PASTORAL DO SIM
No Ano Mariano, desde Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, no último dia 08 de dezembro , criamos a ‘Pastoral do Sim’ . É uma pastoral essencialmente formada por membros que estão dispostos a jamais dizer não aos apelos de Deus e ao Evangelho de Jesus. A ‘Pastoral do Sim’ está em oposto a “pastoral do não”: “não posso”, “não tenho tempo”, “não quero”, “não sei fazer”....Queremos uma vida pastoral na Paróquia de São Conrado com pessoas que estão dispostas a consentir como Maria Santíssima consentiu diante do anúncio do Arcanjo ser a Mãe do Redentor .
Desde 2012, estamos passando a limpo a vida comunitária aqui em São Conrado, e às vésperas de celebrarmos os 100 anos da aparição da Virgem Maria em Fátima (Portugal) e dos 300 anos que a imagem da Imaculada Conceição foi achada, pescada, no Rio Paraíba do Sul em Aparecida, queremos mergulhar de forma penitencial nas águas profundas de nossas almas para retirar de dentro de nós o desejo, para cada vez mais vivermos em comunidade e para a comunidade paroquial.
Há um rio dentro de nós, como há uma seiva dentro das árvores. Tal rio, tal seiva, tem nome, e é uma pessoa divina, O Espírito Santo, que dando-nos ânimo nos dá também a fortaleza, a coragem para que juntos sejamos um sinal muito eficaz e afirmativo - SIM - para melhor servir a Deus e ao próximo. Que em 2017 sejamos MARIANOS ,possamos ter em nós o que de melhor Maria Santíssima tem: O BENDITO FRUTO JESUS.
Vamos pôr as mãos no arado. Vamos constituir mais pastorais, vamos aumentar o número de catequistas (e de crianças na catequese), vamos investir nas famílias, nos trabalhos socais junto a comunidade de Vila Canoa (na Capela São José de Anchieta) . Vamos aumentar o número de orantes no Grupo de Oração Água Viva, vamos ajudar na perseverança das crianças que farão a Primeira Comunhão em 13 de maio, vamos criar corais com belas vozes para louvar e agradecer a Deus por tantos dons recebidos, vamos aumentar o número de dizimistas conscientes da importância de manter a sua igreja paroquial. Vamos Trabalhar. Diga “SIM”, como Maria. Seja um sinal de colaboração como foi a jovem de Nazaré que dizendo “sim” ao Arcanjo colaborou diretamente com Jesus, seu filho, e com o Reino de Deus .
Feliz 2017 anos do nascimento de Jesus
Padre Marcos Belizário Ferreira
Pároco da Paróquia de São Conrado
Em sua mensagem para o 50º dia mundial da Paz, que se celebra no próximo dia 1º de janeiro, sob o título “A não-violência: estilo de uma política para a paz”, o Santo Padre, o Papa Francisco, formula seus votos de paz aos povos e nações do mundo inteiro, aos chefes de Estado e de governo, aos responsáveis das Comunidades Religiosas e das várias expressões da sociedade civil, rezando para que “a imagem e semelhança de Deus em cada pessoa nos permitam reconhecer-nos mutuamente como dons sagrados com uma dignidade imensa”, insistindo que “sobretudo nas situações de conflito, respeitemos esta dignidade mais profunda e façamos da não violência ativa o nosso estilo de vida”.
“Desejo deter-me na não-violência como estilo duma política de paz, e peço a Deus que nos ajude, a todos nós, a inspirar na não-violência as profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. Quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais credíveis de processos não-violentos de construção da paz. Desde o nível local e diário até ao nível da ordem mundial, possa a não-violência tornar-se o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas”.
A guerra e a vingança não são a solução: “A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado. Responder à violência com a violência leva, na melhor das hipóteses, a migrações forçadas e a atrozes sofrimentos, porque grandes quantidades de recursos são destinadas a fins militares e subtraídas às exigências do dia-a-dia dos jovens, das famílias em dificuldade, dos idosos, dos doentes, da grande maioria dos habitantes da terra. No pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual de muitos, se não mesmo de todos”.
“O próprio Jesus viveu em tempos de violência. Ensinou que o verdadeiro campo de batalha, onde se defrontam a violência e a paz, é o coração humano: ‘Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos’ (Mc 7, 21). Mas, perante esta realidade, a resposta que oferece a mensagem de Cristo é radicalmente positiva: Ele pregou incansavelmente o amor incondicional de Deus, que acolhe e perdoa, e ensinou os seus discípulos a amar os inimigos (cf. Mt 5, 44) e a oferecer a outra face (cf. Mt 5, 39). Quando impediu, aqueles que acusavam a adúltera, de a lapidar (cf. Jo 8, 1-11) e na noite antes de morrer, quando disse a Pedro para repor a espada na bainha (cf. Mt 26, 52), Jesus traçou o caminho da não-violência que Ele percorreu até ao fim, até à cruz, tendo assim estabelecido a paz e destruído a hostilidade (cf. Ef 2, 14-16). Por isso, quem acolhe a Boa Nova de Jesus, sabe reconhecer a violência que carrega dentro de si e deixa-se curar pela misericórdia de Deus, tornando-se assim, por sua vez, instrumento de reconciliação, como exortava São Francisco de Assis: A paz que anunciais com os lábios, conservai-a ainda mais abundante nos vossos corações”.
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney