amizade de Jesus pelo mundo, onde estiverem, no trabalho, no estudo, por WhatsApp, no Facebook ou no Twitter. Quando saiam para dançar, ou para tomar um bom refresco. Na praça ou a jogar uma partidinha no campo do bairro. É aí onde estão os amigos de Jesus. Não vendendo fumo, mas apoiando os outros. O apoio de saber que somos felizes, porque temos um Pai que está no Céu”.