Neste domingo, 8 de Jeneiro, o Papa Francisco presidiu na Capela Sistina, no Vaticano, à Eucarisita por ocasião do Baptismo do Senhor. E como já é tradição, neste dia, o Papa baptizou algumas crianças: 28 ao todo, 13 de sexo feminino e 15 de sexo masculino.
Na sua breve homilia, dirigindo-se aos pais dessas crianças, o Papa disse:
“Vós pedistes para as vossas crianças, a fé que será dada pelo baptismo. A fé: isto significa vida de fé, porque a fé deve ser vivida. Caminhar pelos caminhos da fé e dar testemunho da fé. A fé não é recitar o “Credo” domingo, quando vamos à Missa: não é só isto. A fé é acreditar naquilo que é a Verdade: Deus Pai que enviou o seu Filho e o Espírito que nos vivífica. Mas a fé é também confiar-se a Deus, e deveis ensinar isto às vossas crianças, com o vosso exemplo, com a vossa vida. E a fé é luz: na cerimónia do baptismo vos será dada uma vela acesa, como nos primeiros dias da Igreja. E por isso, o baptismo, naqueles tempos, se chamava “a iluminação”, porque a fé ilumina o coração, faz ver as coisas com uma outra luz. Vós pedistes a fé: a Igreja dá a fé aos vossos filhos com o baptismo, e vós tendes a tarefa de a fazer crescer, de a proteger a fim de que se torne testemunho para todos os outros. Este é o sentido desta cerimónia. E é só isto que vos queria dizer: proteger a fé, fazê-la crescer, a fim de que seja testemunho para os outros.
E agora… começou o concerto, eh! (as crianças choram): é porque as crianças estão num lugar que não conhecem, levantaram-se, talvez, mais cedo do que o costume, começa uma, dá a nota, e depois todas as outras copiam e todas…. algumas choram simplesmente porque chorou a outra e…. Jesus fez o mesmo eh! Gosto de pensar que a primeira pregação de Jesus na manjedoura foi o pranto: a primeira. E depois… como a cerimónia é um pouco longa, alguém chora pela fome: se é assim, vós mamãs aleitai-as, eh!, sem medo, com toda a normalidade. Assim como Nossa Senhora aleitava Jesus…
Não esquecer: pedistes a fé, a vós a tarefa de proteger a fé, de a fazer crescer, a fim de que sirva de testemunho para todos nós, para todos nós: também para nós, padres, sacerdotes, bispos, todos. Obrigada.”
(DA)