SÃO
FREI GALVÃO
24 de outubro de 2020
Paróquia São Conrado
REDAÇÃO
CENTRAL, 25 out. 19 / 06:00 am (ACI).- “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste
intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”, escreveu Santo Antônio de Sant’Anna
Galvão em um papel que foi enrolado como pílula e ingerido por uma mulher que
estava com complicações no parto e, logo após, deu à luz o bebê normalmente.
Este
é o pequeno resumo de como começou a tradição das pílulas de São Frei Galvão –
santo que é celebrado neste dia 25 de outubro –, e que ainda hoje são
produzidas pelas Irmãs Concepcionistas e entregues a pessoas que têm fé na
intercessão deste santo.
Mas
esta não é a única história que demonstra como este santo foi cumulado por dons
de Deus. A seguir, apresentamos outros dons que foram colocados a serviço da
misericórdia divina, conforme assinala o site oficial do santo brasileiro:
1. Bilocação:
Conta-se
que por volta de 1810, Manuel Portes, um capataz de temperamento instável que
vinha de uma expedição de Cuiabá, castigou o caboclo Apolinário por
indisciplina, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva. Quando viu que
o capataz estava distraído, o caboclo agiu por vingança, atacou-o pelas costas
com um facão e fugiu.
Desesperado,
sentindo que estava para morrer, Manuel Portes gritou: “Meu Deus, eu morro sem
confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei
Galvão, assistir-me!”.
Alguém
então notou que um frade se aproximava. Todos identificaram que era Frei
Galvão, que se aproximou, abaixou-se, colocou a cabeça do moribundo em seu colo
e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Após
abençoar Manuel, levantou-se e foi embora.
Naquele
instante, porém, de acordo com os relatos, Frei Galvão estava fazendo uma
pregação em São Paulo. Ele teria interrompido suas palavras por um momento e
pedido uma Ave Maria por um moribundo. Ao fim da oração, prosseguiu com sua
pregação.
Outro
caso relata que uma gestante em uma fazenda distante de São Paulo estava
gravemente enferma e clamava por Frei Galvão. Seu marido foi ao Mosteiro da
Luz, mas foi informado que o frade tinha viajado ao Rio de Janeiro.
Ao
retornar para casa, encontrou sua esposa fora de perigo e profundamente grata a
Frei Galvão por ter atendido sua confissão durante a noite e abençoado um copo
de água, que ela bebeu e logo após ficou bem.
O
homem, então, foi para o Rio de Janeiro para agradecer ao frade, onde foi
informado pelo Guardião do Convento: “Frei Galvão não arredou pé daqui”.
Interrogado a respeito, Frei Galvão respondeu: “Como se deu, não sei; mas a
verdade é que naquela noite lá estive”.
2. Telepatia:
Certa
vez, indicam os relatos históricos, Frei Galvão era conduzido em uma cadeira
coberta, por uma cidade. Uma senhora viu a cadeirinha de sua janela de rótulas.
Sucumbida pelas amarguras da vida, a mulher pensou: “Ah, se Frei Galvão se
lembrasse de mim, se ao menos me desse sua bênção”.
No
mesmo instante, o frade levantou as cortinas da cadeirinha, debruçou-se em
direção àquela janela e abençoou a senhora.
Os
que presenciaram o fato disseram que não tinha como o franciscano ver aquela
mulher, pois estava sendo conduzido pelo lado oposto da rua.
3. Premonição:
Como
de costume, geralmente Frei Galvão reunia grandes multidões em suas pregações,
sendo preciso pregar ao ar livre, pois os templos não comportavam todos. Foi o
que aconteceu certa vez em Guaratinguetá. Mas, quando deu início ao sermão,
começou a se formar uma grande tempestade. A chuva desabou e, quando os fiéis
viram que chegaria ao largo onde estavam, quiseram sair. O frade, porém, pediu
que ficassem, pois nada sofreriam. De fato, a chuva não caiu sobre aquele
local.
4. Clarividência:
De
acordo com testemunhos, certa vez levaram uma menina à presença de Frei Galvão.
Ao conversarem, ele perguntou à pequena sobre o que desejava ser. Ela respondeu
que queria ser religiosa. O franciscano a abençoou e profeticamente lhe
confirmou a vocação. Mais tarde, aos19 anos, a jovem ingressou em um convento.
5. Levitação:
Dentre
os relatos que apontam o dom da levitação, um deles é o de uma senhora que, ao
caminhar pela rua, observou que o frade estava se aproximando todo recolhido.
Ao se cruzarem, ela exclamou: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no
chão?”. Frei Galvão sorriu, saudou e seguiu adiante.
6. Telepercepção:
Era
tradição antigamente que, quando os sinos badalavam fora dos horários de reza,
era porque algo havia acontecido. Então, a comunidade se reunia. Foi o que
aconteceu certo dia, quando os sinos do Mosteiro começaram a tocar. A população
logo se agrupou, atendendo a convocação.
Já
idoso, Frei Galvão anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de
1820). Em seguida, relatou detalhes como se estivesse vendo tudo pessoalmente.
Semanas mais tarde, chegaram notícias confirmando as visões do franciscano.
Fonte:
acidigital.com