Lídia
era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua
liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria família.
Quando a bíblia fala que Lídia
comercializava púrpura, isto significa que ela era muito rica, pois a púrpura
era usada como símbolo de alta posição social e consumida apenas pela elite das
cortes.
Durante
uma de suas pregações em Filipos, Paulo e alguns de seus seguidores foram
ouvidos por ela. Lídia era convertida ao judaísmo, mas diante das palavras de
Paulo ela sentiu-se atraída profundamente pela mensagem de Jesus.
Quando
terminou a pregação, Lídia se tornou cristã. Com o seu testemunho, conseguiu
converter e batizar toda sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se
vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou
a aceitar.
A
casa de Lídia se tornou a primeira igreja católica no solo europeu. Lídia usou
todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua liderança para,
junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra de Cristo.
O
culto à Santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas que a Igreja
Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais
evidentes de sua santidade. Ela é chamada padroeira dos tintureiros.
Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR