segunda-feira, dezembro 30, 2024

FELIZ 2025

 









Receita para um ano novo de paz

Para que você tenha um ano novo de paz, é preciso que você desamarre os laços que o impedem de caminhar rumo ao perdão. Desfaça os nós da prepotência e revista-se de humildade. Dê o primeiro passo e acredite que o perdão revigora a alma e devolve a paz ao coração angustiado.

 

Não tenha medo de recomeçar. Nem sempre é fácil deixar aquilo que nos aprisiona. Liberte-se das prisões que criou para si mesmo. Olhe ao seu redor e veja que, na liberdade madura, você pode ser mais feliz do que sendo prisioneiro de seus pecados. Liberdade conquista-se com responsabilidade; e a maturidade é o fruto das escolhas bem realizadas. Abra os cadeados que o impedem de ver a vida com mais otimismo. Despeça-se do mau humor. Viva com mais leveza e pare de achar o lado ruim das pessoas e das situações. Chegou o momento de viver a vida com mais gratidão. Mais um ano mal-humorado será insuportável para você mesmo.

 

Fuja das trevas e caminhe na luz. Um novo ano é sempre uma nova oportunidade de buscar a luz. Deixe-se iluminar pelo bom exemplo das pessoas. Busque amizades que agreguem valor a sua vida. Despeça-se das situações que ofuscam sua visão. Você foi criado para iluminar-se. Seja luz! Brilhe amando! Ilumine semeando esperança!

 

Acredite que sempre é tempo de praticar gestos de bondade. Não espere o momento ideal para ajudar alguém. Faça de cada situação uma oportunidade única para praticar o bem. Faça de cada dia deste novo ano o tempo de amar. Faça a diferença! Acredite na força do amor partilhado.

 

Pequenos gestos fazem grandes diferenças

Seja misericordioso. Acolha a todos com um sorriso verdadeiro e um abraço fraterno. Pequenos gestos fazem grandes diferenças quando praticados com amor. Seja ponte que une e não muro que separa. Ajude os necessitados e cada dia deste ano novo será um Natal permanente. Visite os enfermos e celebre a liturgia da caridade, no altar de cada leito de dor. Ofereça sua bondade sem esperar retorno. Quem semeia com amor colhe sorrisos de gratidão.

 

A oração é alimento da alma e fortaleza na vida

Ore mais. A oração é alimento da alma e fortaleza na vida. Em cada oração, unimo-nos mais profundamente ao coração de Deus. Mesmo em meio às lágrimas e dificuldades, busque o auxilio e a segurança d’Aquele que nunca nos abandona. Em Deus somos acolhidos no amor e na misericórdia. Nosso Pai celestial jamais abandona um filho necessitado. Seja na dor ou na alegria, busque Deus com amor. N’Ele somos amados eternamente.


quinta-feira, dezembro 26, 2024

MISSA DO DIA DO NATAL DE JESUS








DEUS ENTRE NÓS

O evangelista João, ao falar-nos da encarnação do Filho de Deus, não nos diz nada de todo esse mundo tão familiar dos pastores, do presépio, dos anjos e do Menino Deus com Maria e José. João nos convida a penetrar nesse mistério a partir de outra profundidade.

Em Deus estava a Palavra, a Força de comunicar-se própria de Deus. Essa Palavra pôs em marcha toda a criação. Nós mesmos somos fruto dessa Palavra misteriosa. Essa Palavra agora se fez carne e habitou entre nós.

Tudo isto continua a parecer-nos muito belo para ser verdade: um Deus feito carne, identificado com nossa fraqueza, respirando nosso alento e sofrendo nossos problemas. Por isso continuamos buscando a Deus nos céus, quando Ele está aqui embaixo, na terra, bem perto de nós.

Uma das grandes contradições dos cristãos é confessar com entusiasmo a encarnação de Deus e esquecer depois que Cristo está no meio de nós. Deus desceu ao mais profundo de nossa existência, e a vida continua parecendo-nos vazia. Deus veio habitar no coração humano e sentimos um vazio interior insuportável. Deus veio reinar entre nós e parece estar totalmente ausente em nossas relações. Deus assumiu nossa carne e continuamos sem saber viver dignamente o carnal.

Também entre nós se cumprem as palavras de João: "Veio aos seus e os seus não o receberam". Deus busca acolhida em nós, mas nossa cegueira fecha as portas a Deus. E, no entanto, é possível abrir os olhos e contemplar o Filho de Deus "cheio de graça e de verdade". Quem crê, sempre vê algo. Vê a vida envolta em graça e em verdade. Tem em seus olhos uma luz para descobrir, no fundo da existência, a verdade e a graça desse Deus que plenifica tudo.

Estamos ainda cegos? Vemos só a nós mesmos? Nossa vida reflete só as pequenas preocupações que levamos em nosso coração? Deixemos que também hoje nosso coração se sinta penetrado por essa vida de Deus quer habitar em nós.

 












terça-feira, dezembro 24, 2024

ENTÃO É NATAL



 


ENTÃO É NATAL

24 de dezembro de 2024

 

Paróquia São Conrado de Constança




                                    Dom Fernando Arêas Rifan*


    

O primeiro Natal, do qual celebramos a memória, foi realmente alegre e feliz. Que alegria e que felicidade! Nasceu Jesus, o Messias prometido desde o Paraíso perdido, esperado pelos Patriarcas desde Adão, razão de ser do povo eleito, o Salvador da humanidade, o Senhor feito homem. E os anjos anunciaram aos pastores essa felicidade. A aparição da estrela misteriosa fez renascer a felicidade no coração dos Magos que vieram do Oriente.

Mas como pode ter sido feliz um Natal cheio de sofrimentos? Segundo a filosofia, felicidade é o estado constituído pelo acúmulo de todos os bens com a ausência de todos os males (Cícero, Tusculanes V,10 – Boécio, De Cons. Phil. III, p.2, 2-4). Então, como poderemos chamar feliz um Natal onde houve desprezo, rejeição – Jesus nasceu numa estrebaria por falta de lugar para Ele nas casas e nas hospedarias, lágrimas, gritos, morte, luto – Herodes, perseguindo Jesus, mandou matar as crianças de Belém – fuga, desterro, pobreza, sacrifícios? Realmente, felicidade perfeita, na definição filosófica, só se encontrará no Céu, na Jerusalém celeste, onde Deus “enxugará toda a lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas de antes passaram” (Apoc. 21,4).

É a grande lição do Natal: como se pode ser feliz no desterro, na dor, no desprezo, no luto, até com lágrimas, aqui na terra. Aqui, a felicidade consiste em ter Jesus, em estar com Jesus, em amar Jesus de todo o coração, com a esperança de tê-lo perfeitamente um dia no Céu.

Aqui, o que faz a felicidade é a esperança: "alegres pela esperança, pacientes na tribulação" (Rom 12,12). O cristão é otimista pela esperança. É feliz porque espera. Mesmo quando sofre. Mesmo no meio dos sofrimentos, angústias e dores, pode-se ter a felicidade. Por isso, o primeiro Natal foi cheio de felicidade. A pobre estrebaria de Belém era o Céu. Ali faltava tudo e não faltava nada. Ali estava a felicidade que a todos encheu de alegria: Jesus.

São Francisco de Assis  inventou o presépio, quer dizer, a representação iconográfica do nascimento de Jesus, para que refletíssemos nas grandes lições desse maior acontecimento da história da humanidade, seu marco divisor, fonte de inspiração para os grandes pintores e manancial de meditação para os místicos.

O presépio de Belém é o princípio da pregação de Jesus, o resumo da sua boa nova, o Evangelho. Dali, daquele pequeno púlpito, silenciosamente, ele nos ensina o desprezo da vanglória desse mundo, o valor da pobreza e do desprendimento, o nada das riquezas, a necessidade da humildade, o apreço das almas simples, a paciência, a mansidão, a caridade para com o próximo, a harmonia na convivência humana, o perdão das ofensas, a grandeza de coração, a pureza de alma, enfim, todas as virtudes cristãs, que fariam o mundo muito melhor, se as praticasse.

É por isso que o Natal cristão é festa de paz e harmonia, de confraternização em família, de troca de presentes entre amigos, de gratidão e de perdão. FELIZ NATAL!


sábado, dezembro 07, 2024

DÍZIMO NA IGREJA CATÓLICA









Dom Antonio de Assis Ribeiro

Bispo auxiliar de Belém do Pará (PA)

 

 

No mês de novembro a Igreja no Brasil estimula os seus féis a uma especial reflexão sobre o dízimo. A palavra dízimo quer dizer a décima parte de alguma coisa, ou dez por cento. Na Bíblia o dízimo é a décima parte dos bens que cada família produzia e que era ofertada a Deus em sinal de gratidão. Cada família entregava aos sacerdotes dez por cento dos produtos da terra para a manutenção do templo e dos serviços religiosos (cf. Ne 10,38-39; Tb 1,8; Ml 3,10).

 

Há umas questões básicas que pressupõe o dízimo: fé, gratidão, generosidade, senso de corresponsabilidade, consciência da dimensão econômica da evangelização… Por isso a CNBB assim define o dízimo: “O dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume, corresponsavelmente, sua sustentação e a da Igreja. Ele pressupõe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização” (CNBB, Doc. 106, N.6)

 

Uma resposta de gratidão e sinal de corresponsabilidade

 

Sim, o dízimo para a Igreja é um gesto de gratidão a Deus por tantos benefícios recebidos. A devolução do dízimo nasce do coração sensível.  O dízimo é um ato de amor a Deus e aos irmãos. É uma resposta de fé e de corresponsabilidade pela evangelização, pois a esta tem uma dimensão econômica.

 

Muitos se questionam sobre a quantia dos 10%. Quanto a isso é importante se perguntar sobre medida da própria gratidão. A gratidão não tem medida! Cada um é chamado, antes de tudo, a avaliar-se! Deus não gosta de nada forçado e nem de medidas mesquinhas!

 

Biblicamente eram dez por cento o que os fiéis judeus davam para a manutenção das despesas do templo e manutenção dos sacerdotes. Mas o Dízimo é uma questão de generosidade: “dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria”. Não se trata de uma questão matemática, mas moral, espiritual! É desse modo que Paulo reflete com a comunidade de Corinto (cf. 2Cor 9,7). O importante é que o dizimista se sinta livre e corresponsável dando fielmente a sua contribuição mensal. “Quem é generoso progride na vida” (Prv. 11,25).

 

Quem deve ser dizimista?

 

Todas as pessoas que participam da vida da Igreja e tem uma fonte de renda são convidadas a serem dizimistas. Ninguém, nessa condição, está dispensado de manifestar sua gratidão a Deus para a promoção da fé.

 

A obrigação do dízimo vem da generosidade do próprio coração. Se o fiel católico se sente parte integrante da Igreja, então não está dispensado de contribuir para que ela seja sempre viva, forte, atuante e tenha todos os meios necessários para que a Palavra de Deus chegue aos mais afastados. O dízimo e manifestação da consciência da partilha!

 

Onde é aplicado esse recurso do dízimo?

 

Os recursos financeiros provenientes das paróquias não pertence ao pároco e nem mesmo em nenhuma forma de percentual. Isso não existe para a Igreja Católica. O pároco não tem um percentual sobre o dízimo arrecadado. Isso é importante saber! Então reflitamos para onde vai o seu dízimo.

 

O dizimo deve ser entregue mensalmente porque as despesas ordinárias da manutenção da Igreja são pagas todos os meses. O recurso do dízimo é aplicado nas seguintes despesas: no pagamento de funcionários, encargos sociais, assinaturas de subsídios e revistas, energia elétrica, água, telefone, internet, material de limpeza, manutenção das estruturas físicas e técnicas, despesas pastorais (eventos), formação, manutenção dos sacerdotes, material litúrgico (toalhas, velas, flores, papel, vinho, hóstias…), transportes, partilha com a (Arqui)diocese, ações missionárias, Caridade, etc. Visto que todos os meses temos contas a pagar, então todo mês cada fiel é chamado a colaborar para que tudo seja pago. A Igreja é nossa!

 

A partir dessas diversas despesas podemos perceber que o dízimo tem muitas dimensões: administrativa, religiosa, eclesial, ética, missionária, caritativa. Lamentavelmente muitas paróquias, por causa da frágil corresponsabilidade dos fieis, tem muita dificuldade para avançar na evangelização por falta de recursos. Isso é muito grave!

 

A necessidade da transparência e fidelidade

 

No início de cada mês a liderança da pastoral do dízimo, em nome do Pároco, deve prestar contas à comunidade dos valores recebidos e onde foram aplicados. Onde não há transparência há dúvidas administrativas. A prestação de contas é um direito dos fieis e uma forma de fidelização. É muito bom quando sabemos e vemos onde está sendo empregado o dízimo devolvido com espírito de fé.

 

A coordenação da pastoral do dízimo, juntamente com o COPAE e o CPP devem continuamente serem informados sobre a situação econômica da paróquia, pois dela dependem os novos investimentos pastorais.

 

O dízimo, devolvido com amor, faz-nos mais generosos e isso agrada a Deus. Faz-nos mais desapegados dos bens terrenos; faz-nos menos egoístas. Isso é sinal de amor. Nesse sentido, o dízimo quando manifesta a bondade do coração do fiel, contribui diretamente para nossa salvação.

 

Lembremo-nos do que Jesus cristo declarou: “Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, eu garanto a vocês: não perderá a sua recompensa» (Mt 10,42). O dizimista, portanto, é um fiel que assume um compromisso de vida cristã baseado na generosidade.



O dízimo e bênçãos de Deus

 

Na Bíblia Sagrada encontramos referências sobre a relação entre dízimo e bênçãos. Deus usa de muitas formas para derramar sobre nós suas bênçãos e a seu tempo vai recompensar todos aqueles que fizeram o bem e foram generosos neste mundo.

 

Por meio do profeta Malaquias, Deus diz: “Tragam o dízimo. Façam essa experiência comigo. Vocês vão ver se não abro as portas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (Ml 3,10). “A ti, Senhor, pertence o amor, porque tu pagas a cada um conforme as suas obras» (Sl 62,13; Prov. 24,12). “O Senhor retribui a oferta e Ele, em troca, lhe dará sete vezes mais” (Eclo 35,7-10).

 

Com o dízimo dos fieis a Igreja se fortalece e as possibilidades de fazer o bem e divulgar a Palavra de Deus aumentam. Por isso a sua participação é muito importante! Manifeste que você é uma pedra viva da Igreja e por ela se sente corresponsável.

 

Certo, é que a Igreja é obra de Deus, e o seu Senhor vai retribuir a todos aqueles que foram generosos para com ela: “Eis que venho em breve, e comigo trago o salário para retribuir a cada um conforme o seu trabalho” (Ap 22,12).


sexta-feira, dezembro 06, 2024

SÃO CONRADO DE CONSTANÇA - O MÍSTICO









Para a glória da Santa Missa relatamos aqui como se fez a consagração da Capela de Einsiedeln, na Suíça, e como Nosso Senhor Jesus Cristo mesmo celebrou o Santo Sacrifício com grande solenidade: "Oitenta anos depois da morte de Meinrado, o santo eremita, um piedoso solitário de nobre família, Eberardo, foi pedir a São Conrado, Bispo de Constança, a graça de consagrar a capela de São Meinrado. O virtuoso bispo anuiu-lhe ao pedido.

Na Festa da Exaltação da Santa Cruz, em 14 de Setembro de 940, devia realizar-se a consagração. Mas, indo para a capela, a fim de entregar-se à oração, o santo bispo ouviu os coros dos Anjos cantar as antífonas e os responsórios da consagração. Entrou e viu a capela cheia de Anjos, e, no meio deles, Nosso Senhor, que, revestido de paramentos episcopais, procedia à consagração do santuário. À vista disso, Conrado caiu em santo êxtase, sem entretanto nada perder de sua atenção. Viu e ouviu Nosso Senhor pronunciar as palavras da Igreja e desempenhar-lhe as cerimônias em igual festa. Os apóstolos, os Anjos e uma multidão de Santos o assistiam. A Mãe de Deus, a quem o altar e a capela eram dedicados, aparecia em cima do altar, mais brilhante que o sol, mais resplandecente que o fulgor do relâmpago.

Terminada a consagração, o Senhor começou a Missa Solene, depois da qual toda a corte celeste desapareceu, deixando Conrado em transportes de alegria. Reconheceu sobre as cinzas que cobriam o solo as marcas dos pés do Salvador e sobre as paredes os traços das unções. De manhã, o clero veio buscar o bispo para fazer a sagração, porém ele disse: Não posso consagrar este santuário, porque já foi consagrado de maneira misteriosa.

Insistem, forçam-no, quando uma voz celeste se faz ouvir e repete por três vezes: Para, meu irmão, a capela já está consagrada. Mais tarde São Conrado referiu ao Papa Leão VIII sobre este fato extraordinário, cuja veracidade o mesmo papa afirmou num rescrito apostólico, em que proibiu tornar a consagrar a capela e concedeu indulgências especiais aos fiéis, que a frequentasse."

Caro leitor, com certeza irá dizer: Ah se pudesse assistir a igual festa, ver o que viu São Conrado, ouvir o que ouviu! Que prazer, que emoção! Entretanto não está presente, em cada Missa, Nosso Senhor, o grande pontífice? Não nasce, em cada Missa, sobre o altar, e não o cercam os Anjos? Feliz serás, pois, se considerares que te achas no meio de uma tão alta assembleia, que se digna de unir tuas pobres orações às suas, para fazê-las subir até o trono

Fonte: Cochem, Frei Martinho de. A Santa Missa para Leigos: Uma Explicação do Santo Sacrifício da Missa (p. 39). Edições Católicas Independentes. Edição do Kindle.












quarta-feira, dezembro 04, 2024

PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE SÃO CONRADO, UNÇÃO ENFERMOS









O que é o Sacramento da Unção dos Enfermos?

O sacramento da Unção dos Enfermos traz a graça divina aos fiéis que estão passando por enfermidades graves ou fragilidade devido à idade avançada. 5 Este sacramento é frequentemente administrado a pessoas que enfrentam doenças sérias, procedimentos cirúrgicos importantes ou fragilidade devido à idade avançada, com o objetivo de trazer conforto espiritual, cura e fortalecimento. 6

A Unção dos Enfermos é realizada por meio da imposição das mãos do sacerdote sobre a pessoa doente, acompanhada da unção com o óleo consagrado, conhecido como “óleo dos enfermos.” 7 Esse rito sacramental busca a cura, tanto física quanto espiritual, bem como a preparação para a passagem para a vida eterna, caso seja o momento final da vida do enfermo. 8 A graça conferida por esse sacramento auxilia a pessoa a unir sua dor à de Cristo para o bem da Igreja e de toda a humanidade. 9

Vale ressaltar que este sacramento não é apenas para situações de perigo de morte iminente, ele também pode ser ministrado a qualquer pessoa que esteja sofrendo de doença grave ou debilidade física significativa. 10 Além de trazer conforto espiritual e físico, a Unção dos Enfermos também oferece a oportunidade de reconciliação e perdão dos pecados — se o doente estiver em estado de pecado grave. Dessa forma, este sacramento proporciona não apenas cuidados espirituais, mas também a restauração da relação com Deus.

Sem dúvida, o sacramento da Unção dos Enfermos é uma expressão tangível da misericórdia de Deus e do cuidado pastoral da Igreja para com os doentes. Ele oferece um apoio espiritual profundo para aqueles que enfrentam dificuldades de saúde, lembrando-os da presença amorosa e compassiva de Cristo em meio ao seu sofrimento.

 

Fonte: Minha biblioteca católica