segunda-feira, novembro 26, 2012

SÃO CONRADO DE CONSTANCE


Conrado, nasceu em 901, no Lago de Constança, castelo dos pais, conde Henrique de Altdorf e condessa Beata de Honenwarth, da alta fidalguia. Fervorosos cristãos, foram eles que fundaram o convento de Weingarten.
PADRE MARCOS BELIZÁRIO FERREIRA - PÁROCO DA MATRIZ DE SÃO CONRADO
  Muito jovem ainda, foi Conrado entregue aos cuidados dos monges beneditinos do célebre convento de Saint Gall, o educandário mais avançado naquele tempo da Idade Média. 
ADNAEL E ADALTON AUXILIAM PADRE MARCOS
A TOCAR  O SINO NO AVISO DA MISSA SOLENE 
Na escola diocesana de Constança, completou os estudos, tendo por professor o famoso Padre Nothing, sagrado em 919 Bispo de Constança. Este, conhecendo a humildade, santidade e sabedoria de Conrado, não hesitou em sagrá-lo sacerdote nesse mesmo ano. Foi eleito Bispo auxiliar pelo Capítulo do Bispado de Constança. 
Rapidamente cresceu a sua fama de pastor ativo diligente, visitador assíduo das paróquias do Bispado, aliás um dos maiores do Império.
Foi amigo dos pobres e perseguidos. Tornou-se notável professor dos jovens clérigos. 
E em 934 faleceu o bom Bispo Nothing. Os fidalgos, os cidadãos e a totalidade do clero da diocese escolheram Conrado como sucessor do Bispo de Constança. Aplicou então toda sua fortuna e grandes proventos na função de novas paróquias, igrejas e ajuda aos pobres. 
Em Constança edificou as Igrejas de São Paulo, São João e São Maurício e também um hospital.Foi o Papa Calixto que o canonizou em 1123. 
Sua memória é festejada a 26 de novembro, na cidade de Constança e arredores e na Igreja São Conrado, no Rio de Janeiro dedicada ao santo.

Liturgia da Missa - Dt, 10, 8, 9 - Sl 88 - 1Pd, 5, 1-4 - Marcos 16, 15 – 20


Para os cristãos a “boa notícia” não é Augusto – o Imperador, mas Jesus, o Messias, Filho de Deus”.

E por isso, no seu evangelho, o mandato final do Ressuscitado é este: “ide pelo mundo inteiro e proclamai a Boa Notícia a toda criatura”.

“Boa notícia” é algo que, no meio de tantas experiências  más, traz às pessoas uma esperança nova. As “boas notícias” trazem luz, despertam a alegria, dão um sentido novo a tudo, animam a viver de maneira mais aberta e fraterna. 
Tudo isto e mais é Jesus, mas, como proclamá-lo hoje como Boa Notícia? O que Ele diz faz-lhes bem: tira-lhes o medo de Deus, faz-lhes sentir a sua misericórdia, ajuda-as a viver compreendidas e perdoadas por Ele. A sua maneira de ser é algo bom para todos: é compassivo e próximo, acolhe os mais esquecidos, abraça os mais pequenos, abençoa os enfermos, fixa-se nos últimos.
  Toda a sua atuação introduz na vida das pessoas algo bom: saúde, perdão, verdade, força interior, esperança. É uma sorte encontra-se com Ele!
São Marcos  diz-nos, que depois da Ascensão de Jesus, os Apóstolos “proclamavam o evangelho por toda a parte e o Senhor cooperava com eles”.
Esta fé leva-nos a confiar também hoje na Igreja: com atrasos e resistências talvez, com erros e debilidades  continuará sempre a procurar ser fiel ao evangelho.
 Leva-nos também a confiar no mundo e no ser humano: por caminhos nem sempre claros nem fáceis o reino de Deus continuará a crescer.
Hoje há mais fome e violência no mundo, mas há também mais consciência para tornar mais humano.
 Há muitos que não crêem em religião alguma, mas crêem numa vida mais justa e digna para todos, que é, definitivamente, o grande desejo de Deus.
Esta confiança pode dar um tom diferente ã nossa maneira de olhar o mundo e o futuro da Igreja.