19/03/1534
Nasce em San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife.
Pais: Juan Lopez de Anchieta e Mencia Diaz de Clavijo y Lharena (viúva do bacharel Nuno Nunez).
1548
Os irmãos Pedro Nunez, irmão mais velho, e José de Anchieta chegam a Coimbra. O primeiro para ingressar na faculdade de Cânones (Direito Eclesiástico) e José para frequentar o Colégio das Artes (14 anos).
01/05/1551
Ingressa da Companhia de Jesus na cidade de Coimbra (17 anos).
1552
Atingido por grave doença osteo-articular.
02/05/1553
Data provável de pronunciamento dos primeiros votos.
08/05/1553
Embarca o 3º grupo de jesuítas para o Brasil.
13/07/1553
Chegada a Salvador na BA na comitiva do 2º Governador-Geral, Duarte da Costa.
10/1553 - 12/1553
Chamado à capitania de São Vicente por Manuel da Nóbrega onde se abrem várias frentes de trabalho.
Breve passagem do grupo de missionários por Vitória entre o início e meados de dezembro a caminho de S. Vicente onde chegaram a 24 dez.
25/01/1554
Assiste e colabora na fundação da aldeia de Piratininga (SP).
1555
Em Piratininga ensina latim aos companheiros jesuítas e português e catecismo às crianças indígenas.
1563
Acompanha o Pe. Manuel da Nóbrega na tentativa de negociação de paz com os Tamoios e fica refém na aldeia de Iperuí, atual Ubatuba. Durante os meses de cativeiro faz à Virgem a promessa de que se saísse ileso da alma e do corpo escreveria um poema sobre a vida de Maria. Na falta de papel, foi escrevendo na areia da praia os quase 5800 versos que formam o De Beata Virgine Dei Matre Maria para os memorizar e só no ano seguinte teria oportunidade de os colocar em papel.
1565
Participa na 1ª tentativa de fundação do Rio de Janeiro.
Em abril recebe ordem para viajar para Salvador para ordenar-se sacerdote e aí permanece cerca de ano e meio. Visita residências do ES.
11/1566
Sai da BA no final do mês a frota de Mem de Sá em auxílio do sobrinho no Rio. Com o governador viajam o 2º bispo do Brasil, D. Pedro Leitão, seu conhecido de Coimbra, o visitador Pe. Inácio de Azevedo SJ, o provincial, Pe. Luís da Grã SJ e o próprio Anchieta. Na passagem pelo ES hospedam-se nas instalações jesuíticas em Vitória.
1567-1577
Desenvolve, agora como sacerdote, as funções de catequista missionário, mestre de latim e intérprete de língua tupi. Foi superior da casa de São Paulo.
19/01/1567
De novo no Rio de Janeiro para a 2ª e definitiva fundação da cidade que ocorreu a 20 de janeiro, dia de S. Sebastião.
1577-1588
Exerce a função de Provincial dos Jesuítas do Brasil e empreende viagens por todas as regiões e casas onde estavam os jesuítas que por ele foram visitadas mais de 10 vezes, feito nunca igualado por outros provinciais.
1579
Nas funções de Provincial, em visita aos jesuítas da vila de Vitória e das aldeias do ES, participa na instalação dos jesuítas na aldeia indígena de Reritiba.
1588
Estava na residência de Vitória (ES) quando recebeu a notícia de que havia chegado novo Provincial para o substituir e aí permanece.
Anchieta promoveu e facilitou o surto missionário. Presidia a festas religiosas, pregava e ensina na língua da terra, batizava e preparava para os demais sacramentos. As dificuldades não eram obstáculos problemáticos, porque compreendia como conciliar a vida religiosa com as condições especiais das missões volantes por serras e praias, com semanas de ausência de casa.
1588-1592
Vive no ES como superior dos jesuítas na capitania, visitando com assiduidade as aldeias.
1593-1594
Por impedimento do Provincial recebe a ordem de visitar os jesuítas das capitanias do Sul, entre as quais se encontravam os do ES.
07/09/1594
Regressa, de novo como superior, a Vitória.
1595
Liberto pelo Provincial das obrigações pela doença e idade, prefere fixar residência entre os índios da aldeia de Reritiba, uma vez que prefere o convívio com estes, e onde residiam alguns dos seus antigos discípulos de Piratininga, como por exemplo, o Pe. Diogo Fernandes, primeiro sacerdote jesuíta nascido na capitania do ES e experiente sertanista.
1596
No seu cubículo escreve as memórias dos primeiros jesuítas no Brasil que serviram para redigir a História da Companhia de Jesus no Brasil e dos quais os todos os escritores posteriores se serviram.
Em junho é chamado a Vitória para substituir por 6 meses o superior.
A 21 setembro celebra missa nas margens do rio Cricaré (S. Mateus) aos náufragos que se haviam abrigado onde depois foi criada a cidade de São Mateus.
1597
De novo em Reritiba depois de breve passagem por Vitória e Vila Velha onde se recompôs na fazenda do capitão-mor Miguel de Azevedo.