O mês de setembro foi escolhido fazendo memória a São Jerônimo (celebrado no dia 30), que traduziu os textos sagrados do hebraico e grego para o latim. O que acontece é que, para muitos, algumas partes da Bíblia são tão difíceis de interpretar, que parecem que ainda estão em grego.
Conheça S. Jerônimo
Foi no fim do quarto século, quando o elenco de livros inspirados nem tinha sido definido de maneira conclusiva na Igreja (pasmem!), que São Jerônimo recebeu a incumbência do Papa Dâmaso de presentear o cristianismo com uma versão da Bíblia em latim, que seria chamada, mais tarde, de Vulgata.
O trabalho foi duro! São Jerônimo teve de analisar muitos papiros e pergaminhos, para ver qual tinha o texto mais antigo, já que os originais, provavelmente, estavam perdidos.
A tradução também era – e ainda é – demorada. Nós, que pesquisamos a Sagrada Escritura e temos de traduzir as passagens que estudamos, às vezes, levamos horas ou dias de pesquisa para traduzir um só versículo!
A dedicação fiel de São Jerônimo mostra que ele foi um homem apaixonado pela Sagrada Escritura. Ele amava a Terra Santa e fez muitas viagens para lá, inclusive, terminando sua caminhada terrestre em Belém.
Jerônimo é a prova de que o estudo, feito junto com a vida de oração, nunca tiram a fé; do contrário, aumentam nosso amor por Deus. Tanto, que o Concílio Vaticano II, quando ensina sobre as Sagradas Escrituras na Constituição Dogmática Dei Verbum, retoma uma frase célebre do santo, tirada de um comentário de Isaías: “Desconhecer as escrituras é desconhecer Cristo” (Comm. in Is. Prol.: PL 24, 17). Por isso, vale a pena debruçar-se sobre a Palavra: amá-la significa amar o próprio Jesus, verdadeira Palavra de Deus.
Por que um mês da Bíblia?
O sopro do Espírito, no Vaticano II, abraçou um movimento bíblico, que trazia novos ares na leitura da Palavra de Deus na Igreja. Até, então, a Bíblia não era nem traduzida para outras línguas, a versão oficial era somente a Vulgata, em latim.
Como bom filho do Concílio, o mês da Bíblia foi inspirado na Igreja do Brasil, em 1971, na arquidiocese de Belo Horizonte (MG), amparado pelo Serviço de Animação Bíblica (das irmãs Paulinas). Logo, espalhou-se pelo Brasil e tornou-se oficial pela CNBB.
A cada ano, a Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil apresenta um livro bíblico para ser meditado e aprofundado, mas a escolha do texto não é aleatória. Veja só:
Em 2016, conhecemos Miqueias, o profeta de Morasti, que prega a Palavra de Deus defendendo os camponeses pobres, ensinando sobre a vida em família.
Em 2017, o testemunho mais antigo de uma comunidade, a Primeira Carta aos Tessalonicenses, vai iluminar a vida em comunidade.
Em 2018, o livro da Sabedoria, com suas máximas de vida, ensinando a viver bem e em harmonia, apresentará a vida em sociedade.
Para 2019, está reservado o tema da vida eterna, iluminada pela Primeira Carta de João.
O que fazer para que o mês da Bíblia seja uma experiência bonita e cheia de frutos? Bom, podemos oferecer algumas pequenas dicas que podem ajudar a começar um processo de encanto com a Palavra:
Foi no fim do quarto século, quando o elenco de livros inspirados nem tinha sido definido de maneira conclusiva na Igreja (pasmem!), que São Jerônimo recebeu a incumbência do Papa Dâmaso de presentear o cristianismo com uma versão da Bíblia em latim, que seria chamada, mais tarde, de Vulgata.
O trabalho foi duro! São Jerônimo teve de analisar muitos papiros e pergaminhos, para ver qual tinha o texto mais antigo, já que os originais, provavelmente, estavam perdidos.
A tradução também era – e ainda é – demorada. Nós, que pesquisamos a Sagrada Escritura e temos de traduzir as passagens que estudamos, às vezes, levamos horas ou dias de pesquisa para traduzir um só versículo!
A dedicação fiel de São Jerônimo mostra que ele foi um homem apaixonado pela Sagrada Escritura. Ele amava a Terra Santa e fez muitas viagens para lá, inclusive, terminando sua caminhada terrestre em Belém.
Jerônimo é a prova de que o estudo, feito junto com a vida de oração, nunca tiram a fé; do contrário, aumentam nosso amor por Deus. Tanto, que o Concílio Vaticano II, quando ensina sobre as Sagradas Escrituras na Constituição Dogmática Dei Verbum, retoma uma frase célebre do santo, tirada de um comentário de Isaías: “Desconhecer as escrituras é desconhecer Cristo” (Comm. in Is. Prol.: PL 24, 17). Por isso, vale a pena debruçar-se sobre a Palavra: amá-la significa amar o próprio Jesus, verdadeira Palavra de Deus.
Por que um mês da Bíblia?
O sopro do Espírito, no Vaticano II, abraçou um movimento bíblico, que trazia novos ares na leitura da Palavra de Deus na Igreja. Até, então, a Bíblia não era nem traduzida para outras línguas, a versão oficial era somente a Vulgata, em latim.
Como bom filho do Concílio, o mês da Bíblia foi inspirado na Igreja do Brasil, em 1971, na arquidiocese de Belo Horizonte (MG), amparado pelo Serviço de Animação Bíblica (das irmãs Paulinas). Logo, espalhou-se pelo Brasil e tornou-se oficial pela CNBB.
A cada ano, a Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil apresenta um livro bíblico para ser meditado e aprofundado, mas a escolha do texto não é aleatória. Veja só:
Em 2016, conhecemos Miqueias, o profeta de Morasti, que prega a Palavra de Deus defendendo os camponeses pobres, ensinando sobre a vida em família.
Em 2017, o testemunho mais antigo de uma comunidade, a Primeira Carta aos Tessalonicenses, vai iluminar a vida em comunidade.
Em 2018, o livro da Sabedoria, com suas máximas de vida, ensinando a viver bem e em harmonia, apresentará a vida em sociedade.
Para 2019, está reservado o tema da vida eterna, iluminada pela Primeira Carta de João.
O que fazer para que o mês da Bíblia seja uma experiência bonita e cheia de frutos? Bom, podemos oferecer algumas pequenas dicas que podem ajudar a começar um processo de encanto com a Palavra:
Para o crescimento pessoal
Como em uma boa amizade, é preciso aproximar-se da Sagrada Escritura. Perguntar, conhecer, interessar-se, gastar tempo com os textos e dialogar com eles.
Um bom amigo também é aquele que “faz nada” junto com a gente. Então, o silêncio diante da Palavra é necessário. Não aquele para pensar no que vou cozinhar ou para dar um cochilo, mas o que representa saborear a palavra, como sentir o gosto de um chocolate da boca depois de comer.
Separe um espaço da sua casa para ser seu “cantinho da oração” (uma cômoda, um espaço na prateleira). Não precisa de muito! Coloque alguns objetos sagrados que o levam a Deus, para que, toda vez que você chegar ali, seu coração saiba que é hora de rezar com a Palavra.
Uma boa música ajuda, de preferência instrumental. E que ela não seja a notificação do Whatsapp! Vale a pena conhecer e usar o “modo avião”!
Leia o texto de 1 Tessalonicenses todo! Se terminá-lo, um bom caminho para escolher as passagens é seguir a liturgia diária.
Como em uma boa amizade, é preciso aproximar-se da Sagrada Escritura. Perguntar, conhecer, interessar-se, gastar tempo com os textos e dialogar com eles.
Um bom amigo também é aquele que “faz nada” junto com a gente. Então, o silêncio diante da Palavra é necessário. Não aquele para pensar no que vou cozinhar ou para dar um cochilo, mas o que representa saborear a palavra, como sentir o gosto de um chocolate da boca depois de comer.
Separe um espaço da sua casa para ser seu “cantinho da oração” (uma cômoda, um espaço na prateleira). Não precisa de muito! Coloque alguns objetos sagrados que o levam a Deus, para que, toda vez que você chegar ali, seu coração saiba que é hora de rezar com a Palavra.
Uma boa música ajuda, de preferência instrumental. E que ela não seja a notificação do Whatsapp! Vale a pena conhecer e usar o “modo avião”!
Leia o texto de 1 Tessalonicenses todo! Se terminá-lo, um bom caminho para escolher as passagens é seguir a liturgia diária.
FONTE: CANÇÃO NOVA