segunda-feira, janeiro 16, 2017

II DOMINGO DO TEMPO COMUM




Nós cristãos esquecemos com frequência o que é nuclear no Evangelho. O pecado não é apenas algo que pode ser perdoado, mas algo que deve ser suprimido e arrancado da humanidade. 



Jesus é apresentado como alguém que “tira o pecado do mundo”. Alguém que não só oferece o perdão, mas também a possibilidade de ir tirando o pecado, a injustiça e o mal que se apoderaram de nós . Crer em Jesus não consiste apenas em abrir-nos ao perdão rendedor de Deus. Seguir a jesus é comprometer-nos em sua luta e seu esforço para tirar o pecado que domina os seres humanos com todas as suas consequências. 

Talvez tenhamos que começar por tomar consciência mais clara de que o pecado é algo que afeta os mais profundo do ser humano, pois vai nos desumanizando, tanto individual como socialmente. Não se trata de uma mera violação da lei. Nem tão somente de uma “ofensa” a Deus . Na mensagem de Jesus, o pecado aparece sobretudo como recusa do reino de Deus. Pecar é não aceitar Deus como Pai e, consequentemente, não aceitar a fraternidade que deus quer ver implantada entre nós. 

Se escutarmos a mensagem de Jesus sem preocupações casuísticas , observaremos que o pecado consiste fundamentalmente na autoafirmação do ser humano , que se encerra em seu próprio poder para assegurar-se contra Deus e frente a seu irmão.

Somos pecadores na medida em que nos fechamos a deus como pai, como graça e como futuro último de nossa existência. E, na medida em que nos servimos de nosso pequeno poder físico, intelectual, econômico, sexual, político...não para servir ao irmão, mas para utilizá-lo, dominá-lo e conseguir nossa felicidade e suas expensas.

Este pecado está presente no coração de cada ser humano e no interior das instituições, estruturas e mecanismos que funcionam em nossa economia, nossa política e nossa convivência social. Toda reforma ou revolução que não atinge nem transforma esta estrutura egoísta e pecadora do ser humano poderá ser uma conquista estimável. Mas não nos leva a uma verdadeira libertação . Por isso, só Deus é nosso último e único Libertador.



Querido São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, corajoso amigo, testemunha fiel do amor de Deus, perseverante em meio aos sofrimentos. De vossa família, recebestes os ensinamentos da fé e, para estar junto aos cristãos perseguidos, não temestes sequer os perseguidores. Rezai a Deus por nós. Rezai conosco ao Deus de Amor. Ajudai-nos na fidelidade a Jesus Cristo. Acompanhai-nos na proteção de todas as famílias, especialmente as mais vulneráveis. Permanecei como nosso amigo e intercessor. Amém.


Na missa para as crianças (ou missa da catequese) padre Marcos fez a explicação e comparação do cordeiro (animal) que era sacrificado em honra a Deus e Jesus o Novo e Verdadeiro Cordeiro que tira o pecado do mundo.