domingo, agosto 11, 2013

DIA DOS PAIS


No mês de agosto damos destaque para diversas figuras na Igreja, que chamamos de vocacionados, pela sua relevância na vida da sociedade. É a figura dos padres, dos pais, dos religiosos, dos leigos e catequistas. Os pais devem ser a imagem de Deus como Pai, que ama e que quer o bem e a felicidade para todos os filhos.
 Celebrar o dia dos pais é levar em conta a evidência da vocação familiar e refletir sobre sua missão no mundo, na educação dos filhos e no contexto da cultura moderna. Isto revela a dimensão humana da família instituída num nível sobrenatural pelo próprio Deus no gesto da criação.
Entender o verdadeiro sentido da família é ter o espírito aberto para as novidades de Deus e para os seus planos. Ele, na criação, não deixou tudo totalmente acabado. Celebrando o dia dos pais, aqui queremos valorizar o quanto é importante a missão de um pai de família participando do gesto da criação, sendo co-criador com Deus, conservando a espécie humana.
Os critérios de Deus em Jesus Cristo são eminentemente divinos e humanos, mas que supõem olhos de fé. Isto nos faz ver a realidade familiar, totalmente do mundo, mas também completamente voltada para os desígnios de Deus. A família não é só instituição humana. Ela tem uma filiação e uma dimensão divina.
 A família necessita de alimento físico e divino para sua sobrevivência. Deus é o pão da vida, que dá aos pais as condições necessárias para sua missão, esperando deles abertura de amor para enfrentar qualquer que sejam as suas dificuldades. Deus jamais abandona os que vivem conforme o seu amor, numa atitude de total doação.
Os pais precisam ser imitadores de Deus, sendo bons uns com os outros, sabendo perdoar e amar como Deus perdoou e amou dando a vida por nós. É preciso assumir a centralidade do mandamento do amor, com a medida de Jesus. Sem isto é impossível ter equilíbrio diante de tantos contravalores que são impostos sobre a família.
O Dia dos Pais oferece-nos a oportunidade de refletir sobre o que seja ser fi­lho. Comecemos por lembrar o manda­mento do Senhor: "Honra teu pai e tua mãe". A criança honra-os prestando-lhes obediência. Ao adulto, Deus ordena honrá-los sendo para eles o melhor amigo e companheiro e não os deixando sós e desamparados na velhice. Há que se dar toda ênfase ao conselho bíblico: "Meu filho, cuida de teu pai na velhice, não o desgostes em vida. Mesmo se sua inteligência faltar, sê indulgente com ele, não o menosprezes, tu que estás em pleno vigor. Pois uma caridade feita a um pai não será esquecida e no lugar dos teus pecados ela valerá como reparação." (Eclo 3,12-14)






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