terça-feira, março 25, 2014

A IDEOLOGIA DE GÊNERO


Devido a forte e sadia oposição, inclusive com manifestações organizadas, - faixas e cartazes com dizeres “Não ao Gênero e sim ao Sexo”, “Não à ideologia do gênero”, nas mãos de cerca de duzentos jovens, - foi feito um pedido de vistas e a matéria deve retornar amanhã à pauta da Comissão Especial.


A ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época.

Algo convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que cada um pode inventar-se a si mesmo e o seu sexo.

O feminismo do gênero, que promove essa ideologia, procede do movimento feminista para a igualdade dos sexos.

A ideologia de gênero, própria das associações LGBT, baseia-se na análise marxista da história como luta de classes, dos opressores contra os oprimidos, sendo o primeiro antagonismo aquele que existe entre o homem e a mulher no casamento monogâmico.

 Daí que essa ideologia procura desconstruir a família e o matrimônio como algo natural. Em consequência, promovem a “livre escolha na reprodução”, eufemismo usado por eles para se referir ao aborto provocado.

Como “estilo de vida”, promovem a homossexualidade, o lesbianismo e todas as outras formas de sexualidade fora do matrimônio. Entre nós, querem introduzir essa ideologia, usando o termo “saúde reprodutiva”.

E usam a artimanha de palavras, especialmente “discriminação” e "luta contra o preconceito”. Sob esse nome sedutor – pois todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito – querem fazer passar a ideologia do gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo uma nova antropologia anticristã, sob o nome de democracia.

O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação estabelece que a ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente em todas as instituições escolares públicas, privadas e confessionais nas metas, planos  e currículo escolar, inclusive no material didático sem que os pais ou professores possam ser opor.

Essa campanha é internacional. Na Itália, por exemplo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem ensinar a todos os alunos que “a família pai-mãe-filho é apenas um ‘estereótipo de publicidade’; que os gêneros masculino e feminino são uma abstração; 
que a leitura de romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo; chega-se ao ridículo de censurar os contos de fadas por só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além de se proporem problemas de matemática baseados em situações protagonizadas por famílias homossexuais”.

VOCÊ TAMBÉM ESTÁ CONVIDADO A REAGIR CONTRA ESSA DITADURA IDEOLÓGICA, ASSINANDO A PETIÇÃO AOS DEPUTADOS, PEDINDO A NÃO INCLUSÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NO PNE. BASTA CLICAR NO LINK 

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


POSIÇÃO DOS JURISTAS CATÓLICOS SOBRE O PNE
A posição da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro (UJURCAT-RJ) sobre o Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação – PNE (2011/2020) foi aprovada por unanimidade durante a reunião plenária realizada na manhã desta segunda-feira, dia 24 de março, na sede da Arquidiocese do Rio. O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, presidiu a Santa Missa de abertura e participou de todo o encontro da UJURCAT.

A União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ aprovou por unanimidade posição contrária a inserção do termo ‘gênero’ e da expressão ‘orientação sexual’ como princípio e/ou diretriz do Plano Nacional de Educação - PNE.

TRATA-SE DE TERMO E DE EXPRESSÃO CARREGADOS DE AMBIGUIDADE E DE IDEOLOGIAS, QUE NÃO SE PRESTAM A DEFINIÇÃO DE DIRETRIZ E DE PRINCÍPIO.

A propósito a referência à vedação de discriminação por motivo de sexo, prevista no Artigo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, é adequada, consentânea e legítima e tem o apoio da UJURCAT.

Rio de Janeiro, 24 de março de 2014
União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro - UJURCAT-RJ


“VÊ-SE, PORTANTO, QUÃO ARBITRÁRIA, ANTINATURAL E ANTICRISTÃ É A IDEOLOGIA DE GÊNERO CONTIDA NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) E QUE POR ESSA RAZÃO MERECE A SADIA REAÇÃO DOS CRISTÃOS E DE TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE” Cardeal Tempesta

Depois de adiada várias vezes devido à pressão popular, a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar nos próximos dez anos como parâmetro ao sistema educacional brasileiro, esta foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 26 de março.
O documento a ser votado contem, no entanto, uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. TAL SUBSTITUIÇÃO NÃO SE DÁ, PORÉM, COMO UM SINÔNIMO, MAS, SIM, COMO UM VOCÁBULO NOVO CAPAZ DE IMPLANTAR NA MENTE E NOS COSTUMES DAS PESSOAS CONCEITOS E PRÁTICAS INIMAGINÁVEIS.

Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer.
Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino.
As formas de participação – simples, mas imprescindíveis – são as seguintes:

a) assinatura em uma plataforma específica no  
http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

31.484 pessoas já assinaram esta petição. Ajude-nos a conseguir 50.000 assinaturas.
ACESSE ESSE LINK ACIMA

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.

SÃO JOSÉ, PATRONO DA FAMÍLIA, ROGAI POR NÓS!

Rio de Janeiro, RJ, 22 de março de 2014.

 † Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ



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