“AGORA, SENHOR, DEIXAI O VOSSO SERVO IR EM PAZ,
SEGUNDO A VOSSA PALAVRA. PORQUE OS MEUS OLHOS VIRAM A VOSSA SALVAÇÃO. QUE
PREPARASTES DIANTE DE TODOS OS POVOS, COMO LUZ PARA ILUMINAR AS NAÇÕES, E PARA
A GLÓRIA DE VOSSO POVO DE ISRAEL” (LC 2,29-32).
Depois diz a Maria: “E uma espada traspassará a tua
alma!” (Lc 2,35). Mãe! —digo-lhe— quando chegue o momento de ir à casa do Pai,
leva-me nos braços como Jesus, que também eu sou teu filho e menino.
Há um novo simbolismo no fato de que Maria coloca a
seu filho nos braços de Simeão. Ao agir desta maneira, ela não o oferece
exclusivamente ao Pai, mas também ao mundo, representado por aquele ancião.
Dessa maneira, ela representa seu papel de mãe da humanidade, e nos lembra o dom da vida através de Maria.
A festa da Apresentação celebra uma chegada e um encontro; a chegada do Salvador esperado, núcleo da vida religiosa do povo, e as boas-vindas concedida a ele por dois representantes dignos da raça eleita, Simeão e Ana.
Evangelho (Lc 2,22-40)
E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”. Para tanto, deviam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na Lei do Senhor.
NA FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR AO TEMPLO, A COMUNIDADE SE ALEGRA E SEGUE EM PROCISSÃO NA VILA CANOAS, PARA ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, NA CAPELA NOSSA SENHORAS DAS GRAÇAS
Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio Espírito Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do Senhor.
Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”.
NA PASSAGEM DA PROCISSÃO FIÉIS LIMPAM E ENFEITAM AS ESCADAS POR
ONDE PASSA O SANTÍSSIMO SACRAMENTO COMO GESTO DE PURIFICAÇÃO, NA FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR AO TEMPLO.
O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela era de idade avançada. Quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo; dia e noite servia a Deus com jejuns e orações.
Naquela hora, Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor, eles voltaram para Nazaré, sua cidade, na Galiléia. “O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele”.
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés (Tarragona, Espanha)
Na belíssima introdução à benção das velas e a
procissão, o celebrante lembra como Simeão e Ana, guiados pelo Espírito, vieram
ao templo e reconheceram a Cristo como seu Senhor. E conclui com o seguinte
convite: "Unidos pelo Espírito, vamos agora à casa de Deus dar as
boas-vindas a Cristo, o Senhor. O reconheceremos na fração do pão até que venha
novamente em sua glória". Refere-se claramente ao encontro sacramental, ao que a procissão serve de prelúdio. Respondemos ao convite:
"Vamos em paz ao encontro do Senhor"; e sabemos que este encontro será na eucaristia, na palavra e no sacramento Entramos em contato com Cristo através da liturgia; por ela temos também acesso a sua graça.
Santo Ambrósio escreve deste encontro sacramental em uma página insuperável: "Te revelaste face a face, ó Cristo. Em teus sacramentos te encontro".
O encontro futuro. A festa de hoje não se limita a nos permitir reviver um acontecimento passado, mas nos projeta para o futuro. Prefigura nosso encontro final com Cristo em sua segunda vinda.
São Sofrônio, patriarca de Jerusalém desde o ano de 634 até sua morte, em 638, expressou isto com eloqüência:
"Por isso vamos em procissão com velas em nossas mãos e nos apressamos carregando luzes; queremos demonstrar que a luz brilhou para nós e significar a glória que deve chegar através dele. Por isso vamos juntos ao encontro com Deus".
A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste mundo do tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperanças de encontrar finalmente ao Senhor da glória em seu reino eterno.
Por estes sacramentos que recebemos, enche-nos com tua graça, Senhor, tu que encheste plenamente a esperança de Simeão; e assim como não o deixaste morrer sem ter segurado Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
Santo Ambrósio escreve deste encontro sacramental em uma página insuperável: "Te revelaste face a face, ó Cristo. Em teus sacramentos te encontro".
O encontro futuro. A festa de hoje não se limita a nos permitir reviver um acontecimento passado, mas nos projeta para o futuro. Prefigura nosso encontro final com Cristo em sua segunda vinda.
São Sofrônio, patriarca de Jerusalém desde o ano de 634 até sua morte, em 638, expressou isto com eloqüência:
"Por isso vamos em procissão com velas em nossas mãos e nos apressamos carregando luzes; queremos demonstrar que a luz brilhou para nós e significar a glória que deve chegar através dele. Por isso vamos juntos ao encontro com Deus".
A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste mundo do tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperanças de encontrar finalmente ao Senhor da glória em seu reino eterno.
Por estes sacramentos que recebemos, enche-nos com tua graça, Senhor, tu que encheste plenamente a esperança de Simeão; e assim como não o deixaste morrer sem ter segurado Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
PADRE MARCOS BELIZÁRIO FERREIRA |
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