segunda-feira, março 30, 2020

V DOMINGO DA QUARESMA

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A profecia de Ezequiel é proclamada numa situação de calamidade. O povo vivia no exílio e este exílio é comparado ao um cemitério. Por isso, a profecia inicia-se com a promessa que Deus vai abrir as sepulturas. Um povo com uma qualidade de vida comparada a um cemitério, a um lugar de morte, um local onde são colocados os mortos.  Locais da sociedade onde a vida se parece a um cemitério. Vidas de pessoas que, mesmo tendo tudo, parecem viver dentro de sepulturas, que vivem com cheiro de morte. São pessoas que não desfrutam a vida, mas sobrevivem na dor, tocando a morte.

A vida é dom para ser vivida de modo pleno, não dentro de sepulturas e muito menos cheirando a morte. Deus tem compromisso para que a vida seja plena e este compromisso é simbolizado no modo como Jesus se aproxima da sepultura de Lázaro. Jesus vai ao encontro da morte, mesmo sendo alertado pelas pessoas que o túmulo estava cheirando à morte. Jesus não se rende à morte, ele grita contra a morte. É o compromisso divino de resgatar vidas que são engolidas pela morte. Este mesmo compromisso é transferido a cada um de nós. Como cristãos, não admitimos que o poder da morte seja maior que a potência da vida. O modo para enfrentar o fedor da morte ou as sepulturas, nas quais vive muita gente, é colocando a potência do Espírito de Deus, como dizia a 1ª leitura, em vidas sem sentido. Como cristãos, repudiamos tudo que pode matar a vida: as violências de todo tipo, as ideologias que pregam aborto e eutanásia, o comércio de armas e de drogas, a selvageria de modismos que destroem para sempre a juventude de crianças e de adolescentes. Nós sempre gritamos contra a morte pois cremos no poder da vida que nos é oferecida por Deus e doada por Jesus Cristo, na fonte da sua Cruz. Amém!