Celebramos neste mês a Dedicação da Sacrossanta
Basílica do Latrão. O que é a Basílica do Latrão? É a Sé Catedral da cidade de
Roma, que foi construída entre os anos de 314 e 335 e fundada pelo Papa
Melquíades na propriedade oferecida e doada para esse fim pelo imperador
Constantino, ao lado do Palácio Lateranense.
Mas, porque se
chama Basílica do Latrão? Porque esta Basílica foi construída no terreno “dei
Laterani”, ou seja, da família proprietária da chácara, herdada pela mulher de
Constantino, o Imperador Romano, que a doou ao Papa.
Esta Basílica tem um significado muito especial para a cristandade: lá foram celebrados os cinco Concílios Ecumênicos. Diz a tradição da Santa Igreja que o aniversário de sua dedicação, celebrado originalmente só em Roma, comemora-se em todas as comunidades do rito romano com a finalidade maior de enaltecer o ministério petrino do Sumo Pontífice que de sua Basílica Patriarcal preside na caridade a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo que congrega, por seu gesto primacial, todas as Igrejas de todo o orbe.
A Basílica de
Latrão, portanto, é a Mãe de todas as Igrejas de todo o mundo católico.Esta Basílica tem um significado muito especial para a cristandade: lá foram celebrados os cinco Concílios Ecumênicos. Diz a tradição da Santa Igreja que o aniversário de sua dedicação, celebrado originalmente só em Roma, comemora-se em todas as comunidades do rito romano com a finalidade maior de enaltecer o ministério petrino do Sumo Pontífice que de sua Basílica Patriarcal preside na caridade a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo que congrega, por seu gesto primacial, todas as Igrejas de todo o orbe.
Até a construção do Vaticano o Santo Padre morava no Palácio Lateranense que é anexo a Basílica de mesmo nome. Portanto a Basílica do Latrão é a Catedral do Papa em Roma, é a Igreja que é a Mãe e cabeça de todas as Igrejas.
A Basílica do Latrão tem como padroeiro
principal o Santíssimo Salvador. Tem como dois co-patronos, São João Batista,
celebrado a 24 de junho e São João Evangelista, celebrado a 27 de dezembro. Dois
homens que caminharam nas estradas da salvação. João Batista, o precursor,
aquele que preparou os caminhos para Jesus anunciando que Outro viria batizar
com o Espírito Santo, porque ele batizava com água. São João Evangelista, o
apóstolo bem amado, o último apóstolo a morrer e com a sua morte se considera
fechada às portas das revelações e dos ensinamentos bíblicos do Novo
Testamento. Por isso mesmo o povo de Roma conhece a Basílica celebrada hoje
como a Basílica de “São João do Latrão”.
Na sua entrada há uma inscrição: “Mãe de todas as igrejas da Cidade e do mundo”.
Compreendamos! A Igreja de Roma (isto é, a Arquidiocese de Roma) é a Igreja de
Pedro e de Paulo, é a Igreja que preside à todas as outras dioceses do mundo, é
a mais venerável de todas as Igrejas da terra. Santo Inácio de Antioquia
referia-se a ela, lá pelo ano 97, com indizível veneração. Numa carta que
endereçou aos cristãos romanos, o santo Bispo de Antioquia escrevia:
A scala santa - peregrinos subindo de joelhos
“À Igreja objeto de misericórdia na magnificência do
Pai altíssimo e de Jesus Cristo seu único Filho, amada e iluminada na vontade
daquele que conduz à realização todas as coisas que existem, segundo a fé e o
amor de Jesus Cristo nosso Deus, à mesma que também preside na região dos
romanos, digna de Deus, digna de honra, digna da máxima beatitude, digna de
louvor, digna de sucesso, digna de pureza e colocada acima das demais na
caridade, que possui a lei de Cristo e o nome do Pai”...
A Igreja
é a comunidade viva de fiéis, é a reunião de todos os batizados que vem adorar
ao Deus Salvador. Assim nos ensinou o Concílio Vaticano II:“A Igreja não se
acha deveras consolidada, não vive plenamente, não é um perfeito sinal de
Cristo entre os homens, se aí não existe um laicato de verdadeira expressão que
trabalhe com a hierarquia. Porque o Evangelho não pode ser fixado na índole, na
vida e no trabalho dum povo, sem a ativa presença dos leigos”(Cf. Decreto “Ad
Gentes” n. 21). Continua o Concílio Ecumênico Vaticano II: “O
principal dever dos homens e das mulheres é dar testemunho de Cristo pelo
exemplo e pela palavra, na família, no seu ambiente social e no âmbito da
profissão”(idem).
Vivemos todos dentro da grande comunidade de fiéis chamada Igreja ou “Ecclesía”, o
que significa, assembléia ou comunidade de fiéis, comunidade do povo de Deus
peregrino. São Paulo nos ensinou que a comunidade cristã é o templo de Deus,
onde quer que esteja ou se que se reúna para o louvor do Deus Altíssimo e
Onipotente. Todos os fiéis que fazem parte do corpo místico de Cristo
constituem a comunidade orante, a comunidade militante e a comunidade padecente
que formam a grande Igreja, Jerusalém celeste conforme celebramos há dois dias
a Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus. O próprio fiel, pelo Batismo,
é templo e morada do Espírito Santo. Todos nós somos membros da pedra viva, o “Corpo
de Cristo”.
Assim, rezemos, pois, elevando nossos pensamentos ao
Senhor da Vida para que a Igreja que peregrina no mundo, a partir do primado da
Caridade de Bento XVI, que da Catedral Lateranense a todos abençõe a congrega
na unidade, para que possamos todos cantar as alegrias eternas neste vale de
lágrimas, aonde a justiça, a paz, a concórdia, a misericórdia e a acolhida
fraternal sejam a nota de júbilo e louvor ao DEUS ÓTIMO E MÁXIMO que se
consagra a Basílica do Latrão e que, diuturnamente, se consagra à vida de cada
um dos cristãos. Amém!